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segunda-feira, 2 de março de 2015

PARAPOESIA

Hoje não é o dia da postagem poética. 
No entanto, estou cansado, o pensamento disperso 
e as anotações também. 

Procurando as notinhas para compor o post, encontro um 
rascunho, talvez de um ex-futuro poema, não sei o que iria 
brotar. 

Aproveito o cansaço (não é preguiça, eu sei) para determinar 
que o rascunho se transforme em post. 
Não é dia de postagem poética, nem estou postando poema; 
mas todo dia é dia para poesia! 
Leiam o post como se fosse poesia. 


AMAR OU NÃO AMAR? 
(2010)

"Diversidade e particularização: 
Essa visão bifocal 
sempre acompanha o poeta pela vida. 
Por vezes uma bênção, 
outras vezes, um estigma, 
mas a vida não deixa de ser bonita. 
E pungente! 

Pungente! 
É o sentimento que dilacera 
o coração do amante. 
E a imagem está perfeita. 
Vejo a expressão, meio atordoada 
de quem diz (ou pensa) : 
"Como isso é possível?". 
Amores findos 
sempre causam melancolia. 
Outro amor, cura; 
o paliativo é poesia. 

É a profundidade que Pessoa buscava. 
Realmente o poeta não é um fingidor, 
projeta no papel aquela dor 
que lhe vai fundo da alma, e o corrói. 
E quando não é o caso no presente, 
o foi no passado ou ele pressente." 

Abraço do tesco. 

Um comentário:

Shirley Brunelli disse...

É isso mesmo, tesco...Só o poeta sabe, se o que escreve é real, se é fantasia, se é passado ou presente, se é uma mistura de tudo...Só ele sabe enfeitar a dor, a carência que sente...e, também, o amor.
Beijos!