É um dos meus poemas pioneiros, quando a produção deles
era bem esparsa, devido à preocupação com o curso de
Geologia e, no período de construção deste (1977), com as
tarefas do emprego no INSS (então INPS).
Ele foi produzido para publicação num jornalzinho cultural
que editávamos no setor de pessoal. Cultural pensava eu,
o editor-chefe, digamos assim, tinha objetivos políticos, no
clube dos previdenciários, e necessitava de artigos variados
e poesias, para dar um toque mais diversificado ao jonaleco.
Indiferente a essas maquinações, vendi meu peixe, que não
tinha nada a ver com o peixe deles. Enveredei numa temática
nada ortodoxa aos "partidos" querelantes. Notem a rusticidade
da construção:
"NATIMORTO
Vida que não acontece
É sonho que foi sonhado
É lenho que foi queimado
É o dia que anoitece.
É o sol quando fenece
É navio naufragado
É vaso que foi quebrado
É um crime que aparece.
É uma sombre que parece
Sempre fica a meditar
Sem falar do que carece.
É tufão que varre o mar
É um mundo que perece
É uma flor a murchar."
* * *
O detalhe é que eu pensava unicamente nos bebês nascidos
mortos por causas naturais, ou que morrem logo após o
nascimento, e não estendia, de modo algum, ao resultado de
abortos planejados. O verso "É um crime que aparece" se
refere, ou pretendia se referir, ao impacto que se sofre (ou se
sofria, a vulgarização pela mídia nos torna qmase insensíveis),
ao tomar conhecimento de um crime.
O soneto, no entanto, foi entendido como um protesto contra
o aborto planejado, realmente, um crime moral, mesmo que
seja praticado sem a consciência de estar cometendo crime.
De qualquer maneira, nada se altera no modo de expressão
do soneto, ambas as situações são dolorosas, tanto para os
pais, quanto para o espírito reencarnante. Afinal, neste mundo,
as provações são, quase sempre, incontornáveis.
Abraço do tesco.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
SORTESFCO 32 PRORROGADO
Sempre há uma primeira vez!
Não houve inscrição no sortesFCo 32,
assim, a data do sorteio fica adiada
para o dia 06/08.
O livro em questão não é muito empolgante,
mas é uma obra do mestre Philip K. Dick,
autor do texto que originou o filme
"Blade Runner", portanto, vale conferir.
Caso continue a não haver interessados,
o título voltará para os arquivos.
autor do texto que originou o filme
"Blade Runner", portanto, vale conferir.
Caso continue a não haver interessados,
o título voltará para os arquivos.
domingo, 27 de julho de 2014
CONTRARIANDO LOCKE
Há muito tempo que me sinto incomodado pela conversa que
rola por aí, em que afirmam que a cor dos objetos não é uma
propriedade dos objetos, mas da luz, pois na ausência da
luz não se veem cores.
É verdade que não vemos cores sem o auxílio da luz, mas a
cor dos objetos e, na verdade, a reflexão prioritária de certa
faixa das ondas eletromagnéticas que incidem nesses objetos,
e, portanto, uma propriedade dos objetos.
Dizer que a cor não é do objeto equivale a dizer que não é
propriedade de um espelho refletir a luz, mas faz parte da
própria luz. Ora, se não há incidência de luz, o espelho não
reflete, mas se houver, a luz é refletida, isto é, sofre a ação.
Uma superfície transparente a luz atravessa, uma suerfície
opaca e rugosa, a luz nem atravessa nem é refletida, fica
então evidente que a propriedade é da superfície, não da luz.
Agora, a diferenciação de determinadas faixas de ondas por
seres humanos, denominando-as de 'cores', essa sim, é uma
característica de quem percebe a radiação. Creio que tudo
se resume a uma questão linguística: Chamamos 'cor' a uma
porção do espectro eletromagnético, delimitado por bem
definidos valores de frequência e comprimento de onda.
Diferentes valores provocam diferentes sensações nos órgãos
apropriados para recepção dessa radiação (olhos).
Até a Wikiedia faz confusão com isso. depois de acertada
introdução, bem definindo o conceito de cor:
"A cor de um material é determinada pelas médias de
frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas
constituintes refletem",
explica, alguns tópicos abaixo, que:
"...ela [a cor] não corresponde a propriedades físicas do
mundo mas sim à sua representação interna, em nível
cerebral. Ou seja, os objetos não têm cor; a cor
corresponde a uma sensação interna provocada por
estímulos físicos de natureza muito diferente que dão
origem à percepção da mesma cor por um ser humano".
Provavelmente você não entendeu a explicação (eu não
entendi), e captou apenas a expressão:
"os objetos não têm cor",
e ficou atrelado ao conceito comum e corrente.
Esse conceito - fiquei a par lendo o mamual do blefador,
colocado em sorteio aí embaixo - é decorrente das
elucubrações do filósofo inglês John Locke. No manual lê-se:
"John Locke (1632-1704) achava que os objetos têm duas
espécies de atributos:
1- Qualidades primárias - como extensão, solidez, número -
que são consideradas inseparáveis dos próprios objetos e
inerentes a eles; e,
2. Qualidades secundárias - como cor, sabor, cheiro - que
parecem estar no objeto, mas estão de fato no percipiente."
Pronto! Ficou definida a questão: O inglês falou!
No meu humilde pensar não é assim não.
Tanto a cor faz parte do objeto que, retirando e repondo a
fonte de luz, a cor verificada no objeto é a mesma. Poderia,
no intervalo escuro, ter mudado, de azul para vermelho,
digamos, mas não, mantém-se fiel ao seu partido (o que não
acontece com muito político).
O mesmo poderá ser dito para as outras "qualidades
secundárias" de Locke.
O sabor não passa de reações químicas geradas no contato
do objeto com a língua e, evidentemente, as reações darão
resultados semelhantes para objetos semelhantes, isto é, não
são propriedades subjetivas, mas dependentes dos objetos
fornecidos, portanto, propriedades deles.
Também o cheiro se encaixa no mesmo caso: É o encontro
de moléculas do objeto com órgãos sensitivos dos animais
(humanos, inclusive). As coisas têm "assinatura", quer dizer,
algumas moléculas componentes do objeto são ejetadas e
se espalham pelo ar. Isso vai depender da facilidade que as
moléculas tenham em se desprender do total da massa. Um
pão quentinho expede muito mais moléculas que uma barra
de ouro, por isso se sente "um cheirinho bom de pão", mas
não "um cheirinho bom de ouro".
