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domingo, 25 de agosto de 2013

O 'TAO' DO TESCO


Em janeiro de 2011, quando sorteamos uma versão do 
Tao Te Ching, "O livro do caminho perfeito", tradução e 
comentários de Murilo Nunes de Azevedo, aproveitei a 
ocasião para postar a parte inicial (os 10 primeiros 
capítulos) de uma versão com meu entendimento das 
diferentes traduções e interpretações da obra. É algo 
exclusivamente para meu uso pessoal, não se destina 
à publicação impressa, naturalmente. 

Novamente, aproveito o ensejo de estar sorteando outra 
versão da obra, para postar mais algumas interpretações 
dns capítulos daquele livrinho. 

Procurei resumir o conteúdo de cada capítulo, preservando 
a sua essência. Ressalto, outra vez, que é algo de cunho 
pessoal, outra pessoa pode extrair dali algo inteiramente 
diverso da minha percepção. 

11. A aparente inutilidade de coisas e vazios é ilusória, 
      tudo tem sua razão de ser. 

12. Excessiva atenção aos sentidos físicos 
      torna o homem insensível à realidade espiritual. 

13. As honrarias mundanas não devem ocupar nossa 
      atenção. Quem ama faz do mundo o seu corpo. 

14. O retorno à espiritualidade se dá por meio da não 
      materialidade. (Retorno porque somos espíritos). 

15. Os ensinamentos antigos, quando reciclados, 
      despertam a criatividade. 

16. A quietude é a origem da atividade. 
      Eternidade é prerrogativa do espírito. 

17. O comum admira a liderança e não compreende a 
      santidade. 

18. A desarmonia gera as virtudes aparentes e hipócritas. 

19. A simplicidade acaba com a burocracia. 

20. A dualidade focalizada pelo homem gera 
      discriminação indevida. 

21. Seguir o fluxo natural leva ao caminho espiritual. 

22. Flexibilidade e simplicidade favorecem o crescimento. 

23. Firmeza na humildade é confiança na espiritualidade. 

24. Moderação e humildade são essenciais para a 
      realização humana. 

25. A grandeza que subjaz sob todas as coisas e todos 
      os seres é inominável. 

26. Moderação e calma permitem que o homem se governe. 

27. Planejamento e desapego devem orientar a vida 
      produtiva. 

28. Uma experiência não necessariamente exclui outra 
     experiência. Ser útil e humilde não nos desvaloriza. 

29. O mundo é para ser usufruído, não possuído. 

30. Usar a força só promove o revide. 
      Ser determinado, porém, cauteloso. 

*   *   *   

Não é nada de definitivo, mas eu me sinto bem lendo as 
minhas conclusões. Estude a obra e compile suas próprias 
considerações: A diversidade é um benefício inigualável. 

Abraço do tesco. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Achei seu comentário muito bom. Não sei se estou amadurecendo, mas tenho concordado muito com você, não é?
São ensinamentos que praticados nos dariam paz e sossego, mas essas virtudes não são ordinárias nesses mundo, são momentos de restabelecimento das forças da alma.
Hiscla

Denise Carreiro disse...

Tesco, julgo importantíssimo esse item 29, o mundo é para ser usufruído e não possuído. Temos o habito de nos apropriarmos de tudo, achando-nos donos até das pessoas. Quando compreendermos esse conceito de usufruto, passaremos a compartilhar com mais facilidade. Muita paz!

tesco disse...

Tem toda a razão, Denise, e e isso que fica subentendido nos grandes (que geralmente são pequenos) livros instrutivos da humanidade, tanto os Evangelhos do Cristo, quanto no Tao Te Ching, no Bhagavad Gita, e outros, até no Alcorão, tão vilipendiado pelos ocidentais. Estamos todos aqui de passagem, coisa simples de entender e tão difícil de aceitar.
Beijos.
Não é mérito meu, hiscla, todos amadurecemos e começamos a ver o que não víamos antes. Por isso as visões de quem usa a boa vontade inicia também a convergir.
Aí começamos a conjugar corretamente: Eu vejo, tu vês, eles veem...
Beijos.