Quando li "Vida sexual da mulher feia", de Cláudia Tajes,
anotei uma observação curiosa feita pela protagonista
do livro, não lembro seu nome, mas lembro que era,
obviamente, uma mulher feia. Ela dizia o seguinte:
"Fiz aniversário ontem e já há algum tempo noto em
mim algo que sempre percebi nas mulheres, nas feias e
nas bonitas: com o passar dos anos, os traços do rosto
vão endurecendo, sofrendo transformações, se
modificando até tomar uma conformação quase
masculina.
Basta reparar nas mulheres de meia-idade e nas velhas
para comprovar a verdade desta observação. Bocas
caídas, olhos sem brilho, cabelos mais ralos, manchas
e sinais, alguns com grandes fios pendentes.
As mulheres terminam a vida parecidas com os homens e
só não são confundidas com eles por causa dos vestidos
estampados que usam.", (capítulo 4.8. David).
Sagaz observação da Cláudia, porém, incompleta.
A mulher não se encaminha para a aparência do homem,
mas para um denominador comum aos dois gêneros.
Não somente a mulher, mas também o homem, existe
equidade oferecida pela Natureza neste aspecto. Existe
até uma piadinha sobre esse fato. Conto-a só pra reforçar
o ponto de vista.
"Um jovem fala pro seu pai:
- Pai, porque você não raspa essa barba? Tá parecendo
um velho!
O pai pondera e segue o conselho do filho. Barbeado,
apresenta-se orgulhoso diante do filho.
- Pronto, filho, que tal agora? Ainda pareço um velho?
O filho o observa e responde:
- Não, agora tá parecendo uma velha!"
Assim tá difícil, preso por ter cão e preso por não ter cão.
Também aparece um trecho equivalente, no livro de Zélia
Gattai, "Um chapéu para viagem". Ali ela conta que o pai
de Jorge Amado, Coronel João, encontrando sua comadre
em trajes menores, e esta se melindrando, falou mais ou
menos assim (não anotei as palavras exatas):
"Que é isso, comadre? Se aperreie não, vosmicê já
machiou e eu já femiei".
Ou seja, denotando um estágio tal, que as características
masculinas e femininas já se encontram mescladas.
O fato não seria para estranhar, de vez que, no nascimento
do ser humano, o macho é quase totalmente indiferenciado
da fêmea, só havendo diferença mesmo na exteriorização
do órgão genital. Ora, se há uma origem de características
comuns, por que não haveria um final semelhante?
Sei que nada sei, mas também sei que a Natureza é sábia,
e "não dá ponto sem nó".
Abraço do tesco.
domingo, 29 de setembro de 2013
SORTESCO 274
MIGRAÇÃO ANIMAL
de TONY MORRISON
Volume da coleção Prisma, de Edições
Melhoramentos, colorido e ricamente
ilustrado, cada volume abordando
exaustivamente um tema. Apesar de a
maioria dos títulos ser de autores
estrangeiros (até este número, 35, só
dois foram de autores brasileiros),
havia uma revisão técnica feita por
professores da USP, corrigindo eventuais
falhas de tradução. Edição 1977, cerca de
160 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
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O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
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ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
sábado, 28 de setembro de 2013
SORTESCO 273 - RESULTADO
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
BOBAGENS LINGUÍSTICAS-17
SANGUENTO
Estava eu a ler o "Diccionário de João Fernandes", de
Francisco Gomes de Amorim, datado de 1878, que é um
texto apenas jocoso, embora muito de sua graça tenha se
perdido com o tempo, quando me deparo com o verbete
'SANGUENTO', para o qual foi dado o seguinte conceito:
"É assim que eu amo o beef e que os conquistadores
amam os povos".
Aí é que percebi que ele se referia a 'sangrento', como
denotam os dicionários online:
"SANGUENTO -
Coberto de sangue; ensanguentado; sangrento:".
