Dois amigos conversam: - Poderias me emprestar duzentos reais? Estou precisando muito desse dinheiro! - Sinto muito não poder ajudar, mas não tenho aqui essa quantia. - E em casa? - Em casa todos vão bem, obrigado.
Amanhã! E estaríamos felizes e nos daríamos parabéns a esta
ainda jovem República! "Mas veio o tempo negro, e a força fez conosco, o mal que a força sempre faz!" (Parafraseando Belchior) A família real não mais impera, mas a família surreal lançou as garras sobre a nossa adorável república, e a estrangula lentamente, enquanto nós, uns estarrecidos e embasbacados, outros insanamente aplaudindo, vivemos estes momentos loucos e trágicos! O Exército Brasileiro, que já deu mostras de coragem nos campos de batalha na Itália, contra um inimigo verdadeiro, hoje, infelizmente, tem como seus representantes, pessoas que clamam contra um inimigo imaginário, para que possam manter os pobres sempre oprimidos, os insanos sempre alienados, os dominadores sempre dominando, e o inimigo, este verdadeiro, no poder, devastando nossa riqueza natural, nossa riqueza cultural, nossa diversidade que encanta todo o mundo, nossa fé religiosa que é naturalmente abrangente e não sectária, e, para infelicidade geral, NOSSA LIBERDADE! Brasileiros, acredito que vocês ainda existem, não permitam mais que continuem tapando seus olhos, que continuem reduzindo esta nação tão pujante e promissora, de futuro
tão risonho, em um curral de mão-de-obra barata,
ou escrava mesmo, desta vez branca, pois negros e índios
estão sendo mortos diariamente. Até quando permitiremos que nos escravizem e nos matem? Não somos indivíduos pensantes, com determinação e coragem? Haveremos de ser guiados como um rebanho de cordeiros para um matadouro? Não temos ainda o livre-arbítrio? Ou preferiremos ser transformados, como bem narrou Franz Kafka, em abomináveis insetos, sem voz e com movimentos cerceados? Ainda penso que a decisão é nossa, e sempre poderemos resistir ao constrangimento! Reajam enquanto é tempo! Abraço do tesco.
Ivana Jinkings: "O Judiciário está totalmente refém da imprensa no Brasil." LULA: "O mais grave é a falta de capacidade de indignação da sociedade. Mas não é só com a democracia. É a falta de indignação da sociedade com gente que está dormindo na rua. É a falta de indignação da sociedade quando eles acabam com investimento em ciência e tecnologia, quando querem acabar com o Fies, quando querem acabar com o Prouni, quando acham que fazer doutorado no estrangeiro é gasto desnecessário. E não é gente pobre, não. Cadê a academia se manifestando contra a retirada de dinheiro de ciência e tecnologia? É isso que me deixa puto da vida! Às vezes, fico pensando o seguinte: sempre achei que era a educação, a escola, que dava consciência política para as pessoas. Porra nenhuma! O que a gente está vendo é um bando de conservadores que não têm coragem de reagir em defesa dos seus interesses. O filho dessas pessoas não vai ter as mesmas coisas que tinha três anos atrás! A falta de perspectiva... E, se a sociedade não se indignar com isso, quando é que vai se indignar? Então, quero voltar para ter o prazer de dizer o seguinte: “No meu governo, educação não será vista como gasto. Vai entrar na rubrica de investimento!”. Este país não será competitivo – nem industrialmente nem tecnologicamente – se não tiver investimento em educação. A gente lê a história e vê o que acontece no mundo inteiro… Como é que se desenvolveram os Estados Unidos? Como é que a Coreia [do Sul] virou o que virou? Como é que a Alemanha virou o que virou? Educação! Aqui no Brasil, não. Nós achamos que, do jeito que está, está bom. É preciso haver milhões de pessoas dizendo: “Olhe, este país tem que voltar a investir em educação. O Temer que vá gastar dinheiro em outro lugar, mas educação tem que ter prioridade”. Senão, a gente não vai para lugar nenhum. Este país é tão hipócrita que, antes do meu governo, o ministro da Educação não tinha coragem de receber reitores das universidades! Conte nos dedos os presidentes da República que foram visitar universidades neste país. Qual foi o presidente da República que recebeu reitores? Pois eu, durante oito anos, fazia uma reunião anual com reitores das universidades federais e do IFSP. Todo ano! Está certo que nós só começamos a ter universidade em 1920. O Peru teve em 1550. Nós demoramos quase quatrocentos anos! Essa é a elite brasileira. Esse é o nosso legado da elite brasileira. Para que universidade aqui? Para quê? O povo não tem que saber. Você pega São Paulo, que é o estado mais importante. São Paulo perdeu a guerra, correto? Perdeu a batalha de 1932. O que eles fizeram? Ganharam a consciência do país fazendo a USP. Perderam a guerra, mas ganharam a batalha cultural, educacional. Vamos fazer a cabeça pensante deste país." LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA ("A verdade vencerá", entrevista publicada como livro, organizado por Ivana Jinkings) Abraço dotesco.
