terça-feira, 17 de novembro de 2009
"DIÁLOGO"
Não anotei o jornal de onde retirei essa relíquia,
há uns dez anos atrás, mas ela ilustra bem o tipo
de diálogo que, infelizmente, ainda predomina no
mundo, principalmente entre as nações:
Cada um fala sua linguagem e entende o que
quer ouvir da fala do outro.
EM UMA TABERNA
O Rouxinou de 14.04.1918
Francez (vendo uma porção de castanhas):
- Comment s'apelle ça?
Taverneiro:
- Come-se com sal, mas não se pela, quebra-se.
Francez:
- Comment?
Taverneiro:
- Sim, com a mão ou com outra coisa qualquer.
Francez (aborrecido):
- Je ne comprend pas de tout.
Taverneiro:
- Não precisa comprar tudo, leve as que quizer.
Francez (retirando-se):
- Je ne comprend pas.
Taverneiro:
- Pois se não queria comprar não viesse cá
me aborrecer!
No mundo atual não se trata de ignorância pura e
simples,como na anedota acima, é antes uma
questão de má-vontade. Pensa-se somente nos
interesses pessoais / nacionais, sem levar em
conta as necessidades da outra parte.
Por exemplo, quando a Bolívia nacionalizou suas
reservas de petróleo, muita gente no Brasil pensou:
"Tem é que mandar o Exército pra lá e mostar
a esses índios bestas, qual é o seu lugar!".
Mas a realidade deve ser outra, temos que pesar
as consequências de nossos atos e procurar
agir com mais humanidade.
Porque senão, continuando a irracionalidade e
intolerância que campeiam, ocorrerá o que
Gandhi falou:
"Olho por olho... o mundo acabará cego!".
Abraço do tesco!
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Um comentário:
Será que realmente eles queriam realmente um dialogo?
Estou pensando na reunião dos paises que iria acontecer na Europa para estes dias, que o pessoal acabou meio que dando para trás...
Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.
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