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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"CADA QUAL NO SEU CADA QUAL"


Quem ler a minha apresentação do livro do sortesFCo dessa 
semana, acreditará que eu não gosto de fantasia. Isso não é 
a inteira verdade. Gosto de fantasia quando me disponho a 
ler fantasia, quando me lanço a ler qualquer outro gênero 
de coisas, aí sim, não gosto que se misture fantasia no texto. 

Sou do tipo "quadradão", gosto de ver cada coisa no lugar 
pré-determinado. Se já houve uma classificação para facilitar 
o uso, ela deve ser seguida, justamente para não dificultar. 

- Mas, tesco, assim você está na "contra-mão da História", 
porque a onda da vez é o "holismo". além da pedagogia 
falar numa tal de "interdisciplinaridade". 

Certo, não sou contrário ao progresso dos conceitos, mas, 
ainda aí, deve haver ordem, método e parcimônia. Não é 
porque tudo deve se integrar que vai se jogar tudo num 
mesmo balaio e em qualquer quantidade. 

A vida não é formada por categorias estanques e bem 
definidas, ao invés disso, tudo se relaciona e um mesmo 
objeto pode ser alvo de muitas disciplinas. 

O homem, por exemplo, pode ser estudado pelo ângulo 
da Química, da Psicologia, da Biologia, da Matemática, da 
Física, ou da Religião, sem ser, necessariamente, prenda 
exclusiva de qualquer disciplina dessas. Todos tirarão sua 
fatia, porém, o homem continua a ser um só Ser. 

- Então, como quer que os diferentes gêneros literários 
deem exclusividade a um só assunto? 

Não defendo a exclusividade, mas a preferência, a 
prioridade por algo coerente com o que alguma coisa se 
propõe. No caso da ficção científica devem (ou podem) 
acontecer prodígios, mas sempre explicados, pelo menos 
de modo grosseiro mas de maneira inteligível, pela ciência 
dominada até então ou, em casos mais complicados, com 
o esboço de uma ciência futura. 

Em algumas situações, as explicações são dispensáveis, 
tecnologias futuras são, naturalmente incompreensíveis 
atualmente. Mas, nas histórias em que objetos mágicos 
intervêm, não são dadas explicações: O objeto é mágico, 
ora, tudo se explica por si mesmo! Minha mente tacanha 
se revolta contra essa simplicidade. 

Evidentemente, isso não impede que se goste de fantasia. 
A Yvonne, por exemplo, não gosta de ficção científica, a 
hiscla gosta. Não aprecio biografias, tem quem as prefira 
a outros fatos históricos. E assim, indefinidamente. 

Por isso mesmo, coloquei o "Krull" no sortesFCo, por certo 
haverá quem queira concorrer a ele. Por mim, fico com o 
jocoso título do post. 

Abraço do tesco. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Tesco, você sempre dez.
Beijotescas