Sem poder me estender muito, por estar em computador
emprestado, não posso deixar de me manifestar sobre o livro
apresentado no sortesco hoje.
Algo que me chamou a atenção, foi o fato de alguns espíritos
revelarem não só o reconhecimento da situação, mas a
justiça do acontecido. Pincei estes exemplos:
No item 4 - "Mensagem de Sarah à sua filha Marieta Milene":
""O carro caiu do alto, subtraindo-nos a vida física,
porque isso era o melhor que nos podia acontecer".
Sarah Buganeme, desencarnada em acidente automobilístico
próximo a Pnta Grossa-PR, em 1969.
No item 7 - "Um filho que volta":
"Aconteceu comigo o melhor que eu podia ganhar da Providência".
(Alberto Duarte, afogado em Mongaguá-SP
, em 1969).
No item 23 - "Depoimento de Argemiro Acayaba de Toledo":
"Tenhamos calma e resignação, O que passou foi a lei a
cumprir-se. [..] Foi a dívida do passado que surgiu na máquina
em movmento."
William José Guagliardi, desencarnado em 1960, quando o carro
caiu no Rio Turvo (São José do Ro Preto-SP), e ele se afogou.
No item 24 - "Wálter, vítima de brutal atentado, regressa do Além":
"Não pensem mais nisso. O suceddo estava previsto.
[...] Devia e resgatei. O passado chamou e respondi 'presente"[...]
Que restava a mim, espírito endividado, senão regozijar-me com
a oportunidade de saldar velhas contas?"
(Apenas data em 1969, não cita local nem nome completo).
No item 25 - "Um filho de retorno":
"Não sofro senão por vê-los não desesperados mas abatidos ,
como se a vida devesse parar porque mudei de situação."
Cláudio Luiz, desencarnado em desastre automobilístico, Santo
Amaro-SP, em 1969.
Bom para esses espíritos, que entendem bem o que está se
passando. Mas nem todos têm entendimento de que estão
resgatando faltas anteriores. Porém, manter a confiança em
Deus, e ter a certeza que sua justiça não deixou de se fazer
sentir, é muito importante para o bem-estar do desencarnado.
É o que nos mostra o caso seguinte, em que o desencarnado
consola sua ex-noiva:
No item 31 - "Não culpem o médico":
"Contudo, Marina, antes de nós está Deus, Deus que é a Lei
a presidir-nos a vida.
Sabe assim o Senhor porque devia deixar meu corpo quando
esperava continuar.
Ainda não pude assentar ideias."
Anélio Gulbertoni, desencarnado em 1961, após cirurgia de
úlcera, em São paulo.
O fato da noiva se chamar Marina é apenas coincidência.
(Ou não?).
Assim, quando morrermos, seja em que situação for, mesmo
que não compreendamos algum detalhe, não abandonemos a
fé na Justiça Divina, que ao contrário da justiça terrena,
nunca falha!
Abraço do tesco.