Se alguém pensar que esta mensagem
se refere ao atual governo da República,
a dedução é da própria pessoa.
Repare que a psicografia data do ano 2000.
Se tudo se ajusta ao momento atual,
a culpa NÃO É MINHA!
ESTUPIDEZ DE QUEM MENTE
Ninguém pode almejar construir uma
carreira profissional sólida e duradoura,
estruturado na areia movediça de palavras dúbias.
Ninguém pode, por outro lado,
esperar ter relacionamentos profundos,
sérios, duradouros e gratificantes,
sem viver o ideal da sinceridade.
Ninguém pode ter fé, acreditar em Deus
e nas Forças do Bem,
se não acredita sequer em si próprio.
Em suma, ninguém pode ser feliz mantendo
o trágico e deprimente vício da mitomania.
A credibilidade tem a medida exata
do quanto o indivíduo convenceu-se a si mesmo
da verdade que prega.
A honestidade em se refletir o que vai dentro d’alma
é tão fundamental que
existem vendedores que conseguem induzir gente
a adquirir o que não precisa
e oradores inflamados a postularem crimes
e descalabros de lógica,
simplesmente por, de coração, crerem no que falam.
Hitler realmente acreditava no que dizia – por isso,
o poder persuasivo de suas palavras que,
associadas a seu carisma e retórica excepcionais,
conferiam-lhe um poder quase absoluto
sobre a multidão.
Assim, se você pretende salvar o mundo, disseminar
a paz e difundir o amor, comece por si mesmo.
Ninguém divulga felicidade se não inicia por senti-la,
sem dissimulações.
A coerência de quem vive o que propõe
fornece a consistência sólida que
finca fundas bases sobre a mente alheia.
Se você duvida de seu poder, emana isso por todas
as dimensões de seu ser – da linguagem não-verbal
às vibrações telepáticas – e todos acabam por duvidar.
Se você não crê em si, todos descrêem.
Evidentemente que nenhum louco
vai ser visto como lúcido,
por acreditar em seus devaneios,
assim como nenhuma mente criminosa
arrastará gente de boa índole a praticar
atos de selvageria,
mas o poder de fascínio que essas pessoas exercem,
sob o efeito de sua auto-hipnose de fé
é de uma intensidade constrangedora
e tem conduzido indivíduos e coletividades
a amargos momentos de desgraça,
quando não, em contraponto,
a fantásticos momentos de glória.
Não adianta ser apenas racional, probo e gentil.
Alie, a seu discurso, uma forte dose de verdade pessoal.
Se você falar do que realmente vai-lhe na alma,
surpreender-se-á com a força magnética do que diz.
Claro que não se pode expor completamente
tudo que se pensa.
O filtro do bom senso é indispensável.
O tempo, porém, fá-lo-á descobrir as medidas certas
de abertura com os outros,
para ser íntegro sem ser imprudente e ingênuo.
Em resumo, ser ético é tão verdadeiro,
que até para praticar o mal tem que se ser sincero,
em doses que embaraçariam muita gente
que se diz religiosa e honesta.
Ninguém vence em larga medida,
sem parcelas substanciais de verdade,
corajosamente apresentadas em público.
Pense nisso quando pensar no “jeitinho brasileiro”
ou na “esperteza” de quem quer
levar vantagem em tudo.
Quem mente para os outros, mente para si;
pretende fazer os outros passarem por palhaços e,
em última análise,
cai em ridículo e em total descrédito.
Pode até vencer por um tempo,
engabelando a boa-fé alheia,
mas chega sempre o instante
em que seus atos o traem,
e ele perde toda a conquista em termos de imagem
e reputação que construiu,
com dificílimas possibilidades de reversão.
E se até para ser um expoente do mal
a integridade é um elemento basilar,
que não se dizer para você, prezado amigo,
que almeja se espiritualizar e encontrar
uma verdade mais profunda em si mesmo e na vida?
É hora de ser sincero.
Com traquejo, sem ser tolo;
mas, mesmo que com tato para ocultar
o que não convém ser revelado,
colocando a verdade, a honestidade e a coerência
com princípios e valores de decência e justiça
acima de quaisquer elementos
de interesse subalterno, momentâneo.
Fazendo isso, ainda que o mundo o apedreje,
circunstancialmente,
a Verdade de Deus o procurará em toda parte,
favorecendo-o com mil graças
em forma de oportunidades de crescimento,
realização e felicidade,
na área em que aparentemente teria perdido
e/ou em outras tantas que nem sequer imaginaria
poderem ser afetadas por seus atos de heroísmo
silencioso e anônimo.
Achar que ser honesto é ser bobo
é denotar baixíssimo grau de maturidade psicológica
(sem falar no aspecto moral);
é estar afirmando, tacitamente, por exemplo,
entre muitas outras coisas pouco lisonjeiras,
que paz de consciência,
sentimento de dever cumprido
e auto-estima são valores desimportantes.
Creio que você não seja uma criança,
emocional e espiritualmente.
Se é realmente um adulto,
não pode se sentir bem em ser um parasita
escorregadio e ambíguo (na pior acepção da palavra).
Se você é gente não gosta da atitude de quem mente,
nem vai se sentir bem em, você mesmo, mentir.
Eugênia
("Perspectivas", psicografia Benjamin Teixeira)
(Mensagem recebida em (2000.08.01)
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Abraço do tesco.
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