Temos, porém, que dar um devido desconto a Locke, ele não
tinha a menor condição de ter esse conhecimento em sua
época, as descobertas e teorias da química e da física ainda
iriam fazer sua estréia. Suas ideias, contudo, ainda parecem
fazer prosélitos.
Abraço do tesco.
rola por aí, em que afirmam que a cor dos objetos não é uma
propriedade dos objetos, mas da luz, pois na ausência da
luz não se veem cores.
É verdade que não vemos cores sem o auxílio da luz, mas a
cor dos objetos e, na verdade, a reflexão prioritária de certa
faixa das ondas eletromagnéticas que incidem nesses objetos,
e, portanto, uma propriedade dos objetos.
Dizer que a cor não é do objeto equivale a dizer que não é
propriedade de um espelho refletir a luz, mas faz parte da
própria luz. Ora, se não há incidência de luz, o espelho não
reflete, mas se houver, a luz é refletida, isto é, sofre a ação.
Uma superfície transparente a luz atravessa, uma suerfície
opaca e rugosa, a luz nem atravessa nem é refletida, fica
então evidente que a propriedade é da superfície, não da luz.
Agora, a diferenciação de determinadas faixas de ondas por
seres humanos, denominando-as de 'cores', essa sim, é uma
característica de quem percebe a radiação. Creio que tudo
se resume a uma questão linguística: Chamamos 'cor' a uma
porção do espectro eletromagnético, delimitado por bem
definidos valores de frequência e comprimento de onda.
Diferentes valores provocam diferentes sensações nos órgãos
apropriados para recepção dessa radiação (olhos).
Até a Wikiedia faz confusão com isso. depois de acertada
introdução, bem definindo o conceito de cor:
"A cor de um material é determinada pelas médias de
frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas
constituintes refletem",
explica, alguns tópicos abaixo, que:
"...ela [a cor] não corresponde a propriedades físicas do
mundo mas sim à sua representação interna, em nível
cerebral. Ou seja, os objetos não têm cor; a cor
corresponde a uma sensação interna provocada por
estímulos físicos de natureza muito diferente que dão
origem à percepção da mesma cor por um ser humano".
Provavelmente você não entendeu a explicação (eu não
entendi), e captou apenas a expressão:
"os objetos não têm cor",
e ficou atrelado ao conceito comum e corrente.
Esse conceito - fiquei a par lendo o mamual do blefador,
colocado em sorteio aí embaixo - é decorrente das
elucubrações do filósofo inglês John Locke. No manual lê-se:
"John Locke (1632-1704) achava que os objetos têm duas
espécies de atributos:
1- Qualidades primárias - como extensão, solidez, número -
que são consideradas inseparáveis dos próprios objetos e
inerentes a eles; e,
2. Qualidades secundárias - como cor, sabor, cheiro - que
parecem estar no objeto, mas estão de fato no percipiente."
Pronto! Ficou definida a questão: O inglês falou!
No meu humilde pensar não é assim não.
Tanto a cor faz parte do objeto que, retirando e repondo a
fonte de luz, a cor verificada no objeto é a mesma. Poderia,
no intervalo escuro, ter mudado, de azul para vermelho,
digamos, mas não, mantém-se fiel ao seu partido (o que não
acontece com muito político).
O mesmo poderá ser dito para as outras "qualidades
secundárias" de Locke.
O sabor não passa de reações químicas geradas no contato
do objeto com a língua e, evidentemente, as reações darão
resultados semelhantes para objetos semelhantes, isto é, não
são propriedades subjetivas, mas dependentes dos objetos
fornecidos, portanto, propriedades deles.
Também o cheiro se encaixa no mesmo caso: É o encontro
de moléculas do objeto com órgãos sensitivos dos animais
(humanos, inclusive). As coisas têm "assinatura", quer dizer,
algumas moléculas componentes do objeto são ejetadas e
se espalham pelo ar. Isso vai depender da facilidade que as
moléculas tenham em se desprender do total da massa. Um
pão quentinho expede muito mais moléculas que uma barra
de ouro, por isso se sente "um cheirinho bom de pão", mas
não "um cheirinho bom de ouro".
Temos, porém, que dar um devido desconto a Locke, ele não
tinha a menor condição de ter esse conhecimento em sua
época, as descobertas e teorias da química e da física ainda
iriam fazer sua estréia. Suas ideias, contudo, ainda parecem
fazer prosélitos.
Abraço do tesco.
SORTESCO 310
MANUAL DO BLEFADOR: FILOSOFIA
de JIM HANKINSON
Publicado especificamente para ser um
guia para quem não conhece um assunto
profundamente (ou mesmo não conhece
nada dele), mas quer aprecer bem na fita
assim mesmo. Dá uma explanação geral
do assunto e algumas dicas do que falar
e de como falar. Se o interlocutor não for
versado no tema, o 'blefador' deve projetar
uma boa imagem, sem dúvida. Embora
faça uma análise bem superficial, ainda
assim, toca alguns pontos bem
interessantes. Não se poderia esperar muito de um livro
com apenas 60 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 02/08/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
de JIM HANKINSON
Publicado especificamente para ser um
guia para quem não conhece um assunto
profundamente (ou mesmo não conhece
nada dele), mas quer aprecer bem na fita
assim mesmo. Dá uma explanação geral
do assunto e algumas dicas do que falar
e de como falar. Se o interlocutor não for
versado no tema, o 'blefador' deve projetar
uma boa imagem, sem dúvida. Embora
faça uma análise bem superficial, ainda
assim, toca alguns pontos bem
interessantes. Não se poderia esperar muito de um livro
com apenas 60 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 02/08/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
sábado, 26 de julho de 2014
SORTESCO 309 - RESULTADO
A dezena sorteada hoje foi 58,
(item 2 do Regulamento),
e a opção vencedora é de:
HISCLA!
HISCLA!
Parabéns
quinta-feira, 24 de julho de 2014
CONTRACANTO: ASSIM ESPERAMOS
Eis mais um comentário-poema que me foi inspirado pela
visita ao blog da Shirley.
O poema da vez fala de uma personagem que se mostra
dividida: Ora quer desfazer-se de si mesma, como poeira do
universo, ora quer, simplesmente, chegar até seu amado e
declarar-lhe seu amor.
Parece-me uma situação típica de um ser enamorado, que
não reúne as condições necessárias para concretizar suas
intenções, não importa quais condições sejam estas. Tanto
pode se tratar apenas de uma adolescente tímida, quanto de
uma mulher madura afastada pela distância física do ser
amado. Pode também tratar-se de uma distância emocional,
aquele famoso caso de "quem eu quero não me quer...".
Sabe-se lá: Em amor tudo pode acontecer!