A professora estava tendo dificuldades com um dos alunos. - Pedro, qual é o problema? - Sou muito inteligente para estar no primeiro ano. Minha irmã está no terceiro ano e eu sou mais inteligente do que ela. Eu quero ir para o terceiro ano também! A professora vê que não vai conseguir resolver este problema e o leva para a diretoria. Enquanto o Pedro espera na ante-sala, a professora explica a situação ao diretor. O diretor diz para a professora que ele vai fazer um teste com o garoto, e como ele não vai conseguir responder a todas as perguntas, vai mesmo ficar no primeiro ano. A professora concorda. Chama o Pedro e explica-lhe que ele vai ter que passar por um teste e o menino aceita. Diretor: - Pedro, quanto é 3 vezes 3? - 9. - E quanto é 6 vezes 6? - 36. E o diretor continua com a bateria de perguntas que um aluno do terceiro ano deve saber responder e Pedro não comete erro algum. O diretor, então, diz para a professora: - Acho que temos mesmo que colocar o Pedro no terceiro ano. A professora intervem: - Posso fazer algumas perguntas também? O diretor e o Pedro concordam. A professora pergunta: - O que é que a vaca tem quatro e eu só tenho duas? Pedro pensa um instante e responde: - Pernas. Ela faz outra pergunta: - O que é que há nas suas calças que não há nas minhas? O diretor arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper... - Bolsos - responde o Pedro. - O que é que entra na frente da mulher e que só pode entrar atrás do homem? Estupefato com os questionamentos, o diretor prende a respiração... - A letra "M". - responde o garoto. A professora continua a argüição: - Onde é que a mulher tem o cabelo mais enroladinho? - Na África, responde Pedro de primeira. - Qual o monossílabo tônico que começa com a letra C termina com a letra U e ora está sujo ora está limpo? O Diretor começa a suar frio. - O céu, professora. - O que é que começa com C tem duas letras, um buraco no meio e eu já dei para várias pessoas? - Um CD. Não mais se contendo, o diretor interrompe, respira aliviado e diz para a professora: - Põe o Pedro no quarto ano. Eu mesmo teria errado todas! ======== Abraço do tesco, ainda no primeiro ano!
