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quinta-feira, 23 de junho de 2011

AINDA NÃO


Não foi anteontem e ainda não foi hoje que pude passar para
um curativo mais leve. O ferimento ainda não começou a
cicatrizar, apresentando um aspecto úmido e manchas de
sangue na gaze.


- Por que isso? Você fez algo para não melhorar?

Culpa
minha sim, andei me apoiando com o braço esquerdo
nas paredes do banheiro. Além disso o curativo deve ter
absorvido umidade durante os banhos.

- Você colocou o braço debaixo do chuveiro?!!!

Não, não, mas não o protegi devidamente, com um envoltório
plástico. Afinal, nunca usei touca de banho, né?

- Bem, mas pode-se dizer que "dormiu de touca". E agora?

Agora é seguir a recomendações mais seriamente. Não dá
pra fazer palhaçada com a saúde (própria). Com a dos outros
dá, os governadores, em vários estados, fazem isso e não
lhes acontece nada.

- É verdade. Eu mesmo, tive um tio...

Não, não precisa contar não, os exemplos ocorrem diariamente.
Espero, porém, que na próxima segunda-feira meu pulso já
esteja melhor. Os curatvos estão ficando mais pesados.

Abraço do tesco.

sábado, 18 de junho de 2011

EM CASA!

Afinal, estou em casa, por melhor tratado que a gente seja, se
sente melhor quando pisa terreno conhecido.


- É. Tive um tio...


Peraí, depois você conta as aventuras do seu tio. Agora é hora
das desventuras do tesco.

- Tá bem, vamos lá. Essa cirurgia saiu ou não?


Saiu. Pra mim foi legal: Depois de aplicada a anestesia, só
acordei depois da conclusão.


- Bom, mas assim não vale!


Quer me ver sofrer, é, sádico? Mas sofri, sim. Para aplicação da
anestesia, o médico me pediu que estendesse bem o braço
esquerdo, virasse a cara pro outro lado e dispensasse o
travesseiro. Até aí, tudo mais ou menos nos conformes, não se
vai ao paraíso por estrada asfaltada. Mas chega uma
enfermeira perto de mim e diz, suavemente:
- Relaxe!
Relaxe um ca...minhão de brita! Eu aqui crucificado e me
dizem pra relaxar?
Mas eu não disse nada e, após algumas dolorosas tentativas,
o cara conseguiu acertar o ponto.


- Bem, é como diz a música do Falamansa: "Doeu, doeu, agora
não dói, não dói, não dói..."


Seria bom se fosse como uma música. Mas passou. O médico
disse, porém, que não foi tão fácil pra ele: Meus ossos são
retraídos e a cicatrização já havia começado. 


- É provável, já fazia 14 dias.


Pois é. Mas lembrei agora de um episódio acontecido na terça,
dia 14.
Na primeira vez que senti urgência para urinar, falei pro povo
próximo:
- Quero urinar!
Replicaram: - Ele quer fazer xixi.
Na segunda vez, já me adequei ao vocabulário vigente, e soltei
o grito de guerra: - Xixi!
Depois de adiada a cirurgia, eu já necessitava soltar um barro,
e disse que queria ir no banheiro.
Uma auxiliar, que não ficara a par dos acontecimentos, se
prontificou a me levar ao banheiro, que fica distante. Pra isso
empurrou a cama onde eu estava, mas na porta, foi impedida
por outra auxiliar. Depois entendi que o motivo era ser a cama/
maca muito larga para os corredores.
Minha heroína, no entanto, pra justificar a urgência, usou um
argumento que já não tinha validade:
- Ele quer fazer pipi e não consegue!
Eu, me adequando ao tempo e à linguagem, expliquei:
- Pipi eu já fiz, agora quero fazer popô!
O que a gente não faz para ser entendido por esse pessoal
da área médica!


Mas, ruim mesmo, foi um fato trivial para a esmagadora
maioria dos brasileiros.
Para o meu jantar veio uma cumbuquinha com o rótulo: "Sopa
sem carne". Beleza! - pensei eu - mas, na primeira colherada,
veio a decepção: Pedaços de galinha! Não me lembrei que, na
linguagem popular, carne não inclui galinha ou peixe. Para um
vegetariano isso é terrível.
'Bobagens' desse tipo não me acontecem em casa:
"Lar, doce lar!"


Na próxima terça, devo procurar o cirurgião em sua clínica,
para substituir o gesso enorme que me tascaram, incluindo
agora o cotovelo. A segunda aplicação será menor, mais leve
e mais discreta.
Até lá, então.

Abraço do tesco.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

NECAS DE PITIBIRIBA!


- Então? Operado ou depauperado?

Nem um nem  outro. A cirurgia é no pulso, mas ficou pra 

amanhã (sexta-feira).

- Que houve?

Bem de início a cirurgia estava marcada para as dez, cheguei 

às sete, conforme o combinado, para dar a partida nos 
procedimentos burocráticos. O médico chegou às onze. 
Até aí tudo corriqueiro: Médico pode.

-   É, experimente você como paciente, marcar algo pras dez e
chegar às onze! No mínimo, prejuízo duplo: Na saúde e no 

bolso!

