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domingo, 31 de março de 2013

VOLTAR A SER FELIZ?


Posso estar errado, mas essas mensagens dizendo que o
passado é que era bom, não me sensibilizam. Todas labutam
num erro crasso: Frisam que os crimes e dificuldades de hoje,
não existiam no passado. É mais do que engano, é jogar areia
nos olhos.

Matar pais não era tão incomum quanto se propaga: Nero
matou a mãe e a esposa grávida.

Um cidadão romano tinha o direito de assassinar seus filhos
sem nenhum problema legal. Aliás, matar não era tão
complicado, até o século 19 o duelo era legal.

Não se pode dizer que ir ao estádio para assistir à luta de
gladiadores ou a escravos serem devorados por feras era
coisa de gente bárbara. Era comum, creio que mesmo no
século 20, execução pública de 'criminosos', na forca ou
no garrote vil.

E quando foi que crianças tiveram direitos?
Eu mesmo, ao interromper meu pai numa explicação sobre
mostrador de relógio, levei bruta tapa na boca.
Criança sempre foi obrigada a trabalhar, afinal não queriam
deixar de comer.

"Os ladrões tinham aparência de ladrões":
Coitados! Que outra aparência poderiam ter?
Esquecem de dizer que os demais pobres, porém, também
tinham aparência de ladrões. As pessoas eram julgadas pelas
roupas. Um 'Visconde' usando roupas comuns? Jamais!
Como entrar num teatro para assistir uma ópera sem casaca?

"Responder mal a uma autoridade era impensável!"
Sim, mas não por educação ou respeito.
É que o arbítrio e o abuso da autoridade sempre foram regra
no passado. Ninguém pense que foi só no período do "Terror"
após a Revolução Francesa. Sempre foi assim. Nem pobre
nem nobre tinha assegurada a inviolabilidade de direitos.

"As 'Blitz' são abuso de autoridade"
Certamente! O que nos interessa é 'voar' a 140, os pedestres,
que só nos atrapalham, que se danem! Serão atropelados, ora.

Os direitos humanos sempre são criticados por essa turma.
"Afinal, por que dar direitos a esse pessoal 'da favela'?
Quem tem que ter direitos é quem paga imposto."
Esquecem (fingem que esquecem) que quem mais paga
imposto (não, não é imposto de renda, é o imposto embutido
em tudo), é quem menos tem direitos.

Ladrões de terno e gravata? Que coisa absurda!
Mas não foram os ladrões de galinha que mudaram de roupa.
É a própria 'elite' que sempre fez porcaria e agora está
desmascarada.

O 'background' desse tipo de mensagem se aclara quando
se lê:
"Quero calar a boca de quem diz: "a nível de", "enquanto
pessoa". O que interessa não é ensinar a essas pessoas,
mas calar sua boca. Diversidade de entendimento ou de
expressão não tem vez.

"Que todos sejam como nós".
"Vamos voltar a ser 'gente'?".
Ou seja, quem tem dinheiro e pode ter 'Classe', sobrevive.
A macacada que se vire... pra lá!

Que o Jessier Quirino (que certamente não pensa assim,
entra na crônica só por causa do tema de sua bela poesia)
"vá-se embora pro passado" sozinho, eu fico. 'Desparodiando'
(existe uma coisa dessa?) Garrastazu Médci, eu digo:
Homem do meu tempo, NÃO tenho pressa.

Fico com a legislação, mesmo incipiente, que reconhece os
direitos dos menos favorecidos economicamente. Estão aos
poucos reconhecendo que todos somos irmanados pela
própria natureza.

O poeta (Ataulfo Alves) disse: "Ai, meu Deus! Que bom seria
que voltasse a escravidão!", mas era uma metáfora, afinal ele
era negro. Mas essa "elite" que quer voltar ao passado não
quer ver metáforas não, Quer os "bons tempos" da escravidão
mesmo, não só dos negros, como de todos os pobres, que,
se não sofriam as dores da escravidão física, não tinham
nenhuma aspiração `alforria nenhuma.

- Você está cada vez mais revoltado, tesco. Acalme-se, ou
termina como Nietzsche!

