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quinta-feira, 11 de abril de 2019

FÁBULA ROMANA


Até o reinado de Tibério, o Vesúvio era um vulcão estatal,
pertencia ao povo de Roma e, se dava lucro, era com
observância de regras ambientais, os frutos de sua riqueza
eram divididos em educação e segurança ao povo.

Foi no reinado de Cardoso Calígula, um grande filho duma
puta, que se resolveu vender a preço de banana (fruta até
então desconhecida) o vulcão. Dali pra frente o império
romano foi lesado, pois todo o lucro do Vesúvio escoava
pro reino dos Bárbaros, que havia comprado a consciência
de Calígula Cardoso, aquele filho duma puta.

Em termos de filhadaputice, o próprio Calígula acabou
superado, pois é da sina dos torpes serem apagados
pela História. Um dia Roma, com um povo totalmente
ensandecido pelo sofrimento, levou ao trono Tito Flávio,
dez vezes mais filho da puta que Calígula. Este era um
nome de guerra, que nem fazem os papas, adotam outro
nome pra reinar. Na verdade Tito Flávio era registrado
em cartório romano como um simples Jair.

De toda sorte, fontes históricas (Heródoto, principalmente)
especulam as razões de tal nome imperial. Do Tito não se
chegou a conclusão alguma, mas sabe-se que Flávio foi
em homenagem a um dos filhos do imperador.
Remanescem, todavia, dúvidas se era o filho viado,
o corrupto ou o do pinto pequeno.

Pouco importa. Heródoto registra de importante no
governo de Jair Tito Flávio o absoluto descaso com leis
ambientais, a total subserviência ao império bárbaro e
demais derrotas que levaram ao rompimento da barreira
do Vesúvio e o soterramento de Pompéia, num dos
maiores crimes ambientais da História. O povo de Roma
fala em enforcar Tito Flávio e seus asseclas, e reestatizar
o Vesúvio.

por Germano Quaresma 

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(em 2019.01.26) 

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