Hoje não é o dia da postagem poética.
No entanto, estou cansado, o pensamento disperso
e as anotações também.
Procurando as notinhas para compor o post, encontro um
rascunho, talvez de um ex-futuro poema, não sei o que iria
brotar.
Aproveito o cansaço (não é preguiça, eu sei) para determinar
que o rascunho se transforme em post.
Não é dia de postagem poética, nem estou postando poema;
mas todo dia é dia para poesia!
Leiam o post como se fosse poesia.
AMAR OU NÃO AMAR?
(2010)
"Diversidade e particularização:
Essa visão bifocal
sempre acompanha o poeta pela vida.
Por vezes uma bênção,
outras vezes, um estigma,
mas a vida não deixa de ser bonita.
E pungente!
Pungente!
É o sentimento que dilacera
o coração do amante.
E a imagem está perfeita.
Vejo a expressão, meio atordoada
de quem diz (ou pensa) :
"Como isso é possível?".
Amores findos
sempre causam melancolia.
Outro amor, cura;
o paliativo é poesia.
É a profundidade que Pessoa buscava.
Realmente o poeta não é um fingidor,
projeta no papel aquela dor
que lhe vai fundo da alma, e o corrói.
E quando não é o caso no presente,
o foi no passado ou ele pressente."
Abraço do tesco.
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Um comentário:
É isso mesmo, tesco...Só o poeta sabe, se o que escreve é real, se é fantasia, se é passado ou presente, se é uma mistura de tudo...Só ele sabe enfeitar a dor, a carência que sente...e, também, o amor.
Beijos!
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