Vejam o dilema existencial, bastante emotivo, construído por
nossa querida poeta:
"ASSIM ESPERO
Shirley
Às vezes
gostaria de desintegrar-me
no seio do Universo
porém
sou sensata
lógica
consciente
e opto pela vida...
O que eu queria mesmo
era ter asas de borboleta
irisada de cores
a pousar sobre a tua pele
e em jubilosa paz interior
tomar-te em meus braços
e falar do meu amor..."
Shirley, 2014.06.21-
* * *
O comentário parece misturar as situações, destinando-se
tanto à protagonista do poema quanto à autora, uma vez que
a "estrela-menina" citada 'espalha sua arte' como um sol em
um sistema planetário (um blog?).
De toda a maneira, o admirador parece sentir-se inibido pela
presença de 'planetas' rivais e, só a custo, mediante injeções
imaginativas de incentivo, consegue falar de seu amor.
Vejamos se a construção reflete bem o poema comentado:
"EU TAMBÉM
Não podes desintegrar-te
És estrela de um sistema
E eu com os outros planetas
Orbito em volta de ti!
A atração sentimental
tão forte quanto segura
Segura a matéria escura
Que tua luz ilumina.
Então, estrela-menina,
Tua sina continua
Espalhando essa luz nua
Que vem em forma de arte.
Tua sensatez e lógica
Atropelam minha calma
Mas com tais asas diáfanas
Tu invades minha alma
Pousas em meu coração
Sussurras um doce trino
Atiçando a ousadia
De falar do meu amor...
* * *
Resta o enigma: À quem o poeta se refere?
À personagem? À autora? Ao poema? Ao amor?
Deixemos os enigmas pra serem solucionados depois.
O importante é ver a beleza para onde quer que volvamos
o olhar. O importante é ver poesia!
Abraço do tesco.
visita ao blog da Shirley.
O poema da vez fala de uma personagem que se mostra
dividida: Ora quer desfazer-se de si mesma, como poeira do
universo, ora quer, simplesmente, chegar até seu amado e
declarar-lhe seu amor.
Parece-me uma situação típica de um ser enamorado, que
não reúne as condições necessárias para concretizar suas
intenções, não importa quais condições sejam estas. Tanto
pode se tratar apenas de uma adolescente tímida, quanto de
uma mulher madura afastada pela distância física do ser
amado. Pode também tratar-se de uma distância emocional,
aquele famoso caso de "quem eu quero não me quer...".
Sabe-se lá: Em amor tudo pode acontecer!
Vejam o dilema existencial, bastante emotivo, construído por
nossa querida poeta:
"ASSIM ESPERO
Shirley
Às vezes
gostaria de desintegrar-me
no seio do Universo
porém
sou sensata
lógica
consciente
e opto pela vida...
O que eu queria mesmo
era ter asas de borboleta
irisada de cores
a pousar sobre a tua pele
e em jubilosa paz interior
tomar-te em meus braços
e falar do meu amor..."
Shirley, 2014.06.21-
* * *
O comentário parece misturar as situações, destinando-se
tanto à protagonista do poema quanto à autora, uma vez que
a "estrela-menina" citada 'espalha sua arte' como um sol em
um sistema planetário (um blog?).
De toda a maneira, o admirador parece sentir-se inibido pela
presença de 'planetas' rivais e, só a custo, mediante injeções
imaginativas de incentivo, consegue falar de seu amor.
Vejamos se a construção reflete bem o poema comentado:
"EU TAMBÉM
Não podes desintegrar-te
És estrela de um sistema
E eu com os outros planetas
Orbito em volta de ti!
A atração sentimental
tão forte quanto segura
Segura a matéria escura
Que tua luz ilumina.
Então, estrela-menina,
Tua sina continua
Espalhando essa luz nua
Que vem em forma de arte.
Tua sensatez e lógica
Atropelam minha calma
Mas com tais asas diáfanas
Tu invades minha alma
Pousas em meu coração
Sussurras um doce trino
Atiçando a ousadia
De falar do meu amor...
* * *
Resta o enigma: À quem o poeta se refere?
À personagem? À autora? Ao poema? Ao amor?
Deixemos os enigmas pra serem solucionados depois.
O importante é ver a beleza para onde quer que volvamos
o olhar. O importante é ver poesia!
Abraço do tesco.
SORTESFCO 32
FENDA NO ESPAÇO
de PHILIP K. DICK
"2080 - Na Terra superpovoada, os
desempregados, na sua maioria negros
e latino-americanos, são adormecidos e
armazenados aos milhões, à espera de
uma oportunidade que pode nunca se
realizar: A descoberta de um planeta
habitável, ou outra coisa qualquer..."
O planeta habitável é descoberto...
Mas é habitado! Ao lado isso, é eleito
o primeiro presidente "de cor" nos
EUA (em 2080). Eis a ficção científica antecipando... O passado! Isso em 140 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 30/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
de PHILIP K. DICK
"2080 - Na Terra superpovoada, os
desempregados, na sua maioria negros
e latino-americanos, são adormecidos e
armazenados aos milhões, à espera de
uma oportunidade que pode nunca se
realizar: A descoberta de um planeta
habitável, ou outra coisa qualquer..."
O planeta habitável é descoberto...
Mas é habitado! Ao lado isso, é eleito
o primeiro presidente "de cor" nos
EUA (em 2080). Eis a ficção científica antecipando... O passado! Isso em 140 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 30/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
domingo, 20 de julho de 2014
MONTAIGNE DE NOVO
Ainda lendo "Os ensaios" de Montaigne, vejo o capítulo 6,
do livro terceiro, "Sobre os coches", em que Montaigne, na
verdade, encontra um modo de falar contra as excessivas
despesas dos governantes.
Eis um trecho curioso sobre as excentricidades de alguns
deles:
"Os últimos reis de nossa primeira dinastia, como se não
fosse já bem conhecida por melhores títulos a vadiagem
deles, andavam pelo país numa carroça puxada por quatro
bois. Marco Antônio foi o primeiro que se fez transportar em
Roma, e junto com ele uma moça menestrel, por leões
atrelados a um carro.
Heliogábalo fez o mesmo depois, dizendo ser Cibele, a mãe
dos deuses, e também foi transportado por tigres, imitando o
deus Baco; certas vezes também atrelou dois cervos a seu
carro, e uma outra vez, quatro cães; e ainda quatro raparigas
nuas, fazendo-se puxar por elas, com pompa, todo nu.
O imperador Firmo fez seu carro ser levado por avestruzes de
maravilhoso tamanho, de maneira que parecia mais voar do
que rodar."
