Gabriel Delanne, no livro "O Espiritismo perante a ciência", de
1877, cita Eugene Nus, que se referia a um caso jurídico de 1871:
"Nesta espécie de causas e em muitas outras, desconfio do
Tribunal, tanto quanto do acusado. Se há neste mundo
intrigantes, charlatães, impostores, inimigos da propriedade,
da Religião, da Ciência e da família, há também, nas cadeiras
com toga vermelha ou preta, homens que, com a melhor boa
fé do mundo, prestam serviços, acreditando lavrar sentenças.
Estou convencido de que na França, principalmente, e em
alguns países civilizados, a Justiça está em progresso
relativamente a épocas anteriores. Estou perfeitamente
convencido de que nossos juízes poriam na porta da rua, e
talvez em macas, o velhaco que tivesse a ousadia de propor-
-lhes, não importa por que preço, uma ordem de soltura em
favor de um tratante.
Não duvido um instante que o mais pobre e menos pago de
nossos magistrados repelisse, com indignação, as ofertas de um
Artaxerxes, que pleiteasse, para roubar a fortuna de outrem.
Mas, desde que entram em jogo os preconceitos, as paixões
políticas, religiosas e mesmo as científicas, acredito firmemente
que já não há juízes, mesmo em Berlim!"
Quanto a Berlim, não sei de nada, mas, no Brasil, só não se
publica a tabela de preços porque... porque...
Sei lá porquê!
Sunab? CDC? Procom?
Abraço do tesco.
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Um comentário:
Infelizmente, a justiça humana é terrível. Não gostaria de assumir essa função, pois basear-se em fatos é muito difícil para julgar os outros. Aliás, julgar é complicadíssimo. Já, aqueles que se vendem... Não gostaria de estar no lugar deles no plano espiritual. Quantos problemas não estão plantando para si! Muita paz!
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