Acabo de ler as "Cartas do Inferno", de autoria do escritor C. S. Lewis (Crônicas de Nárnia). que era também exímio teólogo cristão. Tem o dom de agradar tanto a católicos quanto a protestantes (evangélicos?). Os textos não são de um torturado sofredor no inferno, mas, instruções de um "alto burocrata" na hierarquia infernal, enviando instruções para um agente tentador de um jovem habitante do nosso planeta. O cenário é Londres no início da Segunda Guerra Mundial, mas as instruções são aplicáveis em qualquer parte da Europa, nesse período. O que pretendo enfocar aqui, transcrevendo trechos da primeira carta, é a similitude dessa filosofia do capeta com o ideário político dos governantes (ou pretendentes ao governo) direitistas em toda parte, mas com o caso do Brasil, parece até instruções dirigidas diretamente a nossos (nossos?) políticos. Como se destina primariamente às questões espirituais, suprimi as partes eminentemente teológicas, pois abrange ideias que são integrantes do pensamento popular, mas que são aquelas difundidas pela Igreja Católica, o que, corresponde à tradição, mas não à verdade estrita. Confira nos trechos da primeira carta: ----------- CARTA Número 1 Meu Caro Wormwood: [...] Parece-me que você está se convencendo que através da argumentação você pode afastá-lo da influência do Inimigo. Isso até seria aceitável, mas parta do princípio que sua vítima já se acostumou desde criança a ter uma dúzia de filosofias diferentes dançando em sua cabeça. Ele não usa o critério de "VERDADEIRO" ou "FALSO" para conferir cada doutrina que lhe apareça (seja do Inimigo ou nossa). Percebo que você tem intenções produtivas, mas há um problema muito grande quando tentamos persuadir o paciente a passar para nosso lado pelo emprego de argumentos e lógica: isto conduz toda a luta para o campo do Inimigo, que para azar nosso também sabe argumentar (e melhor do que nós). Por outro lado, no que diz respeito à propaganda prática (ainda que falsa) que lhe sugeri, nos situamos bem melhor. Pela pura argumentação, você despertará o raciocínio do paciente; uma vez que a razão dele desperte, quem poderia prever o resultado? Veja que perigo! Mesmo que uma cadeia de raciocínio lógico possa ser torcida de modo a nos favorecer, isso tende a acostumar o paciente ao hábito fatal de questionar as coisas, analisando as mesmas com visão geral, e desviando-se das experiências ditas "concretas", que na verdade são apenas experiências sensíveis e imediatas. Sua maior ocupação deve ser portanto a de prender a atenção da vítima de modo a jamais se libertar da corrente do "Se eu vejo, creio!". Ensine-o chamar esta corrente "Vida Real", e jamais deixe-o perguntar a si próprio o que significa "Real". Lembre-se do quanto os humanos são escravizados à rotina. [...] ================ trecho suprimido ================ Uma vez, tive um paciente, ateu convicto, que costumava fazer pesquisas no Museu Britânico. Um dia, estando ele a ler, notei que seu pensamento esvoaçava com tendência a um caminho errado. Com efeito, o Inimigo ali estava ao seu lado, naquele momento. Antes que desse por mim, vi o meu trabalho de vinte anos começando a desmoronar. Se tivesse entrado em pânico e tentado argumentar, eu estaria irremediavelmente perdido. Mas não fui tolo a esse ponto! Recordei da parte da vítima que mais estava sob meu controle e lembrei-lhe que estava na hora de almoçar. O Inimigo acho lhe fez uma contra-sugestão (você bem sabe como é difícil acompanhar aquilo que Ele lhes diz) de que a questão que lhe surgira na mente era mais importante do que o alimento. Penso ter sido essa a técnica do Inimigo porque quando lhe disse "Basta! Isto é algo muito importante para se meditar num final de manhã...", vi que o paciente ficou satisfeito. Assim, arrisquei dizer: "E muito melhor se você voltar ao assunto depois do almoço e estudar o problema com cabeça mais fresca. Não havia acabado a frase e ele já estava no meio