Heliogábalo (203-222), que foi imperador romano de 2118 a
223, parece que tinha a difícil tarefa de superar alguns de
seus antecessores, como Calígula, Nero, Comodo, e Caracala,
em estupidez e barbaridade.
O comentário de Montaigne sobre isso, me parece bastante
pertinente:
"A estranheza dessas invenções traz-me à mente esta outra
ideia: é uma espécie de pobreza de espírito dos monarcas e
uma prova de não perceberem o bastante o que são eles se
esforçarem para se valorizar e aparecer por meio de despesas
excessivas."
Esse comentário me leva a pensar, não nos governantes,
mas, nas "celebridades" de nossa época, que fazem o diabo
para se manterem como foco de atenção: Os adultérios em
cascata e desenfreados são coisa de rotina, posar nu para
revistas e coisa trivial, as mulheres "se esquecem" de vestir
calcinha para ir às compras, batem ou apanham, conforme
o que der mais audiência... "Chose de locque"!
Porém Montaigne não se referia a isso, naturalmente, ele
continua a falar sobre o dinheiro público:
"O dispêndio me pareceria bem mais régio, assim como mais
útil, justo e duradouro se feito em portos, embarcadouros,
fortificações e muralhas, em edificações suntuosas, em
igrejas, hospitais, colégios, reforma de ruas e estradas."
Devemos ter em mente que a religião (sempre?) fazia parte
do governo, por isso, era função do "rei" também construir
igrejas. E podemos traduzir para nosso tempo "fortificações
e muralhas" como investimentos em segurança pública e
forças armadas.
Muito interessante a consideração sociológica que Montaigne
expressa a seguir:
"...os povos costumam presumir sobre os reis, como fazemos
com nossos criados, que eles devem ter o cuidado de nos
fornecer em abundância tudo o que nos for necessário, mas
jamais devem tocar em nada disso para si mesmos."
Para nós, que descendemos de uma sociedade escravocrata,
isso nos parece natural, o empregado tem a única função de
nos servir, é uma máquina que não necessita manutenção!
Ai de nós se não fosse feita uma legislação trabalhista!
Sim, nós, porque somos patrões em casa, fora de casa, na
maior parte, somos empregados.
Mas não é disso que Montaigne se ocupa, ele continua se
referindo a governantes:
"Se o figuramos com exatidão, um rei não tem nada
propriamente seu: ele mesmo se deve aos outros...
[...]
É por isso que os preceptores da infância dos príncipes,
que insistem em lhes imprimir essa virtude da generosidade
e os exortam a não saber negar e a estimar nada tão bem
empregado como o que darão, ou estão mais preocupados
com seu próprio proveito que com o de seu senhor ou não
entendem direito para quem estão falando. É muito fácil
inculcar a liberalidade em quem tem com que aplicá-la
tanto quanto deseje, às expensas de outro."
Realmente, os professores de futuros governantes não
entendiam que estvam dando dois cursos ao mesmo tempo,
era, além de uma educação pessoal, um curso de formação
política! Ensinar a ser generoso com verbas públicas para
finalidades pessoais, não é nada bom. É necessário que os
governantes se conscientizem sempre que estão mexendo
em dinheiro de outros.
Montaigne tem uma ideia acertada para esse caso:
"Eu antes ensinaria a um monarca este verso do lavrador
antigo: “quem quiser colher fruto, deve semear com a mão,
e não despejar do saco”.
[Verso da poeta Corina, citado por Justo Lipso,
"De amphitheatro", VII (Antuérpia, C. Plantin, 1584, p. 29)].
É preciso espalhar a semente, não entorná-la."
Essa recomendação é boa também para a vida privada:
Precisamos preparar o futuro e, geralmente, não se deve
aplicar todos os recursos de uma só vez.
Abraço do tesco.
do livro terceiro, "Sobre os coches", em que Montaigne, na
verdade, encontra um modo de falar contra as excessivas
despesas dos governantes.
Eis um trecho curioso sobre as excentricidades de alguns
deles:
"Os últimos reis de nossa primeira dinastia, como se não
fosse já bem conhecida por melhores títulos a vadiagem
deles, andavam pelo país numa carroça puxada por quatro
bois. Marco Antônio foi o primeiro que se fez transportar em
Roma, e junto com ele uma moça menestrel, por leões
atrelados a um carro.
Heliogábalo fez o mesmo depois, dizendo ser Cibele, a mãe
dos deuses, e também foi transportado por tigres, imitando o
deus Baco; certas vezes também atrelou dois cervos a seu
carro, e uma outra vez, quatro cães; e ainda quatro raparigas
nuas, fazendo-se puxar por elas, com pompa, todo nu.
O imperador Firmo fez seu carro ser levado por avestruzes de
maravilhoso tamanho, de maneira que parecia mais voar do
que rodar."
Heliogábalo (203-222), que foi imperador romano de 2118 a
223, parece que tinha a difícil tarefa de superar alguns de
seus antecessores, como Calígula, Nero, Comodo, e Caracala,
em estupidez e barbaridade.
O comentário de Montaigne sobre isso, me parece bastante
pertinente:
"A estranheza dessas invenções traz-me à mente esta outra
ideia: é uma espécie de pobreza de espírito dos monarcas e
uma prova de não perceberem o bastante o que são eles se
esforçarem para se valorizar e aparecer por meio de despesas
excessivas."
Esse comentário me leva a pensar, não nos governantes,
mas, nas "celebridades" de nossa época, que fazem o diabo
para se manterem como foco de atenção: Os adultérios em
cascata e desenfreados são coisa de rotina, posar nu para
revistas e coisa trivial, as mulheres "se esquecem" de vestir
calcinha para ir às compras, batem ou apanham, conforme
o que der mais audiência... "Chose de locque"!
Porém Montaigne não se referia a isso, naturalmente, ele
continua a falar sobre o dinheiro público:
"O dispêndio me pareceria bem mais régio, assim como mais
útil, justo e duradouro se feito em portos, embarcadouros,
fortificações e muralhas, em edificações suntuosas, em
igrejas, hospitais, colégios, reforma de ruas e estradas."
Devemos ter em mente que a religião (sempre?) fazia parte
do governo, por isso, era função do "rei" também construir
igrejas. E podemos traduzir para nosso tempo "fortificações
e muralhas" como investimentos em segurança pública e
forças armadas.
Muito interessante a consideração sociológica que Montaigne
expressa a seguir:
"...os povos costumam presumir sobre os reis, como fazemos
com nossos criados, que eles devem ter o cuidado de nos
fornecer em abundância tudo o que nos for necessário, mas
jamais devem tocar em nada disso para si mesmos."