Não, não, pro passado eu não vou! Não vou! Não vou...

- Pessoal, vou dar um banho de água fria nele.
Até a próxima.

SORTESCO 248

TRANSFORMANDO
SUOR EM OURO
de BERNARDINHO

Autobiografia despotiva do vitorioso
trenador de vólei brasileiro. Destaca
suas dficuldades e, ao mesmo tempo,
sua tenacidade (nada se faz sem isso),
em permanecer atuando nesse esporte.
Pode ser visualizado também como um
livro de autoajuda, pois, uma das

funções de treinador é incentivar.

INSCREVA-SE ASSIM:

Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 06/04/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.

sábado, 30 de março de 2013

SORTESCO 247 - RESULTADO

Na extração de hoje da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 61,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
MAGNA!
Parabéns!

sábado, 23 de março de 2013

O SÉCULO DA GENTE - 83

"Um menininho ficou inquieto
durante o sermão.
Virou-se para a mãe e perguntou:
- Mãe, se a gente der o dinheiro agora,
eles deixam a gente ir embora?"
(Compilado por Marion Kaplinsky
em "1001 razões para você sorrir")

SORTESCO 247

SAGARANA
de GUIMARÃES ROSA

É uma série de nove contos ambientados
nos sertões de Minas Gerais. Neles são
descritos os costumes de suas gentes e
suas relações sociais de uma forma "por
dentro", onde o leitor é inserido no
ambiente, e vai assimilando, aos poucos
esses costumes. Tem altos e baixos,
mas é uma obra que se deve conhecer.
Não, necessariamente, gostar.


INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar isto sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 30/03/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.

sexta-feira, 22 de março de 2013

"ELE VOLTOU..."

E eu nem sou boêmio! Rerrerré!
Mas o modem foi trocado e, talvez,
o acesso fique mais estável.

Boa sorte pro blog!

SORTESCO 246 - RESULTADO

Na extração de 16/03 da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio foi 86,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
ERIKA!
Parabéns!

domingo, 10 de março de 2013

NIETZSCHE


Caí na grande asneira de ler outra obra de Nietzsche.
Sim, eu também cometo asneiras.


- Por que asneira, tesco? Nietzsche é um filósofo consagrado.

Consagrado, com certeza é, mas filósofo, e sagrado
principalmente, isso é exagero dos que não entendem a sua
escrita.


- Outra vez você vai contra a maioria, tesco.

Sim, e neste caso, dou graças a Deus, por não comungar com
a maioria. Nietzsche é abominável em todos os sentidos. Ao
contrário de Voltaire, que visava desconstruir uma situação
dominante  extremamente injusta e irracional, Nietzsche
exercita seu desejo de destruir, mas sem nada de benévolo
em vista. Quer dizer, benévolo até que  tinha, mas só para si
e sua "casta", os outros eram "má casta".


- Mas que leitura foi essa, que lhe despertou tanto furor?

Na verdade, reacendeu, eu já havia lido "O anticristo", e já
tinha sorvido minha dose de asco pela "filosofia" do rapaz.
Agora li "Assim falava Zaratustra", ou "Assim falou Zaratustra",
como preferem outros.


- E o que falou Zaratustra, que lhe doeu tanto?

O Zaratustra de Nietzsche, na verdade, acredito que nada tem
em comum com o (ou os) Zaratustra histórico. O personagem
nietzscheano é um indivíduo anti-social, que blatera contra o
Estado, contra o comunismo, contra o ensinameno de Jesus,
contra os "virtuosos", aos quais considera todos hipócritas,
contra os "sábios", que considera como desservindo o povo,
contra...


- Chega! Assim você vai escrever o livro de novo.