do caminho para a rua. Na rua, a batalha estava ganha. Mostrei-lhe um jornaleiro gritando "Olha o Jornal da Tarde", e o Ônibus No.73 que ia passando, e antes que ele tivesse dado muitos passos, eu o tinha convencido de que sejam lá quais forem as idéias extraordinárias que possam vir à mente de alguém trancado com seus livros, basta uma dose de "Vida Real" (que ele entendia como o ônibus e o jornaleiro gritando) para persuadi-lo que "Aquilo Tudo" não podia ser verdade de jeito nenhum. A vítima escapara por um fio, e anos mais tarde, gostava de se referir àquela ocasião como "senso inarticulado de realidade, que é o último salva-vidas contra as aberrações da simples lógica". Hoje, ele está seguro, na Casa de Nosso Pai. Começa a perceber? [...] Os homens acham quase impossível crer em realidades que não lhes sejam familiares, se estão diante de seus olhos fatos mais ordinários. Insista pois em lhe mostrar o lado comum das coisas. Acima de tudo, não faça qualquer tentativa de usar a Ciência (digo, a verdadeira) como defesa contra o Cristianismo. Certamente, as Ciências o encorajariam a pensar em realidades que a visão e o tato não percebem. Tem havido tristes perdas para nós entre os cientistas da Física. Se a vítima teimar em mergulhar na Ciência, faça tudo que você puder para dirigi-la para estudos econômicos e sociais, acima de tudo, não deixe que ela abandone a indispensável "Vida Real". Mas o ideal é não deixar que leia coisa alguma de Ciência alguma, e sim lhe dar a idéia de que já sabe de tudo e que tudo que ele assimila das conversas nas "rodinhas" são resultados das "descobertas mais recentes". Não se esqueça que sua função é confundir a vítima. Pela maneira como alguns de vocês, diabos inexperientes falam, poderiam até pensar (que absurdo!) que nossa função fosse ensinar! Seu afetuoso tio, Screwtape ~~~~ ~~~ ~~~
O manda-chuva chama um dos seus funcionários e fala: — Eu quero dizer que você tem demonstrado grande capacidade e competência no desempenho de suas funções. Veja que você entrou aqui como escriturário, não faz nem um ano. E tudo isso, apesar de sua pouca idade, pois sequer completou 18 anos, você teve uma rápida ascensão. Apenas dois meses depois de chegar, você logo foi promovido a supervisor. Mais 3 meses e você foi designado chefe de sua secção. Não demorou nem 3 meses e logo recebeu outra promoção: foi designado chefe do departamento. Hoje, apenas 2 meses depois e você já é um de nossos diretores. O mais influente deles. Como eu gosto de saber a opinião de nossos colaboradores, eu pergunto: Você está satisfeito conosco, com suas atividades, com suas promoções por merecimento e com o seu salário? — Estou sim, papai. ~~~ ~~~ ~~~ Estou com uma leve impressão de que isto acontece no Brasil!
Eis um trecho do livro A verdade vencerá", que é uma entrevista dada por Lula, em março de 2018, aos entrevistadores Ivana Jinkings, Juca Kfouri, Maria Inês Nassif e Gilberto Maringoni, e publicada em livro pela Boitempo Editorial, sob coordenação da Ivana Jinkings, diretora da Boitempo. É uma pequena amostra da entrevista (não pedi licença à Editora), para que avaliem o tipo de homem que estamos (o Brasil está!) mantendo encarcerado, sem nenhum crime especificado, apenas por motivos políticos! Recomendo a aquisição deste livro e sua leitura imediata. É a melhor descrição dos tempos históricos vividos até a data da entrevista. Lula diz: "É chata pra cacete a tal liturgia. Na verdade, tentei quebrar isso. Por exemplo, quando o Bush foi ao Torto almoçar. A liturgia dos dois lados, a segurança dizendo não isso, não aquilo. E tinha a famosa churrasqueira do Guinness Book, do Figueiredo, de uns 12 metros de comprimento, você colocava uma fazenda inteira lá dentro [risos] assando e todo mundo que ia lá, Fidel, Chávez, a todos eles eu ofereci churrasco, que é comida nossa, gostosa. Então, o Bush foi lá, um esquema de segurança da porra. Quando fomos juntos a Guarulhos, fecharam