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domingo, 12 de janeiro de 2014

VIDA NOVA?

"Ano Novo, vida nova", diz o ditado. 
"Que tudo se realize no ano que vai nascer, 
muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender", 
diz a canção. 
"Muita prosperidade e Feliz Ano Novo!", 
dizemos nós aos amigos. 
Tudo é convenção, porém! A felicidade não vai chover 
em determinado dia de algum mês, nem vai ser 
entregue pelo correio com algum pacote. 

Tristezas e alegrias, oportunidades e infortúnios deverão 
aparecer, e somente se tornarão sucessos ou desgraças, 
a depender de nossa reação frente a elas. Não vêm com 
o objetivo carimbado, nós é que determinaremos sua 
categorização, sua destinação e seu alcance, a partir de 
nossas atitudes, e de nosso modo de ver as coisas. 

Transformemos cada evento que nos aconteça em algo 
favorável, não é fácil, nem estou dizendo que é, no 
entanto, é possível. Essa perspectiva me faz lembrar de 
duas visões otimistas: A do jornalista e escritor uruguaio 
Eduardo Galeano e a do cantor e compositor britânico 
Yusuf (ex Cat Stevens). 

Eduardo Galeano pode ser visto em 
"Para que serve a utopia?". 
Aí ele explica que a utopia não será alcançada, mas 
quando nos dirigimos para ela, caminhamos. E é essa sua 
finalidade, a de nos fornecer um rumo e nos incentivar à 
caminhar. 

Já a visão do Yusuf é mais extremista, mas válida como 
esboço grosseiro da filosofia de vida delineada. Está 
expressa na letra da canção "Moonshadow", de 1970: 

"Se eu perder minhas mãos, não terei mais que trabalhar; 
se eu perder minhas pernas, não terei mais que andar; 
se eu perder meus olhos, não terei mais que chorar". 

Claro que não é para se pensar desse modo, só visando 
as "vantagens" dos infortúnios, mas esse "lado bom" tem 
que ser somado às desvantagens. 

Somente com uma visão otimista das coisas se conseguirá 
um aproveitamento real da vida, pois as contrariedades 
não são "conversa pra boi dormir", elas aparecem de verdade. 
Assim, sempre renovando nossas visões de vida, tenhamos
um 
ano inteiramente feliz. E é isso que lhes desejo! 

Abraço do tesco. 

6 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia, Tesco
Feliz com seu regresso, vc faz falta por aqui!
Feliz ano novo ai para você e para os seus.
você me lembra uma amiga de Ribeirão Preto, e assim como voc3, também muito sábia.
Diz minha amiga que a superação do que é ruim não esta em fazermos coisas diferentes das habituais, mas sim em fazermos as coisas habituais com uma energia diferente. Por exemplo, não são os que se vão para o mundo e nos faze sofrer, mas somos nós, (pais e mães) que liberamos os filhos dos velhos laços para que recomecem livres dos nossos apegos e rituais familiares antigos demais. Seu texto me lembrou esse ensinamento que em tese é muito simples: se tiver um limão, faça uma limonada!

tesco disse...

Muito bom seu comentário, hiscla, é o tal do "feed back",
mostrando se foi entendido o que eu queria transmitir e, de quebra,
me deixando novas informações: Realmente é isso, fazermos as
coisas habituais com novos aspectos, com novos propósitos,
com novas energias.
Beijos.

Anônimo disse...

Nossa Tesco! você concordou comigo? ganhei meu dia!
Estamos evoluindo.
hiscla

Anônimo disse...

Tesco querido, que retorno, não? No reveillon eu uso preto, roxo, marrom, vermelho e qualquer outra cor considerada ruim. Não compro calcinha nova, não faço nada, porque é apenas mais uma noite, véspera de um novo dia.
Beijotescas

Denise Carreiro disse...

Tesco, adoro seus comentários, muito pertinentes.
Além de tudo o que vc coloca, tem o estado vibracional de cd um. Podemos fazer nosso céu ou inferno. Quanto às contrariedades, ainda precisamos de algo que nos impulsione para sairmos da acomodação. Muita paz!

Erika Oliveira disse...

Tesco, vocÊ disse tudo. Sempre temos que encarar a vida com uma visão otimista. Pensar de forma negativa dispende mais energia que pensar de forma positiva, vale ressaltar.

Abraços das meninas!