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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

BBb E POLÍTICA - 1


Que o BBB é o supra sumo da anti-cultura, todo mumdo 
sabe, inclusive, creio, o próprio apresentador-mor também. 
Mas, sacumé, né? A gente tem de providenciar o 'leite 
das crianças' de alguma maneira.  

Porém, inegável também, é o sucesso comercial dessa 
fórmula. Afinal, somente no Brasi sofremos a 13ª edição, 
além de outros "reality shows", que, de alguma forma, 
seguem o padrão. E não é um fenômeno brasleiro. O 
molde foi importado e já se estabeleceu em muitos países. 

Por que? Onde está a mola que impulsiona este sucesso 
comercial? 

Decerto os psicólogos, sociólogos, futurólogos, tarólogos, 
astrólogos, urbanistas (hein?!!), e outros experts (sem 
pensar em ofender nenhuma classe) têm suas teses. 
Mas eu, que não sou especialista em Ciências Humanas, 
também tenho a minha. 

Pra mim o fenômeno assenta em três fatores básicos: 
1. O formato "diferente" para o telespectador; 
2. O substrato "voyeur" das pessoas; 
3. O caráter imediatista do espetáculo. 

O 'formato diferente', é óbvio, é uma manipulação. 
Eventos ao vivo sempre foram a base da televisão, desde 
seu início era esse seu charme: Transmitir a imagem do 
que estava acontecendo no mesmo momento, em um 
lugar  distante. A 'novidade' é apenas mostrar o que, 
normalmente, fica oculto, pois que são coisas íntimas. 

Aí é que entra o segundo (e forte) fator: A maioria das 
pessoas é um "voyeur" nato, ou seja, ficam curiosas 
para saber e ver aspectos - íntimos ou não, mas, 
rotineiramente não-públicos - das outras pessoas. 

Não falo aqui de um sentimento doentio, a compulsão 
para obter essa visão de qualquer maneira, inclusive 
correndo riscos. Não, enfoco apenas o sentimento 
normal de todos os humanos, que, apesar de tudo, são 
indivíduos gregários, procuram sempre viver em alguma 
sociedade. 

Isso me lembra uma observação que li em algum site 
que falava sobre uma rede de leitores: 
"...e permite que você olhe o que seu amigo está lendo. 
Afinal, a vantagem de uma rede de relacionamentos é 
bisbilhotar o que os outros estão fazendo, né?". 
Nisso eu não dou pitaco, pois não me filiei a nenhuma 
rede. 

E o terceiro fator? 
O caráter imediatista se evidencia quando tem votação. 
pra eliminar algum participante. Não sei quais são os 
números, mas sei que a Rede Globo ainda arrecada 
milhões. 

Isso tudo me levou a pensar: 
Porque não aplicar esse método na política? 

(CONTINUA NO PRÓXIMO DOMINGO)

Abraço do tesco. 

4 comentários:

Anônimo disse...

Não vejo este programa.
Eventualmente vejo um que tem estrutura parecida, de cozinheiros.
Não sei se tenho estômago para ver as baixarias de algo similar envolvendo nossos "políticos".
Manoel Carlos

Anônimo disse...

Tesco, eu não vejo nenhum reality show, acho todos abomináveis. Eu não me interesso pela vida das pessoas. No começo toquei muito nesse assunto, mas depois deixei de comentar, visto que, do meu relacionamento, só eu e meu marido que não gostamos. O resto dos amigos e parentes adoram.
Beijotescas

Clara Lúcia disse...

Acho que com os políticos não teriam lucro.... E qual rede de TV quer exibir algo que não gera lucro nenhum?
Já assisti BBB e antes gostava, torcia, mas nunca liguei pra votar. Aí já é demais! Gastar com quem nem conheço e que não precisa de nada? Ah, tá!
Com o tempo essas coisas perdem sentido. Muito músculo, muito peito e bunda e pouco cérebro.
Hoje não mais!

Abraços!

Anônimo disse...

Pois..so vejo nisso
pão e circo

hiscla!