A função da mãe tem sido cantada em verso e prosa, muito exaltada, enobrecida e venerada, porém, até que não tem sido muito explicada. - Como assim? Será preciso explicar a função da mãe na vida de qualquer pessoa? Não falo sobre o parto ou sobre a nutrição, isso já tem sido suficientemente esclarecido, refiro-me aos aspectos mais psicológicos, que também são essenciais. - Ora, tesco, vê-se que esse não é seu campo de estudo. Muita pesquisa tem sido feita e publicada sobre aspectos psicológicos no desenvolvimento da personalidade, com a presença ou ausência da mãe. Sim, ainda não consegui expressar o que estou pensando. - Então desembuche. Estamos aqui, com muito boa vontade, aguardando o pronunciamento de Vossa Excelência. Tá, mas não precisa esse sarcasmo todo! O que sucede é que li, por esses dias, o artigo de Leonardo Boff, publicado em 17.02.2014, sobre "A carícia essencial". e, como não estou me fazendo entender, passo direto à citação do renomado teólogo. Diz ele num trecho do artigo: "Ao acariciar a criança a mãe lhe comunica a experiência mais orientadora que existe: a confiança fundamental na bondade da vida; a confiança de que, no fundo, apesar das tantas distorções, tudo tem sentido; a confiança de que a paz e não o pesadelo é a realidade mais verdadeira." Com estas palavras se percebe o que a mãe, consciente ou inconscientemente, está transmitindo ao bebê, ou à criança. É algo que vai se refletir por toda a existência da pessoa, queira ela ou não, pois fica embutido na personalidade. - Certo. Mas isso não é novidade: Muita coisa já foi publicada com esse sentido. Sim, publicado foi, e é fato sabido, sem dúvida, mas como se garante que esse ensinamento foi devidamente assimilado? Desta maneira, nunca é demasiado repetí-lo. E, sem nenhum desmerecimento, a função da mãe não tem que ser, necessariamente, DA mãe, o que tem que ser é DE mãe: Pode ser exercida por um pai, uma madrasta, uma tia, um irmão, uma irmã, uma babá... O importante é que seja exercida. Esse é o maior drama atualmente, não são todos que se dispõem a exercer esse mister. - Ah, por isso é que num comercial um rapazinho dizia: "Você é uma mãe, pai!". É por aí. Continua Boff, no parágrafo seguinte: "Assim como a ternura, a carícia exige total altruísmo, respeito pelo outro e renúncia a qualquer outra intenção que não seja a da experiência de querer bem e de amar. Não é um roçar de peles, mas um investimento de carinho e de amor através da mão e da pele, pele que é o nosso eu concreto." Pelas características citadas neste parágrafo, se vê que, a pessoa mais capacitada a exercer o paapel de mãe, é a própria mãe, naturalmente. Isso porque, na maior parte das vezes, a mãe já é preparada no mundo espiritual, para estas atividades e, quando não concorda com os termos, mas tem a dívida que obriga a isso, as contingências da vida terrena lembram-na, constantemente, dessa sua obrigação. - Hum! Quer dizer: "Já que estamos nessa situação...", então tal condição será satisfeita. É isso? Sim, pode-se dizer dessa forma. Mas Boff expressa mais adiante, um conceito de afeto, que necessita de um adendo, no meu modo de ver. Diz ele: "O afeto não existe sem a carícia, a ternura e o cuidado." Eu acrescento a isso, que esses fatores são isoladamente suficientes, não sendo necessária a presença dos três para caracterizar o a feto. Isto porque, existe muita gente (sim, muita mesmo!) que não consegue demonstrar o afeto que têm, conjugando carícia ou ternura, mentalizando que apenas o cuidado já basta. Isso (ausência de um ou mais fatores) não traduz ausência de afeto, pode-se falar em incompletude, mas não ausência. A não demonstração de ternura ou carícia é uma faceta do desenvolvimento da personalidade do indivíduo, e não se pode obrigar um indivíduo a ser terno, se não houve preparo para isso. Essa deficiência é muito notável entre os pais (machos), notadamente entre os pais mais antigos. Isso só pode ser corrigido através da vivência, num trajeto demorado e, por vezes, doloroso. Mas é assim que a vida funciona! Abraço de mãe, digo, do tesco.