a marginal do Tietê, um absurdo; é tudo feito pra valorizar o esquema de segurança. Se alguém queria matá-lo no Iraque, tudo bem, mas aqui no Brasil era capaz de ele passar num bar pra tomar cachaça e não ser reconhecido. É que, como a imprensa brasileira puxa o saco com esse complexo de vira-lata, ele aparece mais na televisão do que os presidentes da região, então talvez ele fosse reconhecido, vá lá... Voltando ao churrasco: a segurança vem e diz que não podia ter faca. Mas agora me diz: como é possível ter churrasco sem faca? [risos]. A primeira coisa que o Bush fez, na hora que ele entrou com a esposa dele (eu estava lá esperando com a Marisa), foi dizer: “Me empresta essa faca aí que eu quero um pedaço dessa carne”. Ele pegou a faca, partiu a carne e devolveu para o churrasqueiro. Aí fica todo mundo com cara de bunda [risos]. A mulher do Hu Jintao foi jantar em casa. Era pra você mostrar uma deferência, um carinho, e o Hu Jintao era um cara todo formal; pra falar “bom dia”, ele lia [risos]. E o Celso Amorim ficava incomodado porque eu não sei falar com as pessoas sem tocar [nelas], não sei conversar sem tocar, é meu jeito. E a mulher do Hu Jintao é toda doentinha, tem muito cuidado com a comida... Chega lá, um feijão-tropeiro, uma carne assada enorme: aquela mulher sarou de tanto que comeu! [Risos.] E tem a recompensa. Quando fui à China [em 2009], ele me colocou numa casa dentro de um parque... Nem em filme da Disney eles conseguiriam inventar uma casa maravilhosa como aquela. E fomos jantar os dois casais. Então, tem as compensações. E assim fui tratando as pessoas, fazendo amizade. Eu não tinha preconceito se o cara era de direita ou de esquerda. Pra mim, o cara era chefe de Estado, de outro país, está no Brasil, tenho de tratá-lo com dignidade, quero tratá-lo com muito cuidado para ser tratado por ele como eu o tratei quando nos encontrarmos no país dele. Trabalhei isso com muita paixão, com muito carinho, às vezes cuidava como se fosse meu filho. Eu era presidente, e o Evo Morales estava lá, concorrendo, era o “cocalero”. E ele [com entonação espanhola]: “Presidente Lula, hermano mayor – ele me chamava de hermano mayor –, como trato meus adversários?”. E eu dizia: “Trate como você quer ser tratado. Você quer ser respeitado? Então respeite”. Porque a política não exige grosseria. Você tem que ser duro, mas com finesse. Porque você não precisa ficar chamando o outro de canalha, ladrão, bandido." ~~~~~ ~~~ Aí, amigos, uma pálida imagem do que é Lula. Representa muito, muitíssimo para o Brasil. Até quando deixaremos prosseguir uma injustiça tão flagrante? Parece o conto de Kafka sendo materializado: Seremos todos uns Gregor Samsa? Na espera que esse pesadelo termine,
...Que lia, em algum livro, supostamente espírita, uma frase assim: "Deus procura um espírito iluminado para colocar em um corpo deficiente". Evidentemente, o livro não é espírita. A afirmação não se coaduna com os ensinamentos preconizados pelo Espiritismo. Não há uma formação de um corpo físico e, somente depois, a procura (ou formação) de um espírito para ser alojado no corpo recém criado. O corpo físico é elaborado A PARTIR das condições do espírito, que vai ser reinternado no educandário da vida terrestre. Nada que provenha da espiritualidade superior é puro improviso! As deficiências do corpo físico são decorrência das deficiências do espírito! Claro que existem variações. O Espiritismo não vem corroborar o antiquìssimo preconceito que acompanha a mentalidade humana há milênios, de que "se o corpo é deformado, o espírito também é!", que justificava o infanticídio na Idade Antiga, o desprezo público na Idade Média e a abstenção de ajuda, que ocorre ainda hoje. Frequentamos essa escola terrestre justamente para isso: ajudarmo-nos mutuamente e assimilarmos que ninguém consegue evoluir contando unicamente consigo! Que o Sol do verdadeiro conhecimento nos ilumine a todos! Abraço do tesco.
