“Tie a yellow ribbon 'round the ole oak
tree” é o título de uma música gravada
em 1973 por Tony Orlando,
acompanhado por “Dawn”, as duas
simpáticas irmãs, Pamela e Joyce
Vincent.
A letra, escrita por Irwin Levine e L.
Russel Brown, conta a história de um
ex-presidiário que cumpriu a sentença
de três anos na prisão e está voltando
pra casa onde mora sua amada.
Acontece que ele não tem certeza de
ser bem recebido, e escreveu pra ela,
pedindo que amarrasse uma fita
amarela em volta do velho carvalho
que fica na frente da casa: Se ele não
vir nenhuma fita no carvalho,
permanecerá no ônibus, que passará
em frente à casa, devido à certeza de
que ela não mais deseja o retorno
dele em sua vida.
Angustiado, com tremenda ansiedade,
ele teme uma resposta negativa, e pede
ao motorista do ônibus que faça também
a verificação, com receio, talvez, de não
ver nenhuma tímida e desbotada fitinha.
Para seu espanto e gozação do ônibus
inteiro, o carvalho está ornamentado
por uma centena de fitas amarelas!
A origem dessa ideia de fita amarela
pode ser a lembrança de uma prática
do século 19, quando algumas mulheres
usavam uma fita amarela nos cabelos
para simbolizar a devoção a seus
maridos ou namorados servindo na
Cavalaria Americana. O símbolo foi
amplamente utilizado nos anos 70,
como lembrança de um amado ausente,
ou por estar preso ou por estar no
serviço militar.
O vídeo com esta música pode ser
acessado clicando-se no título.
Eis a letra, e em seguida, sua tradução:
TIE A YELLOW RIBBON ROUND
THE OLE OAK TREE
I'm coming home. I've done my time.
Now I've got to know what is and
isn't mine.
If you received my letter telling you
I'd soon be free,
Then you'll know just what to do
if you still want me,
If you still want me,
Oh, tie a yellow ribbon 'round the
ole oak tree.
It's been three long years.
Do you still want me?
(Still want me?)
If I don't see a ribbon 'round the
ole oak tree,
I'll stay on the bus,
Forget about us,
Put the blame on me,
If I don't see a yellow ribbon 'round
the ole oak tree.
Bus driver, please look for me,
'Cause I couldn't bear to see what
I might see.
I'm really still in prison, and my love,
she holds the key.
A simple yellow ribbon's what
I need to set me free.
I wrote and told her please,
Oh, tie a yellow ribbon 'round
the ole oak tree.
It's been three long years.
Do you still want me?
(Still want me?)
If I don't see a ribbon 'round
the ole oak tree,
I'll stay on the bus,
Forget about us,
Put the blame on me,
If I don't see a yellow ribbon
'round the ole oak tree.
Now the whole damn bus is
cheering,
And I can't believe I see,
A hundred yellow ribbons
'round the ole oak tree.
I'm coming home, mm-hmm.
(Tie a ribbon 'round the ole oak tree.
Tie a ribbon 'round the ole oak tree
(+6x).
* * *
AMARRE UMA FITA AMARELA
EM VOLTA DO VELHO CARVALHO
Estou voltando para casa.
Cumpri a minha pena.
Agora eu tenho que saber o que é
e o que não é meu.
Se você recebeu minha carta dizendo
que eu logo seria libertado,
Então você vai saber exatamente o
que fazer se ainda me quiser,
Se ainda me quiser.
Oh, amarre uma fita amarela em volta
do velho carvalho.
Faz três longos anos.
Você ainda me quer?
(Ainda me quer?)
Se eu não vir uma fita em volta do
velho carvalho,
Permanecerei no ônibus,
Esqueça sobre nós,
Jogue a culpa em mim,
Se eu não vir uma fita amarela em volta
do velho carvalho.
Motorista, por favor, olhe por mim,
Pois eu não poderia suportar ver
o que eu devia ver.
Estou ainda preso, e meu amor é quem
tem a chave.
Uma simples fita amarela é o que eu
preciso para me libertar.
Eu escrevi e lhe disse, por favor,
Oh, amarre uma fita amarela em volta
do velho carvalho.
Faz três longos anos.
Você ainda me quer?
(Ainda me quer?)
Se eu não vir uma fita em volta do
velho carvalho,
Ficarei no ônibus,
Esqueça sobre nós,
Ponha a culpa em mim,
Se eu não vir uma fita amarela em volta
do velho carvalho.
Agora todo o maldito ônibus
está zombando de mim,
E eu não consigo acreditar no que vejo,
Uma centena de fitas amarelas
em volta do velho carvalho.
Estou voltando para casa, mm-hmm.
(Amarre uma fita em volta do velho
carvalho.)
(+6x)
* * *
Agora você pergunta:
- E daí, com essa história boba?
E eu respondo:
É boba, mas me emociona.
Pode não se ver o porquê, mas estar
de volta a um lugar e Ser muito bem
recebido é muito gratificante.
Lembra-me muito a história do filho
esbanjador. Sim, sei que é conhecida
como “Parábola do Filho Pródigo”,
mas esse ‘pródigo’ passa a impressão
de que significa boa coisa, e no sentido
em que é empregado na parábola,
significa dissipador, esbanjador,
gastador, pândega, desbaratador,
desperdiçador, desregrado,
perdulário. Ou seja, nada de bom.
Apesar de ser pródigo com os bens
recebidos do pai, o jovem é recebido
com festas, quando retorna para a
casa deste. E, com certeza, sente
uma emoção deveras peculiar, muito
reconfortante.
Analogamente, qual a sensação de
alguém que estava banido pelo mundo
que desfrutava, e, num repente, se vê
readmitido no aconchego lar, no que
era seu, foi perdido e agora lhe é
devolvido?
Se você não tem empatia com esse
modelo, são coisas da vida!
As desgraças do mundo nos
dessensibilizam para essas coisas
simples e, mesmo assim, ternas e belas.
“Se você não concordar”, ao contrário
de Vandré, eu desculpo.
Abraço do tesco.
2 comentários:
Tesco, eu achei legal e romântico demais,muito bom mesmo.
Gosto dessas coisas , assim , um tipo de linguagem que só os pares podem entender!
lindo não é?
hiscla
Olá Roberto Dantas, primeiramente obrigado por sua presença lá no blog. Seus comentários são sempre oportunos.
Cara, confesso que aina não conhecia esta canção. Após apreciar sua postagem fui correndo lá conferir o vídeo no youtube. Bárbaro!
Cordial abraço, saúde, boas leituras e paz interior.
Postar um comentário