DISCOTECA APRENDA AS DANÇAS DA MODA de JACK VILLARI e KATHLEEN SIMS VILLARI Evidentemente é algo defasado, faz muito tempo que discoteca não é dança da moda, na verdade, o livro é de 1978. E por que foi adquirido, uma vez que não tenho nenhuma afinidade com dança? Não sei. Talvez tenha pensado que trazia muitas informações sobre as músicas e suas letras. De qualquer maneira, deve ter sido bem barato. Coloco-o aqui porque pode ter alguém que queira reviver estes passos, nunca se sabe, né? Formato revista (21x27) e 125 páginas. INSCREVA-SE ASSIM: Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com 5 dezenas já determinadas. Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05. Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00. Basta indicar esta sua escolha nos comentários. O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal (link no ítem 2 do Regulamento), em 29/03/2014. Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL, ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
Faz, pelo menos, uns dez anos que li este poema nas páginas do "Reformador", - mensário fundado em 1883 e contando com publicação ininterrupta até agora - órgão oficial da Federação Espírita Brasileira.
Concomitante a versos bem construídos encontramos uma mensagem bela e atual. Quem dera que os homens prestassem mais atenção na beleza e na paz transmitida por tudo que nos cerca! SE HÁ TANTA PAZ... Luna Fernandes Se há tanta paz no azul que o céu abriga, Se há tanto azul, que tanto bem nos faz, Se há tanto azul e há tanto céu, me diga Por que é que o homem não encontra a paz? Se há tanta paz no verde-mar da onda Que faz-se verde e em branco se desfaz, Se há tanta onda pelo mar, responda: Por que é que o homem não encontra a paz? Se há tanta paz no olor das multicores Flores: Orquídeas, rosas, manacás... Se há tanta paz em cada flor e há tantas flores, Por que é que o homem não encontra a paz? Se há tanta paz nos cânticos suaves Que entoam na alvorada os sabiás, Se ha paz num canto de ave e há tantas aves, Por que é que o homem não encontra a paz? Se há tanta paz na brisa que desliza Sobre as folhagens, tímida e fugaz; Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa, Por que é que o homem não encontra a paz? Se há tanta paz nas expressões tão mansas Que ao vir ao mundo uma criança traz, E cada dia existem mais crianças, Por que é que o homem não encontra a paz? Se há tanta paz nos corações com fé Que atrai o bem e afasta as coisas más, Então oremos juntos, todos em pé, Para que o homem encontre um dia a paz!
* * * Enquanto o homem não se dá conta do que tem nas mãos, oremos, pois isso também é uma ação poderosa. Abraço do tesco.
SERPENTE DO ESPAÇO de VONDA McINTYRE Serpente é uma curandeira, numa Terra pós-holocausto, que utiliza o veneno das suas serpentes Salsa, Cacimba e Saibro, geneticamente modificado, para curar os doentes. Quando Salsa morre, Serpente parte em busca de uma substituta, tendo conhecimento de que estes répteis são muito difíceis de procriar. No caminho, Serpente encontra algo tão precioso quanto o objeto de sua busca: Amizade e amor. Ficção científica que pode ser lida apenas como ficção, sem perder seu impacto com isto. Tem 240 páginas. INSCREVA-SE ASSIM: Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com 5 dezenas já determinadas. Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05. Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00. Basta indicar esta sua escolha nos comentários. O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal (link no ítem 2 do Regulamento), em 26/03/2014. Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL, ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
