quarta-feira, 20 de maio de 2009
QUINTANA CONTROVERTIDO - 3
DO MAL DA VELHICE
Chega a velhice um dia... E a gente ainda pensa
Que vive... E adora ainda mais a vida!
Como o enfermo, que em vez de dar combate
à doença
Busca torná-la ainda mais comprida...
Mário Quintana
(Quintana de bolso, L&PM)
Ninguém está eternamente contente e otimista.
É perfeitamente compreensível que o mestre
Quintana tenha tido seus momentos de
depressão.
Aqui parece que nos encontramos frente a um
desses momentos: O poeta, em última instância,
compara a vida à uma doença!
Claro que é um artifício da linguagem, mas, de
modo algum a vida é uma doença.
Nem a dos doentes!
E a velhice cumpre integalmente sua função,
que é a de nos preparar para a morte.
Morte que, afinal, faz parte da vida.
Até parece que ele não ouviu falar de Barbosa
Lima Sobrinho, Dercy Gonçalves ou Oscar
Niemeyer, conhecidos macróbios.
Eu, hein? Da filosofia de vida (ou de morte),
que o Quintana expressa nessa quadrinha,
ESTOU FORA!
Abraço do tesco.
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2 comentários:
Bem...quem não fica velho é pq morre cedo demais...mas temos momentos em que a alegria se apaga, a tristeza e a desilusão tiram as cores de alguns dias..sabe?
Há dias mesmo em que a gente se sente como partiu ou morreu!
beijos.
Eu espero não chegar a velhice doente, pois tive casos na familia que foi horrivel ver a pessoa definhar (até morrer)...
Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.
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