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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A TORRE


“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, 
não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos 
para ver se tem com que a acabar?” 
(Jesus, em Lucas, 14:28) 

Constitui objeto de observação singular 
as circunstâncias do Mestre se referir, 
à essa altura dos ensinamentos evangélicos, 
à uma torre, quando deseja simbolizar o esforço 
de elevação espiritual por parte da criatura. 

A torre e a casa são construções muito diversas entre si. 
A primeira é fortaleza, a segunda é habitação. 
A casa proporciona aconchego, a torre dilata a visão. 
Um homem de bem, integrado no conhecimento espiritual 
e praticando-lhe os princípios sagrados está em sua casa, 
edificando a torre divina da iluminação, ao mesmo tempo. 

Em regra vulgar, porém, o que se observa no mundo 
é o número espontâneo de pessoas que 
nem cuidaram ainda da construção da casa interior 
e já falam calorosamente sobre a torre, 
de que se acham tão distantes. 

Não é fácil o serviço profundo da elevação espiritual, 
nem é justo apenas pintar projetos 
sem intenção séria de edificação própria. 

É indispensável refletir nas contas, 
nos dias ásperos de trabalho, de autodisciplina. 

Para atingir o sublime desiderato, 
o homem precisará gastar o patrimônio 
das velhas arbitrariedades 
e só realizará esses gastos 
com um desprendimento sincero da vaidade humana 
e com excelente disposição 
para o trabalho da elevação de si mesmo, 
a fim de chegar ao término, dignamente. 

Queres construir uma torre de luz divina?
É justo. Mas não comeces o esforço, 
antes de haver edificado a própria casa íntima. 

Emmanuel 
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(“Alma e Luz”, psicografia Chico Xavier) 

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