Sabe aqueles filmes que dizem "perseguidos por maldições', em que vários dos atores principais morrem ou têm suas vidas marcados por tragédias? À primeira vista a telenovela "O bem amado" seria uma dessas obras. Uma das principais atrizes da trama, Dorinha Duval, que na novela interpretou Dulcinea Cajazeira - que foi assassinada pelo marido, Dirceu Borboleta - em 1980, matou o marido, Paulo Sérgio Alcântara, com três tiros, sendo condenada a seis anos de prisão. Em 1983, aos 55 anos, falece Jardel Filho, que havia sido intérprete do médico, doutor Juarez Leão, e em 1993, Sandra Bréa, que na novela era Telma, filha de Odorico, anunciou que havia contraído o vírus HIV. O clima para uma série de tragédias, que poderiam ocorrer em breve, estava formado. Mas não se sucedeu, posteriormente, nada demais. Dorinha cumpriu a pena e se dedica às artes plásticas; mesmo com boas perspectivas pela frente, morrer aos 55 anos, como foi o caso de Jardel, não é nenhuma tragédia; e Sandra faleceu em 2000, devido a um câncer de pulmão. Pra se ter a ideia correta das coisas, listo o ano de falecimento e a idade no óbito, de alguns dos atores e atrizes daquela novela: Apolo Corrêa (maestro Sabiá), 1987 aos 86; Angelito Mello (mestre Ambrósio), 1989 aos 70; Arnaldo Weiss (seu Libório da farmácia), 1989 aos 58; Lutero Luiz (dentista Lulu Gouveia), 1990 aos 59; Paulo Gracindo (Odorico Paraguaçu), 1995 aos 84; Carlos Eduardo Dolabella (Neco Pedreira), 2003 aos 65; Zilka Salaberry (Donana Medrado), 2005 aos 87; André Valli (primo Ernesto Cajazeira), 2008 aos 62; Ida Gomes (Doroteia Cajazeira), 2009 aos 85; Dirce Migliaccio (Judiceia Cajazeira), 2009 aos 76; e o espanhol da bodega, Pepito, interpretado pelo espanhol Juan Daniel, faleceu em 2008, mas aos 101 anos de idade. Como vemos, nada de tragédia e, ao lado disso, vários dos participantes continuam vivos a atuantes, como Lima Duarte, Emiliano Queiroz, Milton Gonçalves, Maria Cláudia, Ruth de Souza, Dilma Loes, João Carlos Barroso, Rogério Froes, entre outros. Parece que estas 'maldições' só acontecem no exterior! Ufa, que alívio! Por aqui apenas caem viadutos, marquises de edifícios, coberturas de estádios, as transposições não transpõem, operários morrem em construção de estádios, etc., somente bobagens! Ô terra abençoada! Abraços do tesco.
O BEM AMADO de DIAS GOMES Texto compactado da telenovela exibida em 1973. Texto muito inquietante na época, pois estávamos em meio à ditadura e a maioria dos prefeitos era ou do partido do governo ou favorável a ele. Expor mazelas de um prefeito era, então, algo próximo à subversão. Tem apenas 90 páginas, se tivesse mais, o leitor correria o risco de prover a inauguração do cemitério de Sucupira, pois morreria de rir. INSCREVA-SE ASSIM: Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com 5 dezenas já determinadas. Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05. Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00. Basta indicar esta sua escolha nos comentários. O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal (link no ítem 2 do Regulamento), em 22/03/2014. Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL, ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
Alguns conceitos emitidos no post 'Analisando letras-10', sobre situações em que se pode escolher, e sobre felicidade, podem ser questionados. Tudo bem. Ninguém está obrigado a pensar no mesmo molde em que eu penso. Porém, agrada-me ver que não sou exceção ao pensar do modo em que exprimi os conceitos. O poeta c. a. Beiral, no livro "Cantigas & apontamentos" (sortesco 288), apresenta um soneto que expressa as mesmas convicções. Pela sua beleza e boa construção, copiei-o e arquivei-o, e o mostro agora, para que comparem os conceitos: DEPOIS... c. a. Beiral De mim dependo ser feliz ou não... Disso tenho certeza e não me engano, de vez que nos arbítrios da razão eu sou de fato o grande soberano. Sou responsável por qualquer ação no sentido do bem ou cause dano, e pelas consequências da omissão, porque assim constrange o ser humano. Por isso é que reafirmo: ser feliz ou desgraçado, vida rude ou calma, a bondade de Deus não contradiz. Apenas cada qual depois recolhe o fruto que escolheu, que amarga n'alma, se doce sementeira não escolhe... * * * A Lei da Ação e Reação não é uma lei criada pelos homens, e a sementeira é livre, mas a colheita obrigatória, portanto, nada fora dos padrões Divinos. Abraço do tesco.