Note-se que a etimologia cita como fonte, o termo latino
'sanguinentus', sem nenhum 'r' portanto, variação que
deve ter vindo do espanhol 'sangre'.
Pelo menos para mim, a palavra 'sangue' passa uma
sensação de calma, de passividade, enquanto 'sangre'
dá a imoressão de agitação, de força. Será essa a causa
da preferência popular por "sangrento" e "sangreira"?
ALGUNS TERMOS MÉDICOS
Gosto de ler sobre etimologia, origem de palavras, por
isso, baixei o livro "Dicionário etimológico termos
médicos", deRicardo Santos Simões, Rafael de Lima e
Maria Candida Pinheiro Baracat. Só depois de baixado
é que notei o "termos médicos", mas resolvi encarar a
obra assim mesmo.
Ainda não concluí a leitura, mas, alguns verbetes me
chamaram a atenção por sua pitorescidade., como estes:
ALERGIA – do grego Allos, outro e, Ergon, trabalho.
Esta palavra foi criada em 1906 por Pirquet.
Creio que significa que "outro trabalho" é obtido quando
se espera determinada resposta de alguma coisa, como ,
por exemplo, intoxicação de algo que se espera seja
apenas alimento. Sendo um "trabalho a mais", já sinto
uma natural alergia! Aff!
ANEMIA – do grego 'a', privativo; 'haima', sangue, e 'ia',
estado. O vacábulo é impróprio, como se vê, pois significa
“ausência de sangue” e é empregado com a significação
de “falta parcial de sangue”.
ANENCEFALIA – do grego An, sem, Enkephalos, encéfalo.
Aqui não é dada a mesma explicação anterior, mas a
inadequação do termo é a mesma, pois a anencefalia é
sempre parcial, não se tratando de total ausência de
cérebro.
ANTRO – do grego Antron e do latim Antrum, cavidade,
espaço oco, caverna. Não confundir com Atrium ou Aditus
que eram compartimentos da casa romana. A palavra em
português tem sentido de covil, refugio de salteadores,
ladrões, porque em Roma antiga os malfeitores abrigavam-
se em cavernas, que eram sempre mal afamadas.
Ou seja, o hábito fazendo o monge.
ARTÉRIA – do grego Era, ar e Terein, conservar, guardar.
Os gregos antigos acreditavam que as artérias conduziam
o ar. Hipócrates chamava “artéria” à traquéia e árvore
bronquial e “flebos” aos vasos, mas os anatomistas gregos
antigos acreditavam que as artérias continham ar e as
veias, sangue, pelo fato de que às dissecações, aqueles
vasos mostrarvam-se vazios. Somente no século XVII, os
trabalhos de Miguel Servetto, Realdo Colombo, Fabrizzio
D`Àcquapendente e William Harvey demonstraram
claramente a circulação sanguínea nas artérias.
A força do "pré-conceito" prevalecendo sobre o fato.
AUTÓPSIA - do grego Autos, própria, e Opsis, olhar.
O primeiro termo a ser utilizado foi necrópsia, onde os
cirurgiões barbeiros realizavam a dissecação do corpo
humano, e o médico apontava a estrutura. Com a
realização das necrópsias pelos próprios médicos
passou-se a designar autópsia.
Curioso é que, até a década de 60 (talvez 70), "autópsia"
era o termo comumente utilizado pela mídia e, sem aviso
algum, passou a utilizar-se "necrópsia". Terá sido uma
imposição dos Conselhos de Medicina?
BAÇO – do latim Opacius ou Opacus, opaco, escuro, sem
brilho. Em latim, a palavra para este órgão era Lien, no
Grego Splien, mas a língua portuguesa não a adotou. A
designação do órgão abdominal provavelmente originou-
se da sua coloração.
Quer dizer, a discriminação pela cor era a regra.