Para nós, que descendemos de uma sociedade escravocrata,
isso nos parece natural, o empregado tem a única função de
nos servir, é uma máquina que não necessita manutenção!
Ai de nós se não fosse feita uma legislação trabalhista!
Sim, nós, porque somos patrões em casa, fora de casa, na
maior parte, somos empregados.
Mas não é disso que Montaigne se ocupa, ele continua se
referindo a governantes:
"Se o figuramos com exatidão, um rei não tem nada
propriamente seu: ele mesmo se deve aos outros...
[...]
É por isso que os preceptores da infância dos príncipes,
que insistem em lhes imprimir essa virtude da generosidade
e os exortam a não saber negar e a estimar nada tão bem
empregado como o que darão, ou estão mais preocupados
com seu próprio proveito que com o de seu senhor ou não
entendem direito para quem estão falando. É muito fácil
inculcar a liberalidade em quem tem com que aplicá-la
tanto quanto deseje, às expensas de outro."
Realmente, os professores de futuros governantes não
entendiam que estvam dando dois cursos ao mesmo tempo,
era, além de uma educação pessoal, um curso de formação
política! Ensinar a ser generoso com verbas públicas para
finalidades pessoais, não é nada bom. É necessário que os
governantes se conscientizem sempre que estão mexendo
em dinheiro de outros.
Montaigne tem uma ideia acertada para esse caso:
"Eu antes ensinaria a um monarca este verso do lavrador
antigo: “quem quiser colher fruto, deve semear com a mão,
e não despejar do saco”.
[Verso da poeta Corina, citado por Justo Lipso,
"De amphitheatro", VII (Antuérpia, C. Plantin, 1584, p. 29)].
É preciso espalhar a semente, não entorná-la."
Essa recomendação é boa também para a vida privada:
Precisamos preparar o futuro e, geralmente, não se deve
aplicar todos os recursos de uma só vez.
Abraço do tesco.
SORTESCO 309
ARQUIVO x_ASSASSINO IMORTAL
de GLEN MORGAN & JAMES WONG
"Três crimes. Entre as vítimas, nada em
comum - idade, sexo, ocupação... Os
cadáveres, porém, apresentavam a
mesma característica sinistra: Seus
fígados tinham sido removidos. Nenhum
sinal indicava como o assassino entrara
e saíra do local do crime. Crimes em
série exatamente como esses já haviam
ocorrido antes, mas há muitos e muitos
anos". Adaptação de episódio da série
de TV, por Ellen Steiber, em 94 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 26/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
de GLEN MORGAN & JAMES WONG
"Três crimes. Entre as vítimas, nada em
comum - idade, sexo, ocupação... Os
cadáveres, porém, apresentavam a
mesma característica sinistra: Seus
fígados tinham sido removidos. Nenhum
sinal indicava como o assassino entrara
e saíra do local do crime. Crimes em
série exatamente como esses já haviam
ocorrido antes, mas há muitos e muitos
anos". Adaptação de episódio da série
de TV, por Ellen Steiber, em 94 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 26/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
sábado, 19 de julho de 2014
SORTESCO 308 - RESULTADO
A dezena sorteada hoje foi 42,
(item 2 do Regulamento),
e a opção vencedora é de:
HISCLA!
HISCLA!
Parabéns
quinta-feira, 17 de julho de 2014
SORTESFCO 31 - RESULTADO
A dezena sorteada ontem foi 15,
(item 2 do Regulamento),
(item 2 do Regulamento),
e a opção vencedora é de:
YVONNE!
YVONNE!
Parabéns
segunda-feira, 14 de julho de 2014
CHUTANDO CACHORRO MORTO
Seguindo-se a recomendação de Mark Twain:
"Quando estiveres zangado, conta até dez;
se estiveres muito zangado, xinga!",
pode-se contar aaté dez (7 da Alemanha e 3 da Holanda),
e xingar à vontade a Seleção Brasileira de Futebol, uma
vez que, de futebol ela não apresentou nada!
A organização da Copa no Brasil, no entanto, foi um sucesso:
Estádios bonitos, bem iluminados, (espero que) confortáveis,
com públicos animados - inclusive com os japoneses dando
lição de cidadania, recolhendo o lixo - lotando-os.
É um espetáculo bonito de se ver, ainda mais quando a
selvageria anda dominando em outras partes do mundo,
como Israel sempre atacando os palestinos de Gaza, e
outras atrocidades que os telejornais insistem em mostrar
com todas as cores.
Comenta-se muito a quantidade de dinheiro gasto nessa copa.
Do Governo Federal não foi tanto quanto propalam e, além
disso, grande parte foi investido em infraestrutura, como
transporte, aeroportos e portos. O gasto com estádios foi
menos de 30% do total.
- E daí? Foi muito dinheiro assim mesmo. Mais de 7 bilhões
de reais! Esse dinheiro deveria...
Pare por aí! A verba destinada à saúde ou à educação, não
foi afetada por essa despesa.
- Mas o dinheiro investido na Seleção...
O dinheiro investido na Seleção não é dinheiro público! O
Governo não tem nada com isso, quem cuida disso é a CBF,
que é uma instituição privada.
- Mas a Seleção tinha que dar um retorno ao investimento,
pelo menos, jogando bem.
Isso são outros quinhentos: Futebol não é Matemática, onde,
juntando 2 mais 2 sempre se obtém 4. Além disso, o Governo
não investiu para que o Brasil ganhasse a Copa, investiu para
que houvessem condições para um evento de sucesso, e isso
foi obtido. Copa do Mundo não é só Brasil.
Agora, falando só em futebol, a final foi um jogão, não?
E os argentinos não têm por que ficar tristes, o time jogou
bem e, perder ou ganhar faz parte do jogo. Até mesmo perder
de 7x1 (que não foi o caso).
Destaque-se a quantidade de bons goleiros mostrados nessa
copa: Neuer (Alemanha), Ochoa (México), Enyeama (Nigéria),
Romero (Argentina), Rodriguez (Equador), Navas (Costa Rica),
Cillessen (Holanda), Howard (EUA), Bravo (Chile), tiveram
ótimas atuações. Já Júlio César não foi tão feliz, tendo atuado
mais como gandula, de tanto que foi buscar a bola nas redes.
E, para isso, contou com a colaboração do seu apático time.
A Copa do Mundo no Brasil em 2014 foi um sucesso, queiram
ou não queiram seus detratores. Agora temos que formar uma
seleção vencedora. Isso nem se discute.
Abraço do tesco.