O PRINCÍPIO DA CIVILIZAÇÃO de EDITORA FOLIO Livro grande (25x29 cm), de capa dura e 120 páginas, é o primeiro volume da coleção Grande História Universal, da qual tenho apenas os primeiros quatro volumes. Inicia com os dados antropológicos de praxe, os fósseis humanos achados na África, depois continua com Europa, Egito e Mesopotâmia, como seria de se esperar. Mas enfoca também América, Índia, Ásia Oriental e Austrália. Todos ordenados pelos tópicos: Acontecimentos, Economia e Sociedade, Ciência e Técnica, Arquitetura e Urbanismo, Arte e Literatura, e Religião. INSCREVA-SE ASSIM: Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com 5 dezenas já determinadas. Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05. Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00. Basta indicar esta sua escolha nos comentários. O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal (link no ítem 2 do Regulamento), em 15/03/2014. Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL, ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
DODÓ E ZEZÉ As letras de Tom Zé são sempre muito instigantes, por vezes inovadoras, por vezes com significações mais profundas. E não deixam de se inserirem em melodias agradáveis. Esse diálogo entre "Dodó e Zezé" que apresento hoje, foi incluída no álbum "Todos os olhos", produzido em 1973, e pode parecer apenas muito jocoso. É uma letra jocosa sim, mas não somente isto, cada resposta (e cada pergunta) é capaz de gerar animadas sessões de debates sociológicos. Antes de comentar qualque verso da letra, apresento-a aí embaixo e, quem quiser relembrar a melodia, pode clicar no título da música que o link leva direto ao You Tube (que não tem animação, mostra apenas a capa do álbum). Quem interpreta o Dodó é Odair Cabeça de Poeta. DODÓ E ZEZÉ Tom Zé - E por que é que a gente tem que ser marginal ou cidadão? Diga, Zezé! - É pra ter a ilusão de que pode escolher, viu, Dodó? - E por que é que a gente tem de ter um medo danado de tudo na vida? diga, Zezé! - É pra aprender que o medo é o nosso melhor conselheiro, viu, Dodó? - Sorrisos, creme dental e tudo... E por que é que a felicidade anda me bombardeando? Diga, Zezé! - Anda o que, Dodó? - Anda me bombardeando. - Ah! É pra provar que ninguém mais tem o direito de ser infeliz, viu, Dodó? - E por que é que um Zé qualquer, de vez em quando, tem que dar sete sopapo na mulher? Diga, Zezé! - Ah, isso é pra no outro dia, de manhã cedinho, vender muito jornal, viu, Dodó? - E por que é? E por que é? E por que é? E por que é? - É porque porque, porque porque, porque porque, porque porque, viu, Dodó? É porque a e porcá, é porque é e porqué, é porque i e porqui, é porque ó e porcó... É porque a e porcá, é porque é e porqué, é porque i e porqui, é porque ó e porcó... ... * * * Termina bem animadinha, né? Agora, vejamos os primeiros versos. A gente tem que ser marginal ou cidadão? Sim, é a resposta lógica. Se há um traço no chão, ou você está dum lado ou do outro. Isso significa que, normalmente, você cruza a linha se quiser. Então poderia escolher, e não tem "a ilusão de que pode escolher", como diz Tom Zé. Mas essa é uma visão simplista, há muitas variantes e, às vezes, pode-se ser forçado a cruzar a linha, tornando-se um marginal. Além do que, estas linhas são as leis humanas, e as leis humanas variam conforme o lugar ou a época. Além de tudo a classificação é humana. A Lei, imutável e coerente é a Lei Divina, e esta é uma linha que só é ultrapassada por escolha própria, pois a Lei está impressa na consciência de todos. Aí, portanto, somente se torna um marginal quem escolhe ser um marginal. Como Tom Zé se refere ao fato social, ele tem razão, muitas vezes se tem "a ilusão de que pode escolher". Em seguida acontece a reflexão sobre o medo. É "o nosso melhor conselheiro", diz o Tom. E é desse modo, o medo nos leva a ponderar sobre todos os eventos em nossa vida, quem faz as coisas sem refletir, geralmente se arrepende. Aqui, vale destacar, não se fala das fobias, medo exagerado de coisas, às vezes, triviais, nem se referencia, muito menos, à covardia. Há ocasiões em que se deve enfrentar os riscos, ou mesmo a certeza de prejuízo, sobrepujando o medo. Como disse Gandhi: "O medo tem serventia, a covardia não". Chega a vez de uma pergunta intrigante: Por que a felicidade anda bombardeando