Conduzido ao Centro de Tortu... digo, Centro Cirúrgico, a 

pressão arterial estava muito alta (23x15), e o anestesista não 
quis arriscar. Interessante é que eu falei pro cirurgião na 
segunda, sobre minha próstata aumentada e que, 
provavelmente, necessitaria de sonda uretral. Quando avisei 
que queria urinar, pedi sonda, me trouxeram garrafinha; 
quando o médico chegou pedi sonda, mas ele estava focado 
na pressão arterial e nem me ouviu. Mais tarde teve uma
ideia genial: Aplicar uma sonda uretral no paciente, que já
apresentava o abdômen inchado.

-  Aprenda então o primeiro artigo fundamental, tesco: 

A sugestão tem de partir do médico, afinal, o paciente é 
um leigo!

Pois é. Além disso, o aperto do medidor de pressão estava 

excesivo. Aplicaram-me um na perna e quando ele inflava, 
doía tanto, que eu levantava a outra perna, sem querer.

- Vixe!

Logo após a aplicação da sonda, e bastante urina depois, 

mudou-se  para um medidor de braço e a primeira medição já 
acusou uma diminuição sensível: 18,6x14. Ufa! As medições 
subsequentes indicaram valores menores mas a cirurgia
foi adiiada.

- Bom.

Foi convocada uma cardiologista e, após medicações, já temos
pressão compatível: 14x7.

- Legal.

Agora, você está tão esperto, álter, que devia encarar a 

cirurgia no meu lugar.

- Necas de pitibiriba!

OK! Então, se só tem eu, vou eu mesmo. 

Abraço do tesco.
(Devagar, devagar! Olha a agulha para soro no outro pulso!).

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O PULSO AINDA PULSA

Não consegui falar com o cirurgião recomendado,
muito atarefado, por isso caí em mãos de outro.


- Caiu de novo?!


Não meu jovem, esse 'cair' é em sentido figurado.
Foi marcada a cirurgia para amanhã, às dez horas.


- Ficará livre do problema...


Claro que não, o problema não é a cirurgia, o problema
é a não utilização plena da mão. O prazo para uma
recuperação completa é de um mês e meio.


- Ah! Depois disso então é que teremos sortescos.


Espero que sim. Enquanto isso postaremos coisas
amenas.


- Ah, menas. Peraí, você já está falando 'lulês'?
Onde é o curso?


Eu disse amenas, não menas. Mas o curso foi de
oito anos, só não aprendeu quem não quis.


- Mas o curso não acabou, o MEC pretende continuá-lo.


Ainda bem, né? Esse negócio de somente 'doutor' saber
falar já encheu o saco. É preciso reconhecer que o povo
é quem faz a língua, e não a língua que faz o povo.


- Ué! Você é a favor disso?


Claro, sempre fui. Parodiando a velha música "O bonde
São Januário", que diz: "Quem trabalha é quem tem
razão...", eu digo: "O povo é quem tem razão!".


- Mas a cultura...


Ora, a cultura não é copiar os sermões do Padre Vieira.
É preciso se adaptar ao que é novo e, como canta o
Belchior, "O novo sempre vem...". Se não copiássemos
o povo ainda estaríamos falando 'plumbum' em vez de
chumbo, 'multus' em vez de muito e 'folium' em vez de
folha. Ser elitista em linguagem não é represar um rio,
é querer represar o tempo.


- Bem, os gramáticos...


Os gramáticos querem prender o vento numa garrafa.
Observe quem mais critica os pleonasmos, no entanto,
não há coisa mais pleonástica que a concordância.
Se o artigo já denunciou que o termo está no plural,
pra que repetir a informação? O único problema de
"os carro", é poder ser confundido com "o escarro".
Mas vamos parar por aqui, se não eu vou lembrar do
'adjunto adnominal'. Argh! 


Abraço do tesco (mas cuidado com meu puls... aaaai!).

domingo, 5 de junho de 2011

PAUSA NO SORTESCO

Efetuaremos uma pausa no sortesco, por motivo de força maior.

- Que foi? A Polícia Federal desconfia que há lavagem de
dinheiro nesse sorteio de livros?

Claro que não! É que sofri uma queda e quebrei o pulso
esquerdo.

- Ah! Nova queda no Império Romano...


Sim, desta vez escorreguei no banheiro.

- Escorregou ou...?

Escorreguei sim, nada de tonturas, esbarrão na parede,
erro de cálculo ao me apoiar... A culpa foi do cupim.

- - Ah, entendi, deu cupim nas pernas.

Nada disso, nem nas pernas nem na cara-de-pau, foi
no madeirame do telhado.


- Ué? Dá cupim no telhado e você escorrega? Subiu
no telhado pra quê?

Não subi no telhado,o cupim é que desceu no forro do
banheiro e a mulher aplicou querosene nele. Não notei
que o chão não tinha ficado 100% limpo, e escorreguei
numa película de querosene.

- Ah, tá explicado. Mas o que é que tem o sortesco
com isso?

É que não estou conseguindo empacotar os prêmios e
não posso ficar preocupado com encomendas pendentes.

- É, uma desculpa aceitável.

Espero que a interrupção seja por pouco tempo, mas
foi recomendada a cirurgia, e devo marcá-la na semana
que começa. Agora chega de escrever, braço pesado
é sempre cansativo.


Abraço do tesco.

sábado, 4 de junho de 2011

SORTESCO 136 - RESULTADO

Pela extração de hoje da Loteria Federal ,
a dezena do 5° prêmio é 32,
do grupo escolhido por

HISCLA!

Parabéns

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O SÉCULO DA GENTE 24

"Se você é incapaz de escolher
entre duas alternativas, escolha

a que dá recibo".
(Compilado por Marion Kaplinsky
em "1001 razões para você sorrir")