Alguns conceitos emitidos no post 'Analisando letras-10',
sobre situações em que se pode escolher, e sobre felicidade,
podem ser questionados. Tudo bem. Ninguém está obrigado
a pensar no mesmo molde em que eu penso.
Porém, agrada-me ver que não sou exceção ao pensar do
modo em que exprimi os conceitos. O poeta c. a. Beiral, no
livro "Cantigas & apontamentos" (sortesco 288), apresenta
um soneto que expressa as mesmas convicções. Pela sua
beleza e boa construção, copiei-o e arquivei-o, e o mostro
agora, para que comparem os conceitos:
DEPOIS...
c. a. Beiral
De mim dependo ser feliz ou não...
Disso tenho certeza e não me engano,
de vez que nos arbítrios da razão
eu sou de fato o grande soberano.
Sou responsável por qualquer ação
no sentido do bem ou cause dano,
e pelas consequências da omissão,
porque assim constrange o ser humano.
Por isso é que reafirmo: ser feliz
ou desgraçado, vida rude ou calma,
a bondade de Deus não contradiz.
Apenas cada qual depois recolhe
o fruto que escolheu, que amarga n'alma,
se doce sementeira não escolhe...
* * *
A Lei da Ação e Reação não é uma lei criada pelos homens,
e a sementeira é livre, mas a colheita obrigatória, portanto,
nada fora dos padrões Divinos.
Abraço do tesco.
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3 comentários:
Tesco, bom dia
continuamos com o tema "felicidade", não é?
continuo afirmando que a felicidade, para mim, esta nas pequenas coisas e "nos meus pequenos milagres".
Por aqui quando uma galinha tira uns pintinhos, quando vem algum reconhecimento do meu trabalho ou quando surge uma pequenina surpresa..ah..isso sim me faz feliz!
Nenhum grande feito e nenhuma grande situação.
Detalhes do cotidiano.
hiscla
Tesco, os meus momentos mais felizes aconteceram por coisas simples. Nada de fenomenal.
Beijotescas
Absolutamente certo!
Um beijo, tesco!!!
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