BARBA – do latim Barba, barba. Na antiga Roma, o
barbeiro era chamado de barbatensius. Na idade média,
os barbatensius, não tinham formação acadêmica, eram
treinados para executar atos considerados abomináveis
para o médico formado (sangrias, drenagem de abcessos)
e barbear os frades e monges, proibidos de deixar crescer
a barba por um decreto papal de 1092.
Na Inglaterra, somente em 1745, os barbeiros foram
separados dos cirurgiões, que passaram a ter formação
acadêmica.
Como se vê, o elitismo na classe médica não é coisa nova.
Futuramente trarei, decerto, mais algumas curiosidades
extraídas desse dicionário.
TIROLITO
Concluindo, por hoje, cito uma coisinha que sempre me
iincomodou nas cantiguinhas infantis.
São bem conhecidos de vocês, os versos:
"Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu".
Sempre estranhei esse "pirulito" aí no meio, pois, que eu
saiba, pirulito não é feito batendo-se alguma massa, nem,
muito menos, pirulito bate em alguém.
Lendo uma das "Balas de Estalo", de Machado de Assis,
a de 8 de julho de 1885, encontrei a citação de
"Tirolito que bate, bate,
Tirolito que já bateu",
o que, imediatamente, coloca sentido na coisa: O tirolito,
ou seja, um garoto natural da região do Tirol, batendo
num tambor, é uma figura que faz sentido pra mim.
Será que esta era a letra original da cantiga?
Abraço do tesco.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
SORTESFCO 9
HOMEM MAIS
de FREDERICK POHL
Apesar da pose na capa, Homem Mais
não é o protótipo do gay do futuro, mas
uma tentativa de adaptar a humanidade
para viver em Marte, sem apoios
artificiais externos. "Não tinha aspecto
de humano. Os seus olhos eram
brilhantes globos facetados de
vermelho. As narinas dilatavam-se
com pregas de carne. A pele era artificial; a cor era muito bronzeada,
mas a textura era a da pele do
rinoceronte.". A construção desse ciborgue tem como
objetivo estabelecer colônia humana em Marte, pois
a situação na Terra leva a prever guerra termonuclear.
Tem 180 páginas.
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Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
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Basta indicar sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 02/10/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.
de FREDERICK POHL
Apesar da pose na capa, Homem Mais
não é o protótipo do gay do futuro, mas
uma tentativa de adaptar a humanidade
para viver em Marte, sem apoios
artificiais externos. "Não tinha aspecto
de humano. Os seus olhos eram
brilhantes globos facetados de
vermelho. As narinas dilatavam-se
com pregas de carne. A pele era artificial; a cor era muito bronzeada,
mas a textura era a da pele do
rinoceronte.". A construção desse ciborgue tem como
objetivo estabelecer colônia humana em Marte, pois
a situação na Terra leva a prever guerra termonuclear.
Tem 180 páginas.
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
ANALISANDO LETRAS - 5
ARGUMENTO
Não vamos falar da música do Paulinho da Viola, mas de uma
música cantada por Nelson Gonçalves. É o "Argumento", de
Adelino Moreira
Desde criança que a ouço, pois foi gravada em 1959, e gosto
de ouví-la: A interpretação do Nélson é magistral, como
sempre, e a letra é um mimo de poesia bem feita - nos moldes
antigos: Métrica e rima sem nemhuma restrição - além de um
perfeito casamento com a melodia.
Porém, ainda não tinha prestado atenção à letra, pois nunca
cantei esta canção. Somente há alguns meses atrás me vi
intrigado com o verso: "Mas se fui pecador condeno a Lua!"
"Que coisa estranha!", pensei, "Se a moda pega, vai haver
processo que não acaba mais em cima da pobre Lua!".
Fui então averiguar quem era mesmo o culpado nessa história.
Deparei-me então com algo ainda compatível com o final dos
anos 50, mas inteiramente anacrônico se comparado aos
costumes de hoje, talvez até incompreensível: Um namorado
suplica o perdão da namorada por havê-la beijado sem
permissão!
