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domingo, 19 de setembro de 2010

CONFIANDO


De vez em quando, fica legal postar
um sonetozinho, né não?
É leve e não engorda.
E, quem não quer ter muito trabalho,
nem precisa ler.
Poesia é também estado da alma.

Esse eu compus no final de 2008,
mas aproveitando uma ideia mais antiga.
Afinal, a confiança não é coisa de hoje.

Abraço do tesco!



CONFIANDO

Em ti, meu amor, repousarei o meu alento.
Não saberás de desvio de atenção.
As setas inimigas não te alcançarão
e estarei acompanhando o teu momento.


Não veja o teu olhar um tal tormento
que te rebaixe o ânimo ou desacate.
Estarei te apoiando em toda parte;
que o meu apoio te sirva de alimento.


Não mais ouvirei um detalhe que te zangue
Que as veias do meu corpo levem o teu sangue
Não ouso jamais desvendar o teu passado.


O mal para mim será sempre inaudível,
e nem quero distinguir o indistinguível,
assim nosso destino seguirá selado.

tesco, Aracaju, 2008.11.02.

3 comentários:

hiscla disse...

Tesco...
Belo soneto!
um amor que é quase uma oração.
Belo mesmo!

Daniel Savio disse...

Interessante o soneto, mas mesmo amando a gente acaba vendo o erro do amado, pior, muita vezes acabamos por este erro...

Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.

Anônimo disse...

Soneto muito apaixonado. Tesco, o mundo pode evoluir, pode chegar ao seu máximo,mas o amor sempre estará em primeiro lugar.
Beijotescas
Yvonne