o Dodó? Temos agora três interpretações dessa 'felicidade'. A primeira é a felicidade dos bens materiais, essa que tem como símbolo ganhar na loteria ou, em tempos mais pra trás, receber uma herança de vulto. Aqui se encaixa também achar um tesouro no quintal (pensava que essa época tinha acabado). Mas, como tudo na vida é passageiro, essa 'felicidade' um dia também acaba. A segunda interpretação de felicidade é a maneira de ver a vida, se o ponto de vista é o de que a felicidade real é poder ser útil, para o mundo e para as pessoas, então pode-se transmutar qualquer 'desgraça' em eventos felizes, assim, a felicidade se torna duradoura. O terceiro tipo é a felicidade imposta pela mídia. Aqui você não tem mais o direito de ser infeliz, afinal você bebe o refrigerante X, acompanhando o salgadinho Y, e se lhe vier qualquer indisposição, você toma um ou dois comprimidos de "Felicitex" e pronto, fica tudo maravilhoso outra vez. Além disso, para casos mais persistentes, você será muito bem atendido no Hospital Saudex, pois você tem o Plano de Saúde "Cobretudo". Melhor do que isso, nem em Krypton! O que isso tem a ver com felicidade? Não sei, mas isso "anda lhe bombardeando" o tempo todo. Ainda relacionado à mídia é a quarta situação. - Oi, e o dujeito dá uns 'sopapo' na mulher por causa da mídia? Não, não 'por causa', mas a mídia retrata a realidade sempre do jeito mais escandaloso possível, e seleciona o que tem de mais escabroso no momento. Consequentemente, você não vê o mundo real, mas o mundo que a mídia quer que você veja. Assim, um Zé qualquer bate na mulher de acordo com o volume de 'novidades' que o jornal, a emissora, o site, tem em estoque. É o 'gato de Schrödinger', aparece morto ou vivo, a depender do momento midiático. Então, como vemos, é uma letra que dá pano pra manga! - Ei, ainda tem uma pergunta... Tem? - Sim, o Dodó pergunta: "E por que é? E por que é?... " Ah, sim. É a pergunta que simboliza todas as perguntas. - Ah, é? Sim, e a resposta é que para qualquer pergunta sempre há uma resposta, mesmo que não convença ninguém. Mas, geralmente existe muita gente que se satisfaz com qualquer resposta. Viu, Dodó? - Ei, eu não sou Dodó não! Bem, agora é tarde! Abraço do tesco.
AS EXTERMINADORAS de EDMOND COOPER Um futuro estranho, no século 25, quando a humanidade se reproduz por processos assexuados e a mulher prefere eliminar o pequeno contingente de machos que ainda resta. Uma das exterminadoras, capturada pelos 'rebeldes', se apaixona pelo chefe deles, e o casal recém formado inicia sua saga, onde ela não é mais a caçadora, mas a caça! Apenas 148 páginas. Ainda bem!
INSCREVA-SE ASSIM: Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com 5 dezenas já determinadas. Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05. Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00. Basta indicar esta sua escolha nos comentários. O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal (link no ítem 2 do Regulamento), em 12/03/2014. Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL, ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
Como vimos no primeiro post sobre crenças antigas, como informado por Fustel de Coulanges, os povos criam que a pessoa, depois da morte, continuava a viver normalmente, como vivia na superfície, mas agora sob a terra, no túmulo. Diz Coulanges: “Dessa crença primitiva derivou-se a necessidade do sepultamento. Para que a alma se mantivesse nessa morada subterrânea, necessária para sua segunda vida, era preciso que o corpo, ao qual permanecia ligada, fosse coberto de terra. A alma que não possuía sepultura não possuía morada, e ficava errante!". Vê-se aqui, uma ininteligível mistura entre a percepção da existência de uma dimensão além da matéria e o total desconhecimento das características dessa mesma dimensão. Cria-se na necessidade de um 'abrigo' para as almas, como temos casas durante nossa vida na terra. Para suportar as intempéries, talvez. Coulanges continua informando: "Em vão aspirava ao repouso, que deveria desejar depois das agitações e trabalhos desta vida; e era obrigada a errar sempre, sob a forma de larva ou de fantasma, sem se deter jamais, e sem receber nunca as ofertas e alimentos de que necessitava. Como era infeliz, logo se tornava perversa. Atormentava os vivos, provocava-lhes doenças, destruía