"Quando estiveres zangado, conta até dez;
se estiveres muito zangado, xinga!",
pode-se contar aaté dez (7 da Alemanha e 3 da Holanda),
e xingar à vontade a Seleção Brasileira de Futebol, uma
vez que, de futebol ela não apresentou nada!
A organização da Copa no Brasil, no entanto, foi um sucesso:
Estádios bonitos, bem iluminados, (espero que) confortáveis,
com públicos animados - inclusive com os japoneses dando
lição de cidadania, recolhendo o lixo - lotando-os.
É um espetáculo bonito de se ver, ainda mais quando a
selvageria anda dominando em outras partes do mundo,
como Israel sempre atacando os palestinos de Gaza, e
outras atrocidades que os telejornais insistem em mostrar
com todas as cores.
Comenta-se muito a quantidade de dinheiro gasto nessa copa.
Do Governo Federal não foi tanto quanto propalam e, além
disso, grande parte foi investido em infraestrutura, como
transporte, aeroportos e portos. O gasto com estádios foi
menos de 30% do total.
- E daí? Foi muito dinheiro assim mesmo. Mais de 7 bilhões
de reais! Esse dinheiro deveria...
Pare por aí! A verba destinada à saúde ou à educação, não
foi afetada por essa despesa.
- Mas o dinheiro investido na Seleção...
O dinheiro investido na Seleção não é dinheiro público! O
Governo não tem nada com isso, quem cuida disso é a CBF,
que é uma instituição privada.
- Mas a Seleção tinha que dar um retorno ao investimento,
pelo menos, jogando bem.
Isso são outros quinhentos: Futebol não é Matemática, onde,
juntando 2 mais 2 sempre se obtém 4. Além disso, o Governo
não investiu para que o Brasil ganhasse a Copa, investiu para
que houvessem condições para um evento de sucesso, e isso
foi obtido. Copa do Mundo não é só Brasil.
Agora, falando só em futebol, a final foi um jogão, não?
E os argentinos não têm por que ficar tristes, o time jogou
bem e, perder ou ganhar faz parte do jogo. Até mesmo perder
de 7x1 (que não foi o caso).
Destaque-se a quantidade de bons goleiros mostrados nessa
copa: Neuer (Alemanha), Ochoa (México), Enyeama (Nigéria),
Romero (Argentina), Rodriguez (Equador), Navas (Costa Rica),
Cillessen (Holanda), Howard (EUA), Bravo (Chile), tiveram
ótimas atuações. Já Júlio César não foi tão feliz, tendo atuado
mais como gandula, de tanto que foi buscar a bola nas redes.
E, para isso, contou com a colaboração do seu apático time.
A Copa do Mundo no Brasil em 2014 foi um sucesso, queiram
ou não queiram seus detratores. Agora temos que formar uma
seleção vencedora. Isso nem se discute.
Abraço do tesco.
SORTESCO 308
ODES DE RICARDO REIS
de FERNANDO PESSOA
Parece-me que toda a poesia publicada
sob o heterônimo de Ricardo Reis foi
aqui reunida. O autor é famoso também
por ser um poeta de múltiplos nomes,
como Alberto Caeiro, Bernardo Soares,
Álvaro de Campos, C. Pacheco, o deste
título, além da poesia assinada com o
próprio rome. Sem demérito para o
poeta, eu não gosto da poesia dos
heterônimos (- Grande coisa seu gosto,
tesco!), sendo porém, fã do Fernando
Pessoa. São 190 páginas, das quais apenas 55 são poemas,
80 são biografia, 20 notas do autor sobre o heterônimo,
e 20 de bibliografia. Ora, pois!
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 19/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
de FERNANDO PESSOA
Parece-me que toda a poesia publicada
sob o heterônimo de Ricardo Reis foi
aqui reunida. O autor é famoso também
por ser um poeta de múltiplos nomes,
como Alberto Caeiro, Bernardo Soares,
Álvaro de Campos, C. Pacheco, o deste
título, além da poesia assinada com o
próprio rome. Sem demérito para o
poeta, eu não gosto da poesia dos
heterônimos (- Grande coisa seu gosto,
tesco!), sendo porém, fã do Fernando
Pessoa. São 190 páginas, das quais apenas 55 são poemas,
80 são biografia, 20 notas do autor sobre o heterônimo,
e 20 de bibliografia. Ora, pois!
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 19/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
sábado, 12 de julho de 2014
SORTESCO 307 - RESULTADO
A dezena sorteada hoje foi 19,
(item 2 do Regulamento),
(item 2 do Regulamento),
e a opção vencedora é de:
YVONNE!
YVONNE!
Parabéns
quinta-feira, 10 de julho de 2014
CONTRACANTO: QUOQUE TU?
Prosseguindo na ideia de postar poemas novos e antigos,
republico um soneto já postado no NPN, em 2005.
Faz parte de uma carta de Audálio, o que me levou a
meditar sobre a genealogia dos 'tescos'. Não há nenhum
"Von Tescus" aqui e fico imaginando se o Ladislaus não foi,
na verdade, um grande embusteiro. Fazia-se passar por um
'barão alemão', o que deveria ser útil em suas conquistas.
Penso que essa turma dos tesco se origina na Itália.
Mas vejamos a mensagem do Audálio:
"Não ia voltar ao assunto, mas uma simpática carta do
jovem Audálio, à uma contemporânea sua, chamou-me a
atenção. Trata do batido tema de amar sem reciprocidade.
Transcrevo-a para vocês, para que possam apreciar o singelo
soneto que ele incluiu e dedicou à sua correspondente.
"Rio de Janeiro, 2 de junho de 1955
Querida Lilita,
Estimo que esta te encontre em plena saúde.
Apesar dos percalços pelos quais passas, teus males têm
ainda remédio.
Eu é que não ando bem, se não do corpo, padeço de
enfermidade da alma.
A melancolia que me assalta tem sua origem na mesma
fonte do problema que te aflige.
O objeto dos teus mimos ainda não te dá a atenção que
reclamas?
Saibas tu, que a musa dos meus anseios não revela
nenhuma consideração aos meus apelos por fazer-me notar.
Muito tenho-me esforçado, porém não estou à altura das
suas posses, e é-me difícil estar nos salões que ela freqüenta.
Veio-me à mente a similaridade de nossas situações e, pouco
antes das primeiras claridades da manhã, após uma noite
insone, havia composto este soneto, que dedico a ti.
QUOQUE TU?
A dor de te ver chorando
É tão grande quanto o mar.
P'ra te querer consolar
Teus segredos vou guardando.
Tuas mágoas me afogando
Findarão por me matar.
Tu vives a soluçar,
Eu também vivo penando.
