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sexta-feira, 22 de maio de 2009

QUINTANA CONTROVERTIDO - 5


DE COMO PERDOAR OS INIMIGOS

Perdoas... és cristão... bem o compreendo...
E é mais cômodo, em suma.
Não desculpes, porém, coisa nenhuma
Que eles bem sabem o que estão fazendo...

Mário Quintana
(Quintana de bolso)

Quintana aqui pode levantar controvérsias,
mas...
Será que o entendemos bem?
O que é o perdão, realmente?
Legalmente, no perdão o ofendido renuncia
á punição que seria aplicada ao ofensor.

Porém, as más ações não devem ser
reparadas?
O que puder ser consertado não o será?
Logicamente, o ofensor é quem deveria
tentar consertar o que desajustou.
Adquire a obrigação moral de fazer isso.

A interpretação vulgar do conceito cristão, do
perdão, libera totalmente o ofensor do mau ato.
Eu não penso assim porém.
A vingança, pura e simples, é que é
totalmente desaconselhada.

Mas o perdão expresso pelo Quintana não
isenta da responsabilidade.
O perdão do Cristo também não:
- "Vai e não peques mais!", disse ele.
Vê-se, portanto, que não é tão grátis quanto
se pensa, é condicional.

Nesse caso, Quintana não está exatamente
divergindo da dutrina cristã.
Assim, estou com Quintana e não abro!

Abraço do tesco.

4 comentários:

Anônimo disse...

Tesco, muito se fala em perdão e tal, parece até coisa fácil de fazer, mas acho que não é e depende muito do tamanho do "estrago" feito.

Beijos e bom final de semana

Luciana disse...

Que coincidência, falei do Quintana hoje. Adoro esse poeta, ele tem textos e poesias maravilhosas. É uma viagem entrar no mundo dos versos de Quintana. Difícil não se encantar com a profundidade do que ele diz.
Gostei muito do seu blog.

Beijos e bom final de semana!

hiscla disse...

Não sei se é condicional, nem se Quintana tem razão nisso, mas sei que após o perdão é legal a gente se proteger para n sofrermos a mesma coisa de novo!
Mas perdão não é igual a esquecimento?

Daniel Savio disse...

Olha, não sei perdoar os meus inimigos mesmo...

Pois se eles querem concertar o erro, não precisaram o meu alval (vão mudar e pronto).

Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.