É provável. Esse Zaratustra era contrário à quase tudo, creio
que refletindo a visão de Nietzsche ante o mundo.
Ele fala mal de tanta coisa que, a única coisa que me lembro
de que ele fala favoravelmente, é a guerra!
Decididamente belicista, sem metáforas:

"Deveis amar a paz como um meio de novas guerras, e mais
a curta paz do que a prolongada.
Não vos aconselho o trabalho, mas a luta. Não vos aconselho
a paz, mas a vitória. Seja o vosso trabalho uma luta!
Seja vossa paz uma vitória!
Não é possível estar calado e permanecer tranqüilo senão
quando se têm flechas no arco; a não ser assim, questiona-se.
Seja a vossa paz uma vitória!
Dizeis que a boa causa é a que santifica também a guerra?
Eu vos digo: a boa guerra é a que santifica todas as coisas.
A guerra e o valor têm feito mais coisas grandes do que o

amor do próximo. Não foi a vossa piedade mas a vossa
bravura que até hoje salvou os náufragos.".
(Primeira parte - "Da Guerra e dos Guerreiros").


- É, apreciador da guerra mesmo, pelo menos o Zaratustra.


Mas este é, claramente, um "alter-ego" do próprio Nietzsche,
em total desacordo com os registros historicos, cita ndo
eventos futuros como se fossem passados:


"Em verdade, morreu demasiado cedo aquele hebreu a quem
honram os pregadores da morte lenta, e para muitos foi uma
fatalidade ele morrer cedo demais.
Esse Jesus hebreu só conhecia ainda as lágrimas e a tristeza
do hebreu, juntamente com o ódio dos bons e dos justos; por
isso o acometeu o desejo da morte.
Por que não ficou ele no desterto, longe dos bons e dos
justos?
Talvez houvesse aprendido a viver e a amar a terra e também
o riso!
Crede-me, meus irmãos! Morreu cedo demais! retratar-se-ia

da sua doutrina se tivesse vivido até minha idade!
Era bastante nobre para se retratar!".
(Segunda parte, "Da morte livre"). 


- Verdade, nada a ver com sincronia.

Também se expressa anti-fraternalmente:

"Acaso vos aconselho o amor ao próximo?
Antes vos aconselho a fuga do "próximo" e o amor ao remoto!".
(Primeira parte - "Do Amor ao Próximo").


E francamente contraditório:

"No entanto, que te dizia um dia Zaratustra? Que os poetas
mentem demais? Zaratustra, contudo, também é poeta.
Julgas então que eu falava verdade? Por que julgas isso?"
(Segunda parte - "Dos poetas").


Além de disparar afirmações sem nenhuma argumentação:

"Deus é uma conjectura; O imutável é apenas um símbolo!
[...]
"Se existissem deuses como poderia eu suportar não ser

um deus?! Por conseguinte, não há deuses." 
(Segunda parte, "Nas ilhas bem-aventuradas").


Só posso concluir que essa obra de Nietzsche, que nada
tem de filosófica,  não é poesia nem conto. Sua leitura é

uma grande perda de tempo. Bobagem pura!
Recomendo: Evitem-na!

Abraço do tesco.

SORTESCO 246

Obras de
JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS
Lvros em formato bolso


O MEU PÉ DE LARANJA
LIMA
Amplamente conhecida em todo o
Brasil, conta a históra do menino Zezé
e seu confidente, um pé de laranja.
Zezé tem um irmão mais novo e três
irmãs "grandes", mas passa a conhecer
a solidariedade, o companheirismo e a
ternura, através de um caixeiro-viajante
português. A obra ja foi transformada
em filme e telenovelas de sucesso.

 

CORAÇÃO DE VIDRO
Há quem ache que hstória sobre criança
é história para criança, e muitas vezes
o é. Porém, muitas vezes também, são
coisas agradáveis de ler, afinal
sempre fomos crianças.

 


DOIDÃO
Aqui já não há mais crianças (pelo menos
é o que eles pensam) pois enveredamos
pelo mundo dos adolescentes. Zé Mauro
conta coisas inspiradas na sua vivência
de adolescente em Natal, RN.

 


INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 16/03/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.

sábado, 9 de março de 2013

SORTESCO 245 - RESULTADO

Na extração de hoje da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 78,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
JAQUICELI!
Parabéns!

domingo, 3 de março de 2013

PROTESTANDO

RUMI

Terminei de ler o livro de Rumi, que está no sortesco 245, em
dezembro passado e considero os poemas admiráveis. Porém,
no final de cada um, quando Rumi atribui todas as virtudes e
qualidades a Shams de Tabriz, achei que tudo se torna
estapafúrdio!