Dar amor, não receber:
Angústia de bem-querer,
Tormento d'alma fatal.
Dimensão de tal sofrer
Eu posso compreender,
Pois sofro do mesmo mal!
- X -
Deixo estar por agora e, desejando-te mil venturas,
aguardo notícias tuas, tão breve quanto as possas enviar.
Ósculos respeitosos e recomende-me à minha madrinha.
Audálio de Tesco”
* * * "
Não é um soneto espetacular, mas seu palavreado simples,
seu tom coloquial, e seu estilo direto me agradam muito.
Por isso é dos meus preferidos.
Abraço do tesco.
republico um soneto já postado no NPN, em 2005.
Faz parte de uma carta de Audálio, o que me levou a
meditar sobre a genealogia dos 'tescos'. Não há nenhum
"Von Tescus" aqui e fico imaginando se o Ladislaus não foi,
na verdade, um grande embusteiro. Fazia-se passar por um
'barão alemão', o que deveria ser útil em suas conquistas.
Penso que essa turma dos tesco se origina na Itália.
Mas vejamos a mensagem do Audálio:
"Não ia voltar ao assunto, mas uma simpática carta do
jovem Audálio, à uma contemporânea sua, chamou-me a
atenção. Trata do batido tema de amar sem reciprocidade.
Transcrevo-a para vocês, para que possam apreciar o singelo
soneto que ele incluiu e dedicou à sua correspondente.
"Rio de Janeiro, 2 de junho de 1955
Querida Lilita,
Estimo que esta te encontre em plena saúde.
Apesar dos percalços pelos quais passas, teus males têm
ainda remédio.
Eu é que não ando bem, se não do corpo, padeço de
enfermidade da alma.
A melancolia que me assalta tem sua origem na mesma
fonte do problema que te aflige.
O objeto dos teus mimos ainda não te dá a atenção que
reclamas?
Saibas tu, que a musa dos meus anseios não revela
nenhuma consideração aos meus apelos por fazer-me notar.
Muito tenho-me esforçado, porém não estou à altura das
suas posses, e é-me difícil estar nos salões que ela freqüenta.
Veio-me à mente a similaridade de nossas situações e, pouco
antes das primeiras claridades da manhã, após uma noite
insone, havia composto este soneto, que dedico a ti.
QUOQUE TU?
A dor de te ver chorando
É tão grande quanto o mar.
P'ra te querer consolar
Teus segredos vou guardando.
Tuas mágoas me afogando
Findarão por me matar.
Tu vives a soluçar,
Eu também vivo penando.
Dar amor, não receber:
Angústia de bem-querer,
Tormento d'alma fatal.
Dimensão de tal sofrer
Eu posso compreender,
Pois sofro do mesmo mal!
- X -
Deixo estar por agora e, desejando-te mil venturas,
aguardo notícias tuas, tão breve quanto as possas enviar.
Ósculos respeitosos e recomende-me à minha madrinha.
Audálio de Tesco”
* * * "
Não é um soneto espetacular, mas seu palavreado simples,
seu tom coloquial, e seu estilo direto me agradam muito.
Por isso é dos meus preferidos.
Abraço do tesco.
SORTESFCO 31
O FLAGELO DOS CÉUS
de URSULA K. LE GUIN
"George Orr sonha e os seus sonhos
tornam-se realidade", diz a contracapa.
A história de um homem cujos sonhos
alteram a realidade, mas SOMENTE ele
percebe! Aclamado pela crítica do New
York Times, da Newsweek e da Book
World, como excelente ficção científica!
Porém, isso não é o mesmo solipsismo
da Psicologia? (ou Filosofia, sei lá).
De qualquer maneira, não encaixa no
meu gosto de FC. Pra mim, é apenas
um pesadelo de 140 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 16/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
de URSULA K. LE GUIN
"George Orr sonha e os seus sonhos
tornam-se realidade", diz a contracapa.
A história de um homem cujos sonhos
alteram a realidade, mas SOMENTE ele
percebe! Aclamado pela crítica do New
York Times, da Newsweek e da Book
World, como excelente ficção científica!
Porém, isso não é o mesmo solipsismo
da Psicologia? (ou Filosofia, sei lá).
De qualquer maneira, não encaixa no
meu gosto de FC. Pra mim, é apenas
um pesadelo de 140 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 16/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
segunda-feira, 7 de julho de 2014
O CANHÃO DO MEIO-DIA
Lendo essa historinha, chamada de 'lenda', vi-me compelido
a meditar sobre seu real significado. A história não é tão
velha, tem que ser posterior à descoberta da pólvora pelo
Ocidente, e ao desenvolvimento do relógio mecânico, o
que a restringe a menos de setecentos anos.
Também não é verossímil: Que aldeia à beira-mar seria tão
rica, a ponto de desperdiçar pólvora assim, diariamente,
apenas para marcar o tempo?
Mas, leiamo-la:
"O CANHÃO DO MEIO-DIA
Durante séculos, uma remota aldeia à beira-mar, numa
costa distante, mantinha-se a par do tempo por meio do
canhão que uma base militar local disparava exatamente
ao meio-dia de sua posição no alto de um morro próximo.
Isso foi muito antes do celular, da internet, da televisão e
do rádio, e na aldeia o som do canhão do meio-dia era um
fenômeno tão natural quanto o nascer e o pôr do sol, uma
regularidade que celebrava o dia e separava a manhã da
tarde. Ele moldava a estabilidade e o ritmo da vida dos
aldeões, e era usado para planejar tudo, desde encontros
comerciais até casos amorosos clandestinos.
Segundo essa velha lenda, um adolescente perguntava-se
como o canhão sabia que devia disparar exatamente ao
meio-dia. Certa vez, subiu o morro e indagou ao artilheiro
responsável como ele disparava o canhão. O soldado sorriu
para o rapaz. Ele o fazia por ordem do oficial de comando,
cujos deveres incluíam encontrar o relógio mais acurado
possível e mantê-lo cuidadosamente sincronizado.
O jovem então abordou o oficial de comando, que com
orgulho lhe mostrou o preciso e finamente construído
medidor de tempo.
E como ele era acertado? Em sua caminhada semanal até
a cidade, disse o comandante, sempre fazia o mesmo
trajeto, que o levava a passar pela loja do relojoeiro local,
onde parava e sincronizava seu relógio com o grande e
venerável relógio da vitrine, aquele que várias pessoas na
cidade também usavam para acertar a hora.
No dia seguinte, o jovem visitou o relojoeiro e lhe
perguntou como ele acertava o grande relógio na vitrine.
