segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
SEX AND THE CITY
Não assisti a nenhum dos episódios da série
‘Sex and the city’, por isso resolvi ler o livro
que originou a série.
Ainda bem que não vi nenhum dos episódios:
Acho que correria o risco de morrer de tédio!
O livro é uma série de crônicas sobre
relacionamentos, ou a falta deles, de pessoas
que moram na cidade de New York, e o que,
em princípio, se mostraria um prato cheio para
situações insólitas, mostra-se como um
relatório sobre... Nada!
A tônica é de pessoas vazias, com interesses
somente no dia-a-dia, sem comprometimento
com assuntos espirituais, ou mesmo culturais.
Sorte minha que não sou produtor de televisão.
Perderia a oportunidade de produzir uma série
consagrada pelos números de audiência. Mas
não vi nada no livro que me atraísse, nem de
situações nem de personagens.
Sei que estou ficando velho...
- Agora falou certo, tesco!
(não ouvi nada!)... e meus conceitos estão
ficando defasados. Pra vocês perceberem...
- Já percebemos!
...ainda sou do tempo em que apenas a
convivência com parentes, amigos e vizinhos,
era chamada de relacionamento. Na verdade,
essa mudança semântica não é de muito
tempo.
- É desde o Jurássico!
Acho que é coisa dos anos 70.
Já as “Guerras eróticas” não são tão eróticas
quanto o esperado. São estudos psicológicos
dos conflitos afetivos, principalmente entre
cônjuges ou amantes. Mas, acredito que a
psicologia perde muito quando não envolve a
questão da transcendência das circunstâncias
cotidianas.
- Será que ele disse alguma coisa que se
entenda?
Freud introduziu grande avanço nas ciências
psicológicas quando fez retroceder as causas
de problemas psíquicos atuais à infância dos
pacientes.
- Isso todo mundo sabe!
Jung, ao não aceitar como causa única a
existência de traumas sexuais, também deu
grande contribuição, abrindo caminho para
outro tipo de causas e para a aceitação do
espírito.
- Será?
Mas esses avanços não são suficientes e o
trabalho de pesquisadores como Brian Weiss,
Roger Woolger e Yonassan Gershom, por
exemplo, é essencial no desenvolvimento de
uma psicologia mais abrangente, que aceite o
ser humano como uma grande integração de
conceitos.
- Conheço ninguém daí.
Essa nova psicologia também é aplicável em
situações mais prosaicas, como conflitos em
relacionamentos entre cônjuges ou amantes.
Isto, porém, não quer dizer que os livros postos
no Sortesco 08 não sejam bons livros. Apenas
diz que eu não gostei dos livros, o que não quer
dizer muira coisa.
- Segundo acerto seu!
O que posso dizer, sem nenhuma sombra de
erro, é que existe muita gente chata por aqui!
- Que quer dizer com...
Abraço do tesco.
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4 comentários:
Eu quase que poderia passar por esse chato. Quase! :-)
Se sabe que esse "monólogo" está dando um que de interessante no blog.
Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.
Adorei o que disse, ainda mais quando percebo a solidez dos seus valores e o quão rico é o Ser que habita você. Quanto a envelhecer, você envelhece mesmo, tal como eu, mas envelhecemos como vinho, não? (deus me livre de envelhecer como vinagre)rsr
Clarice
Ok, pode achar graça do meu comentário, mas é o que penso!
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