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domingo, 5 de fevereiro de 2017

MORRER DÓI?

Um dos questionamentos típicos dos iniciantes na Doutrina 
dos Espíritos é essa abordada neste capítulo do livro 
"Espiritismo escola de almas", de Orson Peter Carrara, 
que está sendo sorteado nosortesco 388: 

"MORRER DÓI?

Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um 
sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e 
desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a 
única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos 
normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem 
jovens e velhos, sadios e enfermos. 

E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que 
também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com 
D. Morte: ela dói? 

O que ensinam os espíritos a respeito? 

Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: 
é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à 
vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para 
não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos 
espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor 
entendimento do assunto. 

Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas: 

·   A separação da alma e do corpo não é dolorosa. 

·   O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte; 

·   Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua 
individualidade; 

·   Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não 
reencarnaram; 

·   A alma se liberta com o rompimento dos laços que a 
mantinham presa ao corpo; 

·   No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos 
espíritos, pátria de origem; 

·   A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum 
tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração 
depende da elevação de cada um; 

·   A sensação que se experimenta no momento em que se 
reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em 
vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, 
sentirão vergonha. 

Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o 
tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação 
são a prática do bem e a pureza de consciência. 

Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, 
também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do 
momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais 
variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon 
Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier 
também trazem muitas explicações sobre o interessante tema. 

Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens 
enviadas por desencarnados aos entes queridos que ficaram. 
Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por 
Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio 
ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade 
da vida. 

Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de 
maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu 
momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. 
Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num 
tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a 
convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. 
Eles receberão a mensagem de seu coração." 

Devidamente esclarecidos, não é por isso, porém, que 
poderemos nos expor irrefletidamente a qualquer perigo. 
Devemos preservar ao máximo a vida que nos foi dada de 
graça, pois, normalmente, já temos muitos outros débitos 
pesando em nosso orçamento espiritual. 

Abraço do tesco. 

Um comentário:

Clara Lúcia disse...

Sempre tenho esse questionamento, e creio sim, que a vida aqui na Terra tem que ser plena, com bom senso e com o coração sadio. Depois que morrermos ou o que fomos na encarnação passada é outra história. Deixemos pra quando acontecer a morte pra matar a curiosidade. Viver e cultivar o amor a si e ao próximo, sempre. Difícil, mas tem que ser assim.