"Pelo único meio confiável que qualquer pessoa daqui já
tenha tido'', replicou o homem. "Acerto pelo canhão do
meio-dia!"
* * *
Provavelmente não há fato histórico fundamentando tal
lenda, mas fica claramente explicitada nela uma genuína
característica humana: Basear-se em aparências!
Se alguma coisa aparenta ser firme, o ser humano tende
a apoiar-se nela sem análise mais profunda, não ousando
exercer o seu poder de raciocínio.
Para isso influem, consideravelmente, os 'espertos' que
conseguem vislumbrar uma oportunidade de se sobrepor
aos demais, auferindo vantagens indevidas, não somente
impondo um ponto de vista restrito, como também, no mais
das vezes, proibindo que se procure outro ponto de vista,
outra explicação para determinado assunto.
Assim a Terra ficou imóvel e chata por mais de mil anos,
não se precisava lavar as mãos nem para trabalho de parto,
o 'flogisto', partícula causadora do fogo, sobreviveu muito
tempo, o tabaco era remédio pra asma, as doenças eram
tratadas de acordo com as posições dos planetas nos
signos do zodíáco, e por aí vai.
Porém, não se pode exigir muito dos humanos, afinal ainda
são seres em plena infância, o raciocínio é uma faculdade
recente, podendo ter por volta de um milhão de anos.
Eles ainda não se acostumaram a ver além das aparências.
O futuro alterará isso, aprenderemos a ver a essência das
coisas ultrapassando a barreira das aparências.
Um dia cresceremos.
Abraço do tesco.
a meditar sobre seu real significado. A história não é tão
velha, tem que ser posterior à descoberta da pólvora pelo
Ocidente, e ao desenvolvimento do relógio mecânico, o
que a restringe a menos de setecentos anos.
Também não é verossímil: Que aldeia à beira-mar seria tão
rica, a ponto de desperdiçar pólvora assim, diariamente,
apenas para marcar o tempo?
Mas, leiamo-la:
"O CANHÃO DO MEIO-DIA
Durante séculos, uma remota aldeia à beira-mar, numa
costa distante, mantinha-se a par do tempo por meio do
canhão que uma base militar local disparava exatamente
ao meio-dia de sua posição no alto de um morro próximo.
Isso foi muito antes do celular, da internet, da televisão e
do rádio, e na aldeia o som do canhão do meio-dia era um
fenômeno tão natural quanto o nascer e o pôr do sol, uma
regularidade que celebrava o dia e separava a manhã da
tarde. Ele moldava a estabilidade e o ritmo da vida dos
aldeões, e era usado para planejar tudo, desde encontros
comerciais até casos amorosos clandestinos.
Segundo essa velha lenda, um adolescente perguntava-se
como o canhão sabia que devia disparar exatamente ao
meio-dia. Certa vez, subiu o morro e indagou ao artilheiro
responsável como ele disparava o canhão. O soldado sorriu
para o rapaz. Ele o fazia por ordem do oficial de comando,
cujos deveres incluíam encontrar o relógio mais acurado
possível e mantê-lo cuidadosamente sincronizado.
O jovem então abordou o oficial de comando, que com
orgulho lhe mostrou o preciso e finamente construído
medidor de tempo.
E como ele era acertado? Em sua caminhada semanal até
a cidade, disse o comandante, sempre fazia o mesmo
trajeto, que o levava a passar pela loja do relojoeiro local,
onde parava e sincronizava seu relógio com o grande e
venerável relógio da vitrine, aquele que várias pessoas na
cidade também usavam para acertar a hora.
No dia seguinte, o jovem visitou o relojoeiro e lhe
perguntou como ele acertava o grande relógio na vitrine.
"Pelo único meio confiável que qualquer pessoa daqui já
tenha tido'', replicou o homem. "Acerto pelo canhão do
meio-dia!"
* * *
Provavelmente não há fato histórico fundamentando tal
lenda, mas fica claramente explicitada nela uma genuína
característica humana: Basear-se em aparências!
Se alguma coisa aparenta ser firme, o ser humano tende
a apoiar-se nela sem análise mais profunda, não ousando
exercer o seu poder de raciocínio.
Para isso influem, consideravelmente, os 'espertos' que
conseguem vislumbrar uma oportunidade de se sobrepor
aos demais, auferindo vantagens indevidas, não somente
impondo um ponto de vista restrito, como também, no mais
das vezes, proibindo que se procure outro ponto de vista,
outra explicação para determinado assunto.
Assim a Terra ficou imóvel e chata por mais de mil anos,
não se precisava lavar as mãos nem para trabalho de parto,
o 'flogisto', partícula causadora do fogo, sobreviveu muito
tempo, o tabaco era remédio pra asma, as doenças eram
tratadas de acordo com as posições dos planetas nos
signos do zodíáco, e por aí vai.
Porém, não se pode exigir muito dos humanos, afinal ainda
são seres em plena infância, o raciocínio é uma faculdade
recente, podendo ter por volta de um milhão de anos.
Eles ainda não se acostumaram a ver além das aparências.
O futuro alterará isso, aprenderemos a ver a essência das
coisas ultrapassando a barreira das aparências.
Um dia cresceremos.
Abraço do tesco.
SORTESCO 307
COLÔNIA CAPELLA
A OUTRA FACE DE ADÃO
de PEDRO DE CAMPOS
Uma acurada pesquisa pelas mais
recentes conclusões antropológicas,
ajustadas às informações dadas pelo
mundo espiritual e estudos feitos por
pensadores espíritas (Delanne, Denis,
Flammarion...), é o que apresenta o
autor neste livro de 380 páginas.
Um bom trabalho combinando os dados
aceitos pela ciência 'oficial' e a lógica
insuperável da reencarnação e a vinda
de um contingente de espíritos do
sistema Capella. Não é obra psicografada, e o espírito
Yehoshua Ben Nun, citado no texto, apenas auxiliou
na coordenação dos trabalhos.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 12/07/2014.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
A OUTRA FACE DE ADÃO
de PEDRO DE CAMPOS
Uma acurada pesquisa pelas mais
recentes conclusões antropológicas,
ajustadas às informações dadas pelo
mundo espiritual e estudos feitos por
pensadores espíritas (Delanne, Denis,
Flammarion...), é o que apresenta o
autor neste livro de 380 páginas.
Um bom trabalho combinando os dados
aceitos pela ciência 'oficial' e a lógica
insuperável da reencarnação e a vinda
de um contingente de espíritos do
sistema Capella. Não é obra psicografada, e o espírito
Yehoshua Ben Nun, citado no texto, apenas auxiliou
na coordenação dos trabalhos.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
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