Caros amigos do século 21... Escrevo-lhes aqui do século 24, e vocês ainda não sabem, mas finalmente as guerras acabaram! Acabaram-se as guerrilhas, as revoluções, os atentados, o terrorismo, os homicídios, o banditismo, as disputas fratricidas, os golpes de Estado, os Estados, a violência... Fiz uma pesquisa nas crônicas dos séculos anteriores ao 22, para entender bem alguns desses conceitos, que foram gradativamente sendo esquecidos. O século 21 foi o último século violento, foi quando ocorreram os movimentos mais vergonhosos da Humanidade. Principalmente dessa Humanidade que se afigurava conscientizada do seu papel no mundo. Antes que digam "Que maravilha!", tenho que lhes falar que não está tudo bem. Pelo contrário, muita coisa anda mal. A corrupção, a desonestidade, as falcatruas, o engodo, ainda não desapareceram totalmente. Mas, o pior de tudo: a Humanidade não tem mais o espírito empreendedor e aventureiro que a caracterizava. As pessoas não mais querem coisas novas, estão apáticas em relação ao conhecimento e às artes. A maioria dos cientistas não procura descobrir o que ainda resta de mistério. As invenções se acabaram. Onde o gênio inventivo das pessoas? Contentam-se com o que já temos, o que foi conquistado ou descoberto ou inventado nos séculos anteriores, do 15º ao 21º. Ouvem Vivaldi, Mozart, Bach, Beethoven, Beatles, Queen, Pink Floyd... Vêem pinturas de Da Vinci, Rafael, Canaletto, Michelangelo, Dalí, Picasso (coisa abominável, só poderia mesmo ser de um tempo de guerras!), Portinari, Botticelli, Hals, Monet... Vêem filmes de Kurosawa, Hitchcock, Antonioni, Ford, Spielberg, Chaplin, Capra... Sempre os mesmos. Nada surgiu de novo após o século 21. A exploração espacial foi abandonada, a das profundezas oceânicas, também parou. Não morrem milhões de pessoas diariamente porque a população, que já foi de quase oito bilhões, decresceu assustadoramente. Após as carnificinas de 2035, 2060 e 2095, e das catástrofes naturais do século 22, somos por volta de dois e meio bilhões de pessoas E sem perspectivas de crescimento demográfico. Não há mais interesse em ter filhos. Cena rara é ver uma criança, não só num parque ou na rua, em qualquer lugar elas são raridade. Dos cerca de duzentos e cinqüenta cientistas que restamos no mundo, dizem alguns que isso é resultado da ação de extraterrestres, que teriam alterado o genoma humano. Baseiam-se num visionário do século 21, Tiesko ou algo assim. A maioria, no entanto, tem certeza que é conseqüência da radioatividade gerada nas explosões nucleares de 2095. A última invenção do gênero humano foi esta da qual me utilizo para lhes enviar esta mensagem. Um mecanismo que envia escritos eletrônicos para exatos trezentos anos no passado. Isso foi descoberto em 2147, por Tieskov (talvez daí a crença nesse antepassado Tiesko), nosso último grande cientista. Graças a estudiosos e raros colegas, esse aparelho foi recentemente aperfeiçoado, e finalmente funcionou. E mandamos isto como uma mensagem de um náufrago, em uma garrafa: SALVEM-NOS! Não sei como, mas evitem estas guerras vindouras. Tentem evitar o desequilíbrio ambiental que nos legaram. Claro que não queremos a manutenção do espírito belicoso dos homens, mas do jeito que está, estamos condenados à extinção como uma civilização. Pelo amor ao Supremo Espírito:
Façam alguma coisa por nós.
SOMOS SEUS FILHOS! ___________ tesco (publicado no extinto blog "Nós por nós", em 2005.07)
Até o reinado de Tibério, o Vesúvio era um vulcão estatal,
pertencia ao povo de Roma e, se dava lucro, era com
observância de regras ambientais, os frutos de sua riqueza
eram divididos em educação e segurança ao povo.
