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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ANALISANDO LYTZAK - 9


ATUAÇÃO DOS "MALVADOS"
- cap. 20 -

"...de repente, minha visão acusou duas manchas escuras
ao lado de Paulo. Procurei firmar a vista e comecei a
discernir o que eram as manchas escuras: Eram dois
personagens com caras de poucos amigos, agindo sobre
o tórax e a cabeça de Paulo. Pareciam como... deixe ver...
os bruxos dos desenhos que passam na TV, emitindo...
energias no corpo de Paulo. Eu não via nenhum raio,
é verdade, mas os gestos deles eram de quem sabia
o que estava fazendo".

O que destaca-se à primeira vista neste conto é a total

ausência dos chamados "espíritos de luz". Porém, o que
não se deve perder de vista é o fato do narrador ser um
recém-desencarnado que sempre se manteve distante de
qualquer estudo espiritual, não podendo, portanto, ser a
melhor referência para conclusões nesse campo.

Os espíritos superiores sempre estão a par do que ocorre

de importante em nossas vidas e estão constantemente
nos prestando assistência. Não é a circunstância de não
estar visível que torna um espírito ausente.

Então, nesta cena narrada pelo Nonô, espíritos superiores

provavelmente estão presentes, mas não podem interferir
diretamente sem cercear o direito ao livre-atbítrio que cada
um tem para tomar suas próprias decisões.

E como podem os "malvados" atuar à vontade, sem ferir

nenhum livre-arbítrio?

Repare-se que os "malvados" não estão agindo dretamente

no mundo carnal, estão tentando influenciar Paulo, para que
este aja conforme seus desejos. Não se está dizendo que
bons espíritos não estejam também tentando influenciá-los
(não só a Paulo, como a Dilberto e, até, aos "malvados"),
mas todos, por sus própria vontade, escolhem receber
apenas influências malfazejas, repelindo quaisquer energias
benéficas.

É assim que o mal pode preponderar no mundo: Tudo fica

dependendo de nossas próprias inclinações. Não existe um
poderoso Satanás dizendo: "Fiat malum!", a não ser nosso
mais recôndito íntimo. O mal é sempre opcional.

Isso me lembra do capítulo 22, cujo títíulo, "Dois perdidos

numa noite escura", faz pensar no chavão, muito utilizado no
cinema americano, em que o espírito dos que morrem ficam
presos numa dimensão intermediária entre dois mundos,
abandonados à própria sorte. Mas não é nada disto, essa
desorientação citada no conto é provisória e é muito comum
nos recém-desencarnados, mas não se fica assim por muito
tempo, existem agrupamentos de espíritos esclarecidos que
os procuram pra prestar-lhes assistência.

O título do capítulo 22 é, na verdade, uma referência à peça

teatral "Dois perdidos numa noite suja", obra do autor, ator e
diretor Plínio Marcos, que desencarnou em 29 de novembro
de 1999. Com isso rendia também minha homenagem a
esse grande artista.

Pensando ter sanado as principais dúvidas que pudessem

surgir na mente dos (poucos) leitores deste conto, encerro
esta pequenina série.

Abraço do tesco.

3 comentários:

Yvonne disse...

Tesco, muito bons os seus esclarecimentos. Já tinha uma pequena ideia do que você escreveu neste post e agora ficou melhor ainda. Espero estar acompanhada de bons espíritos do meu lado.
Beijotescas

Anônimo disse...

Lembro uma frase: O essencial é invisivel aos olhos..
seria?
muito bem colocada a questão "Não é a circunstância de não
estar visível que torna um espírito ausente".


hiscla

Luma Rosa disse...

Bem ou mal, tudo está dentro de nós e nos cabe escolher e alimentar o lado que queremos.

Tesco, o natal se foi e venho somar um pouquinho do meu espírito natalino com o seu, desejando que o próximo ano, seja mais pleno de alegrias e realizações!

Feliz 2012!!
Beijus,