TRADUTOR

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O PEQUENO PRÍNCIPE


Assisti ao filme "O pequeno príncipe" outro dia,
é um filme de 1974 e transcrição bem
aproximada do livro homônimo de Antoine de
Saint-Exupéry.. Já tinha assistido grande parte,
agora assisti completo.

Além das clássicas citações:
"O essencial é invisível aos olhos" (nunca muito
citada), e "Você fica eternamente responsável por
aquilo que cativa" (citada demais para meu gosto

- não concordo com ela), verifiquei que existe
uma frase do Príncipe que nunca é citada,
embora contenha muita sabedoria.

O Príncipe deseja voltar ao seu asteróide e a

serpente oferece-se para ajudar: Com uma
picada sua ele iria viajar rapidamente pra sua
casa.

O que aparenta ser uma sacanagem da serpente,
parece ser, na verdade, a pura verdade. Ele
deixa-se picar pela serpente e seu corpo
começa a morrer.

Quando é encontrado pelo piloto, ainda vive.
Este, ao ser informado do episódio, pensa como
a maioria, que foi um truque da serpente, e fica
triste com a futura morte do Príncipe.


O Príncipe então tenta consolá-lo dizendo acerca
de seu corpo: "É apenas uma casca velha! Casca
velha não gera pena, não é?".

Nós, ao contrario do pequeno príncipe, sentimos
profunda tristeza pelas “cascas velhas”.

Agimos como se o corpo fosse a essência das
pessoas. Como se toda a sabedoria, toda a fé,
toda a experiência da pessoa, estivesse
unicamente localizada no corpo dela.

Não concordo com esse ponto de vista. O corpo
físico é muito importante na vida, evidentemente,
mas não pode ser o autor da mente de um ser
humano. O cérebro não é o gerador dos

pensamentos, apenas o condutor deles.

Assim os muitos fatos sobre consciência fora do
corpo físico indicam. Assim a maior parte da
humanidade intui, a maioria das religiões – e a
maioria da humanidade crê em religiões - é
espiritualista.

Mesmo assim choramos sobre “cascas velhas”,
o que não deixa de ser uma característica
humana. E assim continuaremos a fazer por

longo tempo, até nos conscientizarmos de que
o período de vida terrestre é muito curto e muito
pouca coisa diante do conjunto do que temos
pela frente.


Abraço do tesco.

8 comentários:

hiscla disse...

Meu caro Tesco, a maioria de nos só acredita naquilo que vê e pode tocar. Por exemplo, Voce crê na Xuxa? rsr.
Ainda falta muito pra gente perceber o mundo invisível como real, e nesse caso, a casca velha e o elemento de certeza da existência, pode-se ver , pode-se tocar.
Mas os anos ensinam a cultivar alem da velha casca, apesar de nao despreza-la.
E, qto ao filme, claro que esses sempre perdem para os escritos originais. Assim como o Batmam perdeu a vez para o Curinga.Penso não ser comum o vilão superar o herói...
(meu escrito ta parecendo o samba do criolo doido, tem de tudo, mas assim e)
Abraços
beijao.

Daniel Savio disse...

Choramos por ser materiais demais, pois senão fossemos, o mundo estaria bem melhor...

Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.

Claudio Costa disse...

Muito legal sua reflexão a partir do livro do Éxupèry. Li-o na juventude e nunca me esqueci de suas mensagens. Às vezes é muito criticado, parece piegas, mas o Autor era muito culto, interessante e aventureiro. Valeu a lembrança, Tesco.

Anônimo disse...

ram ram.. acho que esse novo sortesco deve ter sido influenciado por uma conversa no final de semana hein... hauhauhauhau...hum!
Mudando de assunto, sobre o pequeno príncipe, eu acho que já vi partes num desenho ou li um pouco sobre, mas nunca por completo também. Mas agora que estou me aprofundando nos assuntos importantes para nossa vida, achei interessante essas frases citadas do livro. E talvez será um próximo livro a se lido por mim. ^^ hihi Abraços papi! ^^ DEISE

UrbAnna disse...

Tesco,
Perdoe-me pela ausência, mas o "meu pequeno príncipe" não me dá trégua. Ainda mais que eu voltei a trabalhar há mais de um mês, então quando me sobra um tempinho eu aproveito para dormir (coisa rara ultimamente).
Gosto muito das mensagens contidas no livro. Lembro de, na minha infância, assistir a alguns episódios de um desenho baseado no Pequeno Príncipe, poderiam passar novamente este desenho, gostaria que meu filho assistisse.
Beijo

Yvonne disse...

Tesco, adoro esse livro e vez por outra, eu torno a ler.
Beijocas

Anônimo disse...

Grande Tesco,
Há quanto tempo... Tenho andado ocupado demais, inclusive com a "casca velha" do meu pai. Ele morreu no dia 29 de setembro e senti muito. Confesso que fiquei surpreso com esse seu post. Primeiro porque pensava que vc era materialista. Segundo por que, embora eu não seja materialista, considero a vida terrena, a única que conheço, como uma experiência muito interessante. Não conheço e = me desculpem os mais crentes - não acredito que ninguém conheça a vida pós morte. Não acredito em reencarnação e acho, perdoem o meu excesso de franqueza, bobagem as premissas do espiritismo. Não pensem que não respeito as religiões. Digo isso por que frequentei uma entidade espirita, tive aulas e achei tudo tão absurdo, tão louco, que fique pasmo como tanta gente leva aquilo tudo tão a sério. Tem alguns que acreditam se tratar de ciência, mas não tem nada de ciência. No mais, tudo são coisas... Abraços a você e a todos e me desculpem pelo desabafo.

Magna Santos disse...

Que bom podermos refletir sobre a essência verdadeira de todos nós! Certamente uma reflexão maior nos daria a dimensão do quanto perdemos quando apenas enxergamos as cascas velhas. Além de seu texto, chamou-me a atenção os comentários, sobretudo, o ultimo. E como sugestão, encaminho, a quem interessar, o link para uma matéria apresentado no globo repórter de 13.09.2002 sobre mediunidade. Gostei demais do programa, pois trazia uma abordagem não religiosa, o que lhe coloca com mais isenção. A ciência já procura estudar sim fenômenos antes tidos como sobrenaturais ou ilusórios. A matéria, abordando a reencarnação, vai falar sobre uma experiência feita na Escola Paulista de Medicina, embora no site ela não fale isso, mas lembro muito bem. Vai aí aos interessados:
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-43-2-1103,00.html
Um abraço.
Magna