CAMINHANDO

CAMINHANDO

Há medo de caminhar

Na direção do futuro 

Parece ser algo esscuro

Mas pode ser bem seguro

O negócio é pesquisar

Que se vai perdendo medo

Desvendando o segredo

E lá chegando mais cedo! 

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NA ESPREITA

NA ESPREITA

Se olha por trás da porta

Com olhar desconfiado

Já foi, talvez, maltratado

Ou vê o que não suporta

O cão tem sexto-sentido

Se não defende o tutor

Com toda raça e vigor

Evita ser atingido! 

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ALIMENTO

ALIMENTO

Tesouro alimentar

 Tem um belo visual 

Come artificial

Quem se deixa enganar

Estrogonofe, lasanha

Mousse, rocambole, crepe 

O apetite assanha

Mas são, de fato, estepe

O que nutre com certeza 

São as cores e a pureza! 

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AMOR É DEUS

AMOR É DEUS

Ousas dizer "Deus castiga"?

Praticas contradição

Isso é pura intriga

Deus é todo compaixão

Não se zanga, não se ira

Infinito coração

Em demônio não se vira

Avistando imperfeição! 

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DEGRAUS DE BARRO 2

DEGRAUS DE BARRO 2

No ano cinquenta e nove

Naquela festa profana

A multidão se comove

Em correria insana

Disparar de 

botijão 

De encher balão de festa 

Foi como tiro em salão 

Aí a coisa não presta

Com várias perdas humanas

A festa degringolou

Naquela mesma semana 

Só um acordo rolou

E não houve mais socorro 

Do pátio o parque  saiu 

Descendo pro pé do morro 

No ano que se seguiu! 

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DEGRAUS DE BARRO 1

DEGRAUS DE BARRO 1

A Ladeira do Apique

No Morro da Conceição

Subi uma vez!

— Explique!

Não era calçada não

No ano cinquenta e oito 

Minha mãe que me levou

Depois de comer biscoito

Lá em cima ela rezou

No pátio do monumento

Um parque de diversão

Às velhas no sentimento

Os jovens na expansão! 

(Morro da Conceição) 

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ACÚMULO

ACÚMULO

Estupidez  acumula?

Quisera dizer que não

Mas vendo tanta da mula

Mudo de opinião

O caso é sério, amigo 

Barremos este flagelo 

Não digas não é comigo 

Pois é geral o  perigo

Vivem mundo paralelo! 

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