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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O SENTIDO DA VIDA

É o título de uma crônica de Martha Medeiros. Não 
anotei em que livro foi publicada, nem em que data 
apareceu nos jornais, mas isso não importa para o 
que venho comentar. 

Já escrevi na sinopse de um livro da Martha, posto em 
sorteio, que ela não mostra um sentido profundo em
espiritualidade. Isso não é um demérito, é apenas 
uma faceta da pessoa, todos têm liberdade para se 
aprofundar no que mais lhe interessar. 

No caso da cronista, ela prefere abordar os aspectos 
polêmicos em relação à sociedade, e isto implica, 
obviamente, também em aspectos morais e éticos. 
Mas este ainda não é o assunto de que quero falar. 

O que me incomoda mesmo, é a abordagem de temas 
que poderiam levar a um maior aprofundamento, mas 
que apenas ficam numa visão superficial das coisas, sem 
nenhuma transcendentalidade.  Os fatos se restringem 
ao que a sociedade conceitua. 

Como exemplo, e é o que motivou este comentário, no 
parágrafo final da crônica citada, ela conclui: 
                                                                                               
“Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a 
posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do 
livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos 
imortaliza. Filhos somem no mundo, árvores são cortadas, 
livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza - 
mesmo - é a memória daqueles que nos amaram e foram 
fiéis.” 

Ou seja, a preocupação da humanidade seria perpetuar-se 
nos outros, superada a intenção de tentar deixar uma 
marca material. Não é vista a intenção de melhorar a 
humanidade melhorando-se a si mesmo e nem é aventada 
a possibilidade de já sermos imortais, independentemente 
do que venhamos a fazer. 

Sim, como somos parte de um grupo, ao nos melhorarmos 
estaremos melhorando o grupo. E, sendo nós já imortais, 
toda tentativa de nos imortalizarmos, além de esforço vão 
é improdutivo (neste sentido de se fazer notar e ser 
lembrado). 

Se nos esforçamos em fazer o bem ao próximo ou em 
beneficiar a humanidade, seremos lembrados quase 
sempre mas, se não o formos, nada se perde, pois a 
finalidade de se fazer o bem não é sermos lembrados, 
mas a de fazer o bem. 

Abraço do tesco. 

4 comentários:

Shirley Brunelli disse...

Não devemos pensar em reconhecimento, em gratidão, seja lá o que for. A existência é tão efêmera, tão curta diante da eternidade e das muitas vezes que já viemos e viremos aqui. Até podemos ser vagamente lembrados por algum tempo, depois disso, cairemos no esquecimento, outros preencherão nosso vazio, assim é a Lei.
Beijos tesco!!!

Denise Carreiro disse...

Poderemos ser lembrados pelos outros por algum tempo, pois os outros também desencarnarão, e levarão consigo suas lembranças, que poderão nada significar para os que ficaram.
Na verdade, nossas marcas ficam em nós mesmos, em nosso perispírito, tanto pelo bem, como pelo mal que fizermos. E essas marcas carregamos conosco.
Em fazendo o bem, evoluiremos.
Fazendo o mal, teremos que retornar e refazer o caminho anteriormente trilhado, modificando nossas atitudes. Muita paz!

Unknown disse...

Olá Tesco, boa tarde.

Rapaz! Você continoua firme e forte no blog. Admiro você, pois não tenho escrito nada e tenho migrado um pouco para o youtube. Você tem canal lá? Eu vou me esforçar pra tentar escrever novamente no meu blog e vamos nos falando poeta.
Abraços
Alexandre

Anônimo disse...


Dizem, as más linguas, que tudo que fica é o veredicto sobre o morto. Das coisas de amor sabemos pouco demais.
Acho que concordo com o que diz sobre, arvores e livros...
hiscla