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domingo, 10 de novembro de 2013

ROMANCE ENTRE MÔ E MÁ

Logo após o início do "Big Bang"... 

- Lamento informar, 'logo após' não é terminologia científica. 

Certo, corrijamos: 
Cerca de três bilionésimos de segundo após o início do "Big 
Bang", duas partículas... 

- Já havia partícula a esse tempo? 

Realmente não sei. Suponhamos que havia. Prosseguindo: 
Duas partículas seguiam sua impulsão inicial, uma ao lado 
da outra, quando... 

- Ainda não havia qualquer ponto de referência. Conceitos 
como direita, esquerda, alto, baixo, profundo, raso, etc., 
não tinham nenhum significado, aparecendo muito depois. 

Sim, sei disso. Mas não fica bem dizer, por exemplo, "duas 
partículas seguiam, uma em cima da outra". Portanto, deixa 
como está. 
Então seguiam lado a lado, quando Mô falou pra Má: 

- Ah, é uma alegoria? Por que não me disse logo? 

E adiantaria? Você faz juízos antes de se inteirar dos fatos. 
Mas Mô disse pra Má: 
"E aí, gata? Que tal um sorvete e depois um cineminha?". 
Má, com um olhar travesso, respondeu: 
"Legal! Vamos lá!". 
Mô argumentou: 
"Veremos qual é o filme na próxima esquina". 
Ao que Má respondeu, com muita tristeza: 
"Ainda não existe esquina, Mô!". 
E Mô, caindo na real, observou: 
"É mesmo, foi mal! Adeus, Mã!". 
Ela se despede também: 
"Adeus, Mô!", e nunca mais se encontraram! 

- Ei! Que romance é esse que nem começou? 

É isso que quero saber. Se o "Big Bang" é uma explosão, 
em que cada um vai para um ponto diverso de outrem, 
como é que se agruparam átomos, moléculas, gases, 
estrelas, sistemas estelares, galáxias, e sistemas galáticos? 
E, conforme os físicos, esse movimento continua até hoje. 

Note-se que não havia nenhuma restrição: Muros, paredes, 
portas, janelas, cinturão de radiação, trilhas... Aliás, nem 
espaço havia, o material, seja como o chamarem - partícula, 
massa, energia - seguia sob o lema de Aníbal Barca: 
"Ou encontramos um caminho ou abrimos um!", e abriram. 

Desse modo, qualquer crítica ao "romance entre Mô e Má" 
implica, necessariamente, uma crítica à teoria do "Big Bang". 
Pode-se até dizer: "Eita, historiazinha mal contada!", que eu 
aceito numa boa. 

Abraço do tesco. 

5 comentários:

Anônimo disse...

Que coisa mais doida heim!
hiscla

Anônimo disse...

A teoria do "Big Bang" pode explicar mal ou até não explicar alguma coisa, porém ainda é a explicação mais aceitável que temos.
Daqui a pouco, ou seja, dentro de alguns séculos, certamente teremos explicações mais precisas.
Manoel Carlos

tesco disse...

Não é a "mais aceitável", caro Manoel, é a mais suscetível de debates e estudos por parte dos físicos. Ou seja, a que rende mais trabalho e dinheiro.
Existem outras tão dignas de atenção , como a do universo oscilante, ora se expandindo, ora se contraindo, e a da criação contínua, em que a cada momento está sendo formada matéria nova.
Não se trata aqui de nenhuma polêmica 'criacionistas x evolucionistas', que éem houve um ato de magia (pluft! e universo criado), nem, muito menos, evolução de algo ocasional e sem nenhum planejamento.
Abraço.

tesco disse...

Após 'evolucionistas' leia-se: "que é ridícula: Nem houve um ato...".
Não sei o motivo de meu teclado estar pregando peças, eu o tenho limpado.

Anônimo disse...

Tesco, sei que vez por outra bato na mesma tecla que se chama sincronicidade. Já estou ficando cansativa. Acabei de enviar para você um vídeo chamado "Nossa história em 2 minutos" e me perguntei como teria sido esse big ben. Vim ver o seu blog e o que encontro? Adorei o Mô e a Má.
Beijotescas