Foi no reinado de Cardoso Calígula, um grande filho duma
puta, que se resolveu vender a preço de banana (fruta até
então desconhecida) o vulcão. Dali pra frente o império
romano foi lesado, pois todo o lucro do Vesúvio escoava
pro reino dos Bárbaros, que havia comprado a consciência
de Calígula Cardoso, aquele filho duma puta.
Em termos de filhadaputice, o próprio Calígula acabou
superado, pois é da sina dos torpes serem apagados
pela História. Um dia Roma, com um povo totalmente
ensandecido pelo sofrimento, levou ao trono Tito Flávio,
dez vezes mais filho da puta que Calígula. Este era um
nome de guerra, que nem fazem os papas, adotam outro
nome pra reinar. Na verdade Tito Flávio era registrado
em cartório romano como um simples Jair.
De toda sorte, fontes históricas (Heródoto, principalmente)
especulam as razões de tal nome imperial. Do Tito não se
chegou a conclusão alguma, mas sabe-se que Flávio foi
em homenagem a um dos filhos do imperador.
Remanescem, todavia, dúvidas se era o filho viado,
o corrupto ou o do pinto pequeno.
Pouco importa. Heródoto registra de importante no
governo de Jair Tito Flávio o absoluto descaso com leis
ambientais, a total subserviência ao império bárbaro e
demais derrotas que levaram ao rompimento da barreira
do Vesúvio e o soterramento de Pompéia, num dos
maiores crimes ambientais da História. O povo de Roma
fala em enforcar Tito Flávio e seus asseclas, e reestatizar
o Vesúvio. por Germano Quaresma
================= https://web.facebook.com/sebastiao.guimaraes.96?fref= pb&hc_location=friends_tab (em 2019.01.26)
"O governo dos tolos é também o dos velhacos, seus assessores e confidentes." Marquês de Maricá ("Máximas, pensamentos e reflexões", máxima 2076)
Ninguém pense que a frase é baseada no atual momento. . Parece ser uma verdade universal. O livro foi publicado em 1839. Se calha com nossa realidade, azar o nosso!
NOTA BENE.: Se alguém pensar que esta mensagem se refere ao atual governo da República, a dedução é da própria pessoa. Repare que a psicografia data do ano 2000. Se tudo se ajusta ao momento atual, a culpa NÃO É MINHA!
ESTUPIDEZ DE QUEM MENTE Ninguém pode almejar construir uma carreira profissional sólida e duradoura, estruturado na areia movediça de palavras dúbias. Ninguém pode, por outro lado, esperar ter relacionamentos profundos, sérios, duradouros e gratificantes, sem viver o ideal da sinceridade. Ninguém pode ter fé, acreditar em Deus e nas Forças do Bem, se não acredita sequer em si próprio. Em suma, ninguém pode ser feliz mantendo o trágico e deprimente vício da mitomania. A credibilidade tem a medida exata do quanto o indivíduo convenceu-se a si mesmo da verdade que prega. A honestidade em se refletir o que vai dentro d’alma é tão fundamental que existem vendedores que conseguem induzir gente a adquirir o que não precisa e oradores inflamados a postularem crimes e descalabros de lógica, simplesmente por, de coração, crerem no que falam. Hitler realmente acreditava no que dizia – por isso, o poder persuasivo de suas palavras que, associadas a seu carisma e retórica excepcionais, conferiam-lhe um poder quase absoluto sobre a multidão. Assim, se você pretende salvar o mundo, disseminar a paz e difundir o amor, comece por si mesmo. Ninguém divulga felicidade se não inicia por senti-la, sem dissimulações. A coerência de quem vive o que propõe fornece a consistência sólida que finca fundas bases sobre a mente alheia. Se você duvida de seu poder, emana isso por todas as dimensões de seu ser – da linguagem não-verbal às vibrações telepáticas – e todos acabam por duvidar. Se você não crê em si, todos descrêem. Evidentemente que nenhum louco vai ser visto