colheitas, assustava-os com aparições lúgubres, a fim de fazer com que dessem sepultura a seu corpo e a si mesma. Daí se originou a crença nas almas do outro mundo”. Creio que temos aí a origem do pensamento moderno, felizmente, nao mais relacionado à sepultamento, de que o espírito torna-se errante caso não complete sua "missão" (na verdade, expiação) sobre a terra. Deixou algo 'pendente', portanto, não consegue chegar a 'seu destino'. Mas, essa 'necessidade' de sepultura gerou um pensamento estranho entre os homens e, mais estranho ainda, um comportamento excludente: "Nas cidades antigas a lei punia os grandes criminosos com um castigo considerado terrível, a privação da sepultura. Punia-se desse modo a própria alma, condenando-a a suplício quase eterno.". Uma deturpação evidente de um conceito que deveria ser predominante, mesmo nas épocas mais antigas: "Cada um é responsável por si mesmo". Infelizmente, não era isso que predominava, mas uma absurda delegação de poderes sobre a própria alma. Por muito tempo a Igreja Católica, dominante em toda a Idade Média, negou sepultamento em "Campo Santo", como eram denominados os cemitérios oficiais, aos suicidas, por exemplo, como nos informa o Cônego José Luiz Villac, em "Catolicismo - Revista de Cultura e Atualidades", pois:
"O suicídio é um pecado escandaloso, que atenta contra os direitos de Deus... É um pecado gravíssimo que precipita a alma diretamente no inferno.", e "Por esta razão, as leis da Santa Igreja (cânones 1184/5) vedam conceder exéquias eclesiásticas aos “pecadores manifestos” — como é o caso dos suicidas — “a não ser que antes da morte tivessem dado algum sinal de arrependimento”. Estas normas, atualmente, estão muito mais abrandadas, e já se admite até "que sejam celebradas as missas de corpo presente"em diversos casos. Prossigamos, no entanto, com as explanações de Coulanges: “Notemos bem que não bastava confiar o corpo à terra. Era necessário ainda obedecer a ritos tradicionais, e pronunciar determinadas fórmulas. Sem os ritos e fórmulas da cerimônia fúnebre as almas tornavam-se errantes e apareciam aos vivos, era evidente que tais ritos fixavam-nas e encerravam- nas dentro dos túmulos.". Pronto! Era tudo que os sacerdotes queriam: Necessidade de rituais! Nesse campo eles entram de sola. Mesmo que estes procedimentos, originalmente, fossem responsabilidade do chefe da família, pouco a pouco (ou muito a muito, que não sei qual foi o ritmo), eles apossaram-se da administração e execução destes processos. Essas ideias estavam tão impregnadas nas mentes desse pessoal, que a morte não os intimidava, desde que fossem cumpridos os ritos: “Vê-se claramente, pelos escritores antigos, como o homem era atormentado pelo medo de que, depois de sua morte, não fossem observados os devidos ritos. Essa era uma fonte de inquietudes pungentes. Temia-se menos a morte que a privação da sepultura, pois desta última dependia o repouso e felicidade eterna". Seria cômico, se a mentalidade na humanidade hoje fosse bem esclarecida e diferente de antigamente. Mas isso não se dá. Muitas das ideias errôneas que dominavam os tempos antigos, ainda hoje se entremeiam no ideário comum. Testemunho disso são costumes que se perpetuam no nosso ambiente, como dizer, por exemplo, "Que a terra lhe seja leve!", ou gravar numa lápide "Aqui repousa...", para se referir tão somente aos restos mortais. Urge nos informarmos sobre as realidades dessa dimensão, tão misteriosa antigamente, e hoje aclarada pelas boas novas fornecidas pelos próprios espíritos que cruzaram esse portal antes de nós. Agora temos um 'guia turístico' tão certo e seguro quanto os modernos guias de cidades. Ele se chama "O livro dos espíritos", só fica perdido "como cego em meio a um tiroteio" quem quiser! Abraço do tesco.
3. Se a dezena do 5º prêmio não tiver sido escolhida, será vencedor quem tiver escolhido a dezena imediatamente superior ou, na falta deste, a imediatamente inferior e assim, sucessivamente, até haver um vencedor.
4. Serão aceitas as inscrições de leitores que publiquem e-mail válido ou home-page, ou já sejam conhecidos do responsável pelo blog.
5. O vencedor enviará endereço (no Brasil) para recebimento do brinde, em e-mail para nossa caixa postal: gtesco@gmail.com
6. Casos omissos serão decididos pelo responsável pelo blog.