Esquisito? Sim, os tempos mudam! Mas não pense o amável
leitor que isso é apenas fruto de um comportamento pautado
por uma moral dignificante. Certo que a integridade individual
deva ser respeitada, mas muito dos costumes, a maioria
mesmo, era devido à imposição de uma sociedade rígida e...
hipócrita!
O maior cuidado de todos não era não cometer a infração,
mas cuidar para que ninguém visse a infração ser cometida.
Sei que essa característica não é privilégio de tempos antigos,
mas havia essa preocupação maior em "manter as aparências".
Essa rigidez social, em que não poderia haver mobilidade
sócio-econômica alguma, por exemplo, era decorrente da
proximidade cronológica do período da escravidão. Havia que
manter nítida a separação entre os antigos "senhores" e os,
não mais escravos, mas ainda "inferiores". Isso pode ser
demonstrado pela prática de alguns clubes de futebol, que
não admitiam em seus quadros, jogadores negros. O Náutico,
de Recife, por exemplo, só abdicou desse costume em 1960.
Essa "camisa-de-força" é a responsável pela manutenção de
costumes aparentemente castos, e não o romantismo.
Isso não chega a tirar o encanto da música, "Argumento"
continua tão "impecável" como quando foi lançada.
Eis aí abaixo o poema de Adelino, a música pode ser ouvida
no You Tube, clicando-se no título.
"ARGUMENTO
Adelino Moreira
Sei que este argumento é muito pobre
Mas sabendo o quanto és nobre
Sei que podes perdoar.
Sei que este farrapo de desculpa
Não redime a minha culpa
Mas enfim eu vou tentar.
Sei que fui ousado no meu gesto
Não ouvindo teu protesto
Para ouvir meu coração.
Sei que uma desculpa não redime
Meu pecado quase crime
De um beijo sem permissão.
Mas se fui pecador condeno a lua
Que abandonou a rua
E fugiu com o luar,
Pois ela adivinhando meu desejo
Provocou aquele beijo
E assim me fez pecar.
Se impetuoso fui tem compaixão
E em nome do amor
Suplico teu perdão.
Perdoa meu amor
Este pecado
Sublime impulso de te haver beijado."
* * *
Não sei se 'este argumento é muito pobre' para um post,
mas acredito que a música vale a pena.
Abraço do tesco.
SORTESCO 273
PENSAMENTO E VONTADE
de ERNESTO BOZZANO
Apesar do título, não é livro de auto-
ajuda, descreve experiências de
"fotografia do pensamento" no
começo do século 20, algo que eu
julgava ser novidade de 1966, mas
que se iniciou em 1896. Também
discorre sobre ideoplastia, isto é,
moldagem de faces e objetos apenas
pelo poder do pensamento. Na parte
final, "Conclusões", faz apologia do
Panteísmo, que é sempre um terreno
muito melindroso, por tratar de conceituação sobre Deus,
tendo que ser analisado com muito critério.
Cerca de 140 páginas.
INSCREVA-SE ASSIM:
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Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
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(link no ítem 2 do Regulamento), em 28/09/2013.
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de ERNESTO BOZZANO
Apesar do título, não é livro de auto-
ajuda, descreve experiências de
"fotografia do pensamento" no
começo do século 20, algo que eu
julgava ser novidade de 1966, mas
que se iniciou em 1896. Também
discorre sobre ideoplastia, isto é,
moldagem de faces e objetos apenas
pelo poder do pensamento. Na parte
final, "Conclusões", faz apologia do
Panteísmo, que é sempre um terreno
muito melindroso, por tratar de conceituação sobre Deus,
tendo que ser analisado com muito critério.
Cerca de 140 páginas.
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com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
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sábado, 21 de setembro de 2013
SORTESCO 272 - RESULTADO
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
"CADA QUAL NO SEU CADA QUAL"
Quem ler a minha apresentação do livro do sortesFCo dessa
semana, acreditará que eu não gosto de fantasia. Isso não é
a inteira verdade. Gosto de fantasia quando me disponho a
ler fantasia, quando me lanço a ler qualquer outro gênero
de coisas, aí sim, não gosto que se misture fantasia no texto.
Sou do tipo "quadradão", gosto de ver cada coisa no lugar
pré-determinado. Se já houve uma classificação para facilitar
o uso, ela deve ser seguida, justamente para não dificultar.
- Mas, tesco, assim você está na "contra-mão da História",
porque a onda da vez é o "holismo". além da pedagogia
falar numa tal de "interdisciplinaridade".
Certo, não sou contrário ao progresso dos conceitos, mas,
ainda aí, deve haver ordem, método e parcimônia. Não é
porque tudo deve se integrar que vai se jogar tudo num
mesmo balaio e em qualquer quantidade.
A vida não é formada por categorias estanques e bem
definidas, ao invés disso, tudo se relaciona e um mesmo
objeto pode ser alvo de muitas disciplinas.
O homem, por exemplo, pode ser estudado pelo ângulo
da Química, da Psicologia, da Biologia, da Matemática, da
Física, ou da Religião, sem ser, necessariamente, prenda
exclusiva de qualquer disciplina dessas. Todos tirarão sua
fatia, porém, o homem continua a ser um só Ser.
- Então, como quer que os diferentes gêneros literários
deem exclusividade a um só assunto?
Não defendo a exclusividade, mas a preferência, a
prioridade por algo coerente com o que alguma coisa se
propõe. No caso da ficção científica devem (ou podem)
acontecer prodígios, mas sempre explicados, pelo menos
de modo grosseiro mas de maneira inteligível, pela ciência
dominada até então ou, em casos mais complicados, com
o esboço de uma ciência futura.
Em algumas situações, as explicações são dispensáveis,
tecnologias futuras são, naturalmente incompreensíveis
atualmente. Mas, nas histórias em que objetos mágicos
intervêm, não são dadas explicações: O objeto é mágico,
ora, tudo se explica por si mesmo! Minha mente tacanha
se revolta contra essa simplicidade.
Evidentemente, isso não impede que se goste de fantasia.
A Yvonne, por exemplo, não gosta de ficção científica, a
hiscla gosta. Não aprecio biografias, tem quem as prefira
a outros fatos históricos. E assim, indefinidamente.
Por isso mesmo, coloquei o "Krull" no sortesFCo, por certo
haverá quem queira concorrer a ele. Por mim, fico com o
jocoso título do post.
Abraço do tesco.
SORTESFCO 8
KRULL
de ALAN DEAN FOSTER
sobre argumento de
STANFORD SHERMAN
"Vem do espaço... A Fortaleza Negra
lançando morte e destruição sobre o
planeta Krull.
Quem se erguerá para defender o povo?
Quem desafiará o Monstro de olhos
vermelhos que vive na Fortaleza?
Um homem tem a ousafia.
Colwyn com a espada mágica."
Bem, não me lembro mais do texto,
nem vou reler o livro: Realmente tem
uma espada mágica e aí, pra mim, já
não se trata de "científica", indo para o gênero "fantasia".
É bom para quem gosta.
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de ALAN DEAN FOSTER
sobre argumento de
STANFORD SHERMAN
"Vem do espaço... A Fortaleza Negra
lançando morte e destruição sobre o
planeta Krull.
Quem se erguerá para defender o povo?
Quem desafiará o Monstro de olhos
vermelhos que vive na Fortaleza?
Um homem tem a ousafia.
Colwyn com a espada mágica."
Bem, não me lembro mais do texto,
nem vou reler o livro: Realmente tem
uma espada mágica e aí, pra mim, já
não se trata de "científica", indo para o gênero "fantasia".
É bom para quem gosta.
INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013
SORTESFCO 7 - RESULTADO
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