como lúcido, por acreditar em seus devaneios, assim como nenhuma mente criminosa arrastará gente de boa índole a praticar atos de selvageria, mas o poder de fascínio que essas pessoas exercem, sob o efeito de sua auto-hipnose de fé é de uma intensidade constrangedora e tem conduzido indivíduos e coletividades a amargos momentos de desgraça, quando não, em contraponto, a fantásticos momentos de glória. Não adianta ser apenas racional, probo e gentil. Alie, a seu discurso, uma forte dose de verdade pessoal. Se você falar do que realmente vai-lhe na alma, surpreender-se-á com a força magnética do que diz. Claro que não se pode expor completamente tudo que se pensa. O filtro do bom senso é indispensável. O tempo, porém, fá-lo-á descobrir as medidas certas de abertura com os outros, para ser íntegro sem ser imprudente e ingênuo. Em resumo, ser ético é tão verdadeiro, que até para praticar o mal tem que se ser sincero, em doses que embaraçariam muita gente que se diz religiosa e honesta. Ninguém vence em larga medida, sem parcelas substanciais de verdade, corajosamente apresentadas em público. Pense nisso quando pensar no “jeitinho brasileiro” ou na “esperteza” de quem quer levar vantagem em tudo. Quem mente para os outros, mente para si; pretende fazer os outros passarem por palhaços e, em última análise, cai em ridículo e em total descrédito. Pode até vencer por um tempo, engabelando a boa-fé alheia, mas chega sempre o instante em que seus atos o traem, e ele perde toda a conquista em termos de imagem e reputação que construiu, com dificílimas possibilidades de reversão. E se até para ser um expoente do mal a integridade é um elemento basilar, que não se dizer para você, prezado amigo, que almeja se espiritualizar e encontrar uma verdade mais profunda em si mesmo e na vida? É hora de ser sincero. Com traquejo, sem ser tolo; mas, mesmo que com tato para ocultar o que não convém ser revelado, colocando a verdade, a honestidade e a coerência com princípios e valores de decência e justiça acima de quaisquer elementos de interesse subalterno, momentâneo. Fazendo isso, ainda que o mundo o apedreje, circunstancialmente, a Verdade de Deus o procurará em toda parte, favorecendo-o com mil graças em forma de oportunidades de crescimento, realização e felicidade, na área em que aparentemente teria perdido e/ou em outras tantas que nem sequer imaginaria poderem ser afetadas por seus atos de heroísmo silencioso e anônimo. Achar que ser honesto é ser bobo é denotar baixíssimo grau de maturidade psicológica (sem falar no aspecto moral); é estar afirmando, tacitamente, por exemplo, entre muitas outras coisas pouco lisonjeiras, que paz de consciência, sentimento de dever cumprido e auto-estima são valores desimportantes. Creio que você não seja uma criança, emocional e espiritualmente. Se é realmente um adulto, não pode se sentir bem em ser um parasita escorregadio e ambíguo (na pior acepção da palavra). Se você é gente não gosta da atitude de quem mente, nem vai se sentir bem em, você mesmo, mentir. Eugênia ("Perspectivas", psicografia Benjamin Teixeira) (Mensagem recebida em (2000.08.01) =============
3. Se a dezena do 5º prêmio não tiver sido escolhida, será vencedor quem tiver escolhido a dezena imediatamente superior ou, na falta deste, a imediatamente inferior e assim, sucessivamente, até haver um vencedor.
4. Serão aceitas as inscrições de leitores que publiquem e-mail válido ou home-page, ou já sejam conhecidos do responsável pelo blog.
5. O vencedor enviará endereço (no Brasil) para recebimento do brinde, em e-mail para nossa caixa postal: gtesco@gmail.com
6. Casos omissos serão decididos pelo responsável pelo blog.