A atribuição de todas as qualidades a outro ser humano é
inteligível e admissível quando o poeta é um jovem de nos
seus 20 anos, mas num teólogo de mais de 40, é contraditório:
São principalmente estes que já perceberam que tudo no
mundo é transitório e efêmero.


Esta mesma impressão eu transmiti a Laura, no blog
"Leituras de Laura", 
(infelizmente demora para carregar a
página), onde a blogueira havia acabado de ler o mesmo livro
e expunha sua resenha, elogiando o livro.
Isso pode ser visto acessando-se:
http://leiturasdelaura.blogspot.com.br/2012/12/poemas-misticos.html

Ela respondeu ao meu comentário, dizendo que:
"...é preciso entender que como sufi Rumi não vê Shams
apenas como outro ser humano notável, ele é uma forma de
entrar em contato com Deus, assim como Rumi o é para os
seus discípulos, assim como outros mestres são para outras
pessoas".


Tudo bem, isso é verdade. Afinal são poemas místicos,
não é mesmo?
Mas não pude deixar de notar a efemeridade atribuída aos
versos, no poema "[O pão do meu verso]" (os colchetes
identificam título dado pelo tradutor, Rumi não pôs títulos
nos poemas).


[O PÃO DO MEU VERSO]

Meu verso é como o pão do Egito:
a noite passa sobre ele e já não podes mais comê-lo.


Devora-o enquanto está fresco,
antes que o recubra a poeira do deserto.


Seu lugar é o clma cálido do coração,
ele não sobrevive ao gelo deste mundo.


É como um peixe na terra seca:
estremece por um instante e logo perece.


Se queres comê-lo e o imaginas fresco,
terás de invocar muitos ídolos.


O que agora bebes é tão somente tua imaginação.
Isto não é uma ilusão, companheiro!


----------------

Eu, que não sou místico nem nada, não entendo a relatividade
dos versos do poeta, e apenas alcanço alguma coisa da poesia
romântica do século 19 e início do século 20. Minha
'sensibilidade' ficou chocada (e revoltada) com essa
fugacidade atribuída pelo poeta a seus versos.


Consequentemente, tentei compor um soneto refutando essa
fugacidade da poesia.

Infelizmente, não consegui acertar com a métrica desses
versos e mesmo o sentido da 'coisa' é desconjuntado.
Mas foi só o que me veio â mente. Vejam o "monstro":


RENOVANDO

Se o verso de Rumi é como pão,
De preferência a ser comido fresco,
Meu verso, qual vinho do coração
Quanto mais velho mais dará refresco.


Você que nunca leu um verso meu,
Não vê o transbordar de alegria,
Como Sol ao romper de um novo dia
Trazendo liberdade a Prometeu?


Doce encanto traz agora esse meu verso,
Inebriando como taça de sucesso,
O coração que se aqui renova.


Não quero desde já prometer nada,
Mas receber o golpe da enxada
É o passo pra ser fértil em toda prova.


----------------------

Bem, meus versos não rivalizam com os de Rumi, claro,
e vocês devem tentar a vitória no sortesco.
Mas, de qualquer forma lancei meu protesto.
Risos.


Abraço do tesco.

SORTESCO 245

POEMAS MÍSTICOS
(DIVAN DE SHAMS DE TABRIZ)
de JALAL UD-DIN RUMI

Rumi foi um teólogo e poeta sufi persa do
século 13. É considerado um dos maiores,
(se não o maior) poetas místicos do mundo,
ao lado de Juan de la Cruz, Omar Khayam,

Teresa de Ávila, Hafiz,  e outros. A maior
parte de sua obra poética é o divan (termo
persa para coleção de poemas de um
autor) traduzido neste livro. Este exemplar é uma doação
do Chico.
Obrigado, Chicão!  

INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar isto sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 09/03/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio
.

sábado, 2 de março de 2013

SORTESCO 244 - RESULTADO

Na extração de hoje da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 74,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
ERIKA!
Parabéns!