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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

LYTZAK SOU EU! 4

Micro novela em 22 micro capítulos

4- FANTASMAS NÃO TELEFONAM

- Morri?! Quer dizer, morreu?!

- É, morreu.


- Como foi isso, homem?


- Mas, quem fala, por favor?


- É... Dilberto, um amigo do Antenor. Estou em Curitiba.


- Ah, tá. Foi assim: Um colega... Colega não, um filho da puta

empurrou um colega, que caiu em cima do Antenor. Ele
bateu a
cabeça na parede e arrebentou-se. Foi uma sangreira
danada. O
colega deslocou a clavícula. O miserável do
estagiário ta preso.
Devia estar emaconhado, o desgraçado.

- Pô! Que merda! O cara era legal pra caramba.


- É, Tá todo mundo triste aqui. Todo mundo gostava dele.


- Ah, então... Como é mesmo seu nome? (To ficando esperto).


- Carlos.


- Tá, Carlos. É uma má notícia, mas obrigado pela informação.

Té mais.

- Té!


- Porra! Morri e esqueci de me avisar! E agora?
Estou no inferno ou no céu?
Morri nada, cara. Fantasma não telefona!

3 comentários:

Anônimo disse...

E a novela continua e eu curiosa.
Beijotescas
Yvonne

Anônimo disse...

Bem..acho que parece uma metafora da vida real.Ás vezes, e sempre que algo não esta como imaginei, penso que morri e sonho com proprio enterro.
Seria a mesma coisa? um pesadelo daqueles que 'nunca sabem o que vida reserva" (todos nós no caso)
Poré, por via das duvidas, melhor que não me telefone.
Receber esse telefonema deve ser muito macabro!
hiscla

Daniel Savio disse...

Hua, kkk, ha, ha, o certo, seria dizer que o